sexta-feira, 14 de maio de 2021

APROFFESP & APROFFIB: Nota em apoio ao professor e deputado estadual Carlos Giannazi

 

           

                No último dia 08/05/21, Carlos Giannazi foi retirado abruptamente da Comissão para a Educação da ALESP pelo presidente da Casa, deputado Carlos Pignatari (PSDB), do mesmo partido de João Dória, numa atitude claramente autoritária de retaliação pela militância de oposição exercida há 16 anos pelo deputado do PSOL, inclusive como membro da referida Comissão.

            O deputado Carlos Giannazi é professor, diretor de escola pública, mestre em educação, possui um longo histórico de lutas na área, foi o deputado mais votado da oposição nas duas últimas eleições e o terceiro mais votado em 2018. Seu mandato possui representatividade em todo o estado, um mandato coletivo que sempre atuou em defesa da educação pública, esteve ao lado dos profissionais da educação, que fiscaliza o Poder Executivo, fazendo críticas ao governo tucano e denunciando a falta de uma política educacional que de fato valorize a escola pública e os profissionais da educação.

            A representatividade de seu mandato é incontestável, tendo sido o deputado de oposição mais votado nas últimas eleições e o terceiro mais votado dentre todos/as os eleitos/as. Não há dúvidas de que se trata de perseguição política, uma retaliação covarde ao mandato do incansável lutador, deputado e professor Carlos Giannazi. Ao fazer isso, o deputado Carlão Pignatari mostra a importância e a relevância do mandato de Giannazi e o medo do governo de sua atuação aguerrida em defesa da educação pública e dos direitos dos trabalhadores da educação em nosso Estado. É lamentável que isso esteja acontecendo, o que mostra uma tentativa baixa de calar o PSOL e os que lutam pela educação na maior casa legislativa da América Latina.

            Cumpre ressaltar também que o professor e deputado Carlos Giannazi sempre esteve presente em nossas lutas não só em defesa da educação pública e dos educadores de nosso Estado, mas também da luta dos educadores do Brasil contra os ataques do atual governo federal, cuja desvalorização e perseguição nunca foram tão brutais em nossa história.

            Repudiando a perseguição política contra o professor e deputado Carlos Giannazi  - PSOL/SP é que a APROFFESP, que sempre contou com o apoio do mandato deste deputado em suas lutas em favor da Filosofia e da Educação, vem aqui apoiar e exigir que o mesmo seja imediatamente reintegrado à Comissão de Educação da ALESP, em respeito à sua representatividade e à proporcionalidade a que tem direito o PSOL – Partido Socialismo e Liberdade que possui quatro deputados/a eleitos/as na última eleição estadual.

            #ForainimigosdaEducação!  #ForaBolsoDória!  #AbaixoaEscravidão!

 

São Paulo, 13 de maio de 2021.

DIRETORIA DA APROFFESP & APROFFIB


quarta-feira, 12 de maio de 2021

Carta aberta ao governo do Estado de São Paulo e aos deputados estaduais

 




ASSOCIAÇÃO DE PROFESSORES/AS DE FILOSOFIA E 

FILÓSOFOS/AS DO ESTADO DE SÃO PAULO

 



Prezados/as senhores/as autoridades de nosso Estado

Por “lockdown”, auxílio emergencial estadual e vacinação para todos/as!

 

            A pandemia de COVID-19 atinge sua pior fase no Brasil, atingindo mais 422 mil brasileiros e brasileiras mortos pelo vírus no país. A média de mortes tem batido recordes diários e atinge o assustador número de quase três mil pessoas mortas por dia. Cientistas afirmam que a forma mais eficaz de conter a capilaridade do vírus é praticando o “lockdown”, ao mesmo tempo em que devemos avançar com urgência na aplicação das vacinas num maior número possível de pessoas, e com auxilio emergencial complementar pelo governo do Estado em parceria com as prefeituras para socorrer a população carente, desempregada e faminta.

            Em todo país, o sistema de saúde entrou em colapso. Faltam leitos hospitalares, oxigênio, anestésicos, profissionais da saúde e acolhimento humano aos familiares em agonia, sem notícias dos internados. Não há mais capacidade de atender todos os doentes e muitos já morreram sufocados aguardando no corredor da morte uma vaga na UTI! Além da falta de leitos nas enfermarias e UTIs, começam a faltar profissionais especializados no atendimento emergencial, faltam também medicamentos e insumos básicos, o que agrava ainda mais a situação. A vacinação em massa, que poderia estar salvando milhares de vidas, continua sofrendo com a falta de gestão eficiente e responsável do (des) governo genocida de Jair Bolsonaro e a politização, por João Dória, do combate à pandemia através do “Boitantan” e sua Butanvac. Precisamos de vacinas já e não promessas eleitoreiras, sejam dos governos estaduais como do federal.

            Dirigido por um presidente negacionista e genocida, o país vive uma crise econômica, social e política sem precedentes. Essa crise atinge todos os estados, em especial o Estado de São Paulo; e por ser o Estado mais rico da federação, com a maior rede hospitalar, é inconcebível um número tão alto de infectados e mortos a ponto de contratarem transportes de estudantes para transportar corpos de vítimas da Covid-19. A cena de enterros noturnos nos cemitérios é triste e assustadora!

            A situação da população mais pobre do Estado é ainda mais grave. Mas, mesmo diante da crise sanitária e social, o governador Dória decidiu fechar programas sociais que contribuíam como renda para população; confisca também os rendimentos dos funcionários públicos aposentados, além de outras mazelas características da gestão do PSDB em nosso Estado e no país. Não podemos aceitar a destruição de políticas de assistência, dos direitos trabalhistas conquistados com muita luta em nossa história, ainda mais quando a população enfrente essa terrível pandemia.

            O negacionismo, o desemprego e a falta de uma renda mínima são catalisadores de uma tragédia social e humanitária em curso. É preciso organizar urgentemente ações em nível estadual, regional e municipal, pois com a suspenção do auxílio emergencial em janeiro deste ano e a retomada parcial agora no valor R$250,00 não retira milhões de brasileiros e brasileiras da miséria profunda em que se encontram, cuja reações serão imprevisíveis e catastróficas. Será que o (des) governo Bolsonaro está querendo um motivo para decretar medidas de exceção? Sabemos que isso é totalmente inviável, mas sabemos também que Bolsonaro apostar no caos desde o início ao negar o tempo todo a gravidade da pandemia, ter atitudes irresponsáveis que agravaram a situação e medidas que não foram tomadas a tempo para impedir o quadro a que chegamos com o colapso do sistema de saúde público e privado.

            O novo "auxílio” em média de R$250,00 que o governo federal propôs e o Congresso aprovou está muito aquém de garantir as condições mínimas de sobrevivência, para que a maioria da população consiga se proteger do vírus enquanto se mantém em isolamento; mesmo porque essa mísera importância só começa a ser paga agora em abril, sendo que milhões de brasileiros - homens, mulheres, crianças, idosos – já se encontram abaixo da linha da pobreza há muito tempo e já passa fome. E as campanhas de combate à fome não irão resolver este sério problema, apenas minimizá-lo!

            Tal aplicação da necropolítica como parte desse necrocapitalismo da exploração e da morte é uma ação abjeta de governantes genocidas que naturalizam o estado de barbárie que estamos vivendo. Investir no atendimento à saúde e na proteção social é um direito dos contribuintes e uma obrigação do Estado. Concomitantemente, acompanhamos a Assembleia legislativa gastando em propaganda num momento em que se alega fundamentalmente a escassez de recursos orçamentários.  O Executivo, o Judiciário e os deputados/as, vereadores/as, vivem num mundo nababesco, ignorando as populações periféricas, patrocinando, num conluio hipócrita, essa matança infindável. Tirem suas nádegas das cadeiras a façam alguma coisa de positiva para a população que os elegeram!

            No tocante à educação, a última muralha ética em defesa da vida, educadores ensinam e aprendem com as condições adversas dos educadores e educandos. Infelizmente, temos uma persona non grata na educação que é o secretário Rossieli Soares o qual em plena pandemia debocha da vida e do sofrimento alheios na medida em que toma medidas que empurram educadores, educandos e comunidade no tétrico corredor da morte que vem se abrindo no Estado de são Paulo. Devemos desenvolver uma campanha urgente pelo “Fora Rossieli”, inimigo da vida e da educação em nosso Estado. Conclamamos os educadores/as, estudantes e comunidade escolar para não permitir que façam ainda mais da educação um laboratório da morte. Somos pela vida em primeiro Lugar.

            Pelo exemplo de Platão e Marx, não podemos nos dar o luxo de ficarmos inertes em nosso mundinho, presos no fundo de uma caverna de ilusões e falsas seguranças, indiferentes a tudo e a todos. Precisamos lutar, organizar para transformar o mundo que herdamos e deixaremos para os que virão.

 

São Paulo, 10 de maio de 2021.

 

 

DIRETORIA DA APROFFESP (2018 – 2021)

 

Associação dos/as Professores/as de Filosofia e Filósofos/as do Estado de São Paulo

 

Presidente: Lúcia Martins Peixoto - Caieiras, SP

Vice-Presidente: Anízio Batista de Oliveira - J. Maria Estela, São Paulo, SP.

Secretário: Valmir João Schmitt - Jaraguá - São Paulo, SP.

Primeiro Secretário: Alvira Soares Reis -  V. Santa Teresa - São Paulo, SP

Tesoureiro:  Sônia Maria de Almeida – J. Vergueiro, Saúde, SP.

Primeiro Tesoureiro: José de Jesus Costa – Osasco, SP.

Diretor de Comunicação e Propaganda: Jadir Antônio da Silva – V. Mariana, SP.

Diretor Adjunto de Comunicação e Propaganda:  Marcos R. Ferreira – J. Guarani, São Paulo, SP.

Diretor de Políticas Pedagógicas: Francisco P. Greter – Lapa, São Paulo, SP.

Diretor Adjunto de Políticas Pedagógicas:  Ivo Lima dos Santos – V. Continental, São Paulo, SP.

Diretor Articulador das Ciências Humanas e Currículo: Ronaldo Gomes Neves - Diadema, SP.

Diretor de Relações Sociais e Movimentos Sindical: Aldo J. dos Santos – S. Bernardo do Campo, SP.

Diretor Organizativo da Capital:  Ocimar Freitas - Suzano – SP

Diretora Organizativa da Grande São Paulo:  Lúcia Ap. Denardi, São Bernardo do Campo, SP.

Diretor Organizativo do Interior: Ademir Alves de Lima - São José dos Campos, SP.

Diretor Adjunto Organizador do Interior: Odair Salomão, São José do Rio Preto, SP.

Diretor de Relações Acadêmicas: Marcos da Silva e Silva - Santo André, SP.

Diretora Adjunta de Relações Acadêmicas: Luanda G. dos Santos Julião – Sacomã, São Paulo, SP.

 

 

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quarta-feira, 28 de abril de 2021

Carta aberta ao governo do Estado de São Paulo e aos deputados estaduais da ALESP

   ASSOCIAÇÃO DE PROFESSORES/AS DE FILOSOFIA E 

FILÓSOFOS/AS DO ESTADO DE SÃO PAULO

 




Carta aberta ao governo do Estado de São Paulo

e aos deputados estaduais da ALESP


    Prezados/as senhores/as autoridades de nosso Estado

    Por “lockdown”, auxílio emergencial estadual e vacinação para todos/as!


    A pandemia de COVID-19 atinge sua pior fase no Brasil, atingindo mais 350 mil brasileiros e brasileiras mortos pelo vírus no país. A média de mortes tem batido recordes diários e atinge o assustador número de quase mais 4 mil pessoas mortas por dia. Cientistas afirmam que a forma mais eficaz de conter a capilaridade do vírus é praticando o “lockdown”, ao mesmo tempo em que devemos avançar com urgência na aplicação das vacinas num maior número possível de pessoas, e com auxilio emergencial complementar pelo governo do Estado em parceria com as prefeituras para socorrer a população carente, desempregada e faminta.

    Em todo país, o sistema de saúde entrou em colapso. Faltam leitos hospitalares, oxigênio, anestésicos, profissionais da saúde e acolhimento humano aos familiares em agonia, sem notícias dos internados. Não há mais capacidade de atender todos os doentes e muitos já morreram sufocados aguardando no corredor da morte uma vaga na UTI! Além da falta de leitos nas enfermarias e UTIs, começam a faltar profissionais especializados no atendimento emergencial, faltam também medicamentos e insumos básicos, o que agrava ainda mais a situação. A vacinação em massa, que poderia estar salvando milhares de vidas, continua sofrendo com a falta de gestão eficiente e responsável do (des) governo genocida de Jair Bolsonaro e a politização, por João Dória, do combate à pandemia através do “Boitantan” e sua Butanvac. Precisamos de vacinas já e não promessas eleitoreiras, sejam dos governos estaduais como do federal.

    Dirigido por um presidente negacionista e genocida, o país vive uma crise econômica, social e política sem precedentes. Essa crise atinge todos os estados, em especial o Estado de São Paulo; e por ser o Estado mais rico da federação, com a maior rede hospitalar, é inconcebível um número tão alto de infectados e mortos a ponto de contratarem transportes de estudantes para transportar corpos de vítimas da Covid-19. A cena de enterros noturnos nos cemitérios é triste e assustadora!

    A situação da população mais pobre do Estado é ainda mais grave. Mas, mesmo diante da crise sanitária e social, o governador Dória decidiu fechar programas sociais que contribuíam como renda para população; confisca também os rendimentos dos funcionários públicos aposentados, além de outras mazelas características da gestão do PSDB em nosso Estado e no país. Não podemos aceitar a destruição de políticas de assistência, dos direitos trabalhistas conquistados com muita luta em nossa história, ainda mais quando a população enfrente essa terrível pandemia.

    O negacionismo, o desemprego e a falta de uma renda mínima são catalisadores de uma tragédia social e humanitária em curso. É preciso organizar urgentemente ações em nível estadual, regional e municipal, pois com a suspenção do auxílio emergencial em janeiro deste ano e a retomada parcial agora no valor R$250,00 não retira milhões de brasileiros e brasileiras da miséria profunda em que se encontram, cuja reações serão imprevisíveis e catastróficas. Será que o (des) governo Bolsonaro está querendo um motivo para decretar medidas de exceção? Sabemos que isso é totalmente inviável, mas sabemos também que Bolsonaro apostar no caos desde o início ao negar o tempo todo a gravidade da pandemia, ter atitudes irresponsáveis que agravaram a situação e medidas que não foram tomadas a tempo para impedir o quadro a que chegamos com o colapso do sistema de saúde público e privado.

    O novo "auxílio” em média de R$250,00 que o governo federal propôs e o Congresso aprovou está muito aquém de garantir as condições mínimas de sobrevivência, para que a maioria da população consiga se proteger do vírus enquanto se mantém em isolamento; mesmo porque essa mísera importância só começa a ser paga agora em abril, sendo que milhões de brasileiros - homens, mulheres, crianças, idosos – já se encontram abaixo da linha da pobreza há muito tempo e já passa fome. E as campanhas de combate à fome não irão resolver este sério problema, apenas minimizá-lo!

    Tal aplicação da necropolítica como parte desse necrocapitalismo da exploração e da morte é uma ação abjeta de governantes genocidas que naturalizam o estado de barbárie que estamos vivendo. Investir no atendimento à saúde e na proteção social é um direito dos contribuintes e uma obrigação do Estado. Concomitantemente, acompanhamos a Assembleia legislativa gastando em propaganda num momento em que se alega fundamentalmente a escassez de recursos orçamentários. O Executivo, o Judiciário e os deputados/as, vereadores/as, vivem num mundo nababesco, ignorando as populações periféricas, patrocinando, num conluio hipócrita, essa matança infindável. Tirem suas nádegas das cadeiras a façam alguma coisa de positiva para a população que os elegeram!

    No tocante à educação, a última muralha ética em defesa da vida, educadores ensinam e aprendem com as condições adversas dos educadores e educandos. Infelizmente, temos uma persona non grata na educação que é o secretário Rossieli Soares o qual em plena pandemia debocha da vida e do sofrimento alheios na medida em que toma medidas que empurram educadores, educandos e comunidade no tétrico corredor da morte que vem se abrindo no Estado de são Paulo. Devemos desenvolver uma campanha urgente pelo “Fora Rossieli”, inimigo da vida e da educação em nosso Estado. Conclamamos os educadores/as, estudantes e comunidade escolar para não permitir que façam ainda mais da educação um laboratório da morte. Somos pela vida em primeiro Lugar.

    Pelo exemplo de Platão e Marx, não podemos nos dar o luxo de ficarmos inertes em nosso mundinho, presos no fundo de uma caverna de ilusões e falsas seguranças, indiferentes a tudo e a todos. Precisamos lutar, organizar para transformar o mundo que herdamos e deixaremos para os que virão.



São Paulo, 13 de abril de 2021.



DIRETORIA DA APROFFESP (2018 – 2021)

 

Associação dos/as Professores/as de Filosofia e Filósofos/as do Estado de São Paulo

Presidente: Lúcia Martins Peixoto - Caieiras, SP

Vice-Presidente: Anízio Batista de Oliveira - J. Maria Estela, São Paulo, SP.

Secretário: Valmir João Schmitt - Jaraguá - São Paulo, SP.

Primeiro Secretário: Alvira Soares Reis -  V. Santa Teresa - São Paulo, SP

Tesoureiro:  Sônia Maria de Almeida – J. Vergueiro, Saúde, SP.

Primeiro Tesoureiro: José de Jesus Costa – Osasco, SP.

Diretor de Comunicação e Propaganda: Jadir Antônio da Silva – V. Mariana, SP.

Diretor Adjunto de Comunicação e Propaganda:  Marcos R. Ferreira – J. Guarani, São Paulo, SP.

Diretor de Políticas Pedagógicas: Francisco P. Greter – Lapa, São Paulo, SP.

Diretor Adjunto de Políticas Pedagógicas:  Ivo Lima dos Santos – V. Continental, São Paulo, SP.

Diretor Articulador das Ciências Humanas e Currículo: Ronaldo Gomes Neves - Diadema, SP.

Diretor de Relações Sociais e Movimentos Sindical: Aldo J. dos Santos – S. Bernardo do Campo, SP.

Diretor Organizativo da Capital:  Ocimar Freitas - Suzano – SP

Diretora Organizativa da Grande São Paulo:  Lúcia Ap. Denardi, São Bernardo do Campo, SP.

Diretor Organizativo do Interior: Ademir Alves de Lima - São José dos Campos, SP.

Diretor Adjunto Organizador do Interior: Odair Salomão, São José do Rio Preto, SP.

Diretor de Relações Acadêmicas: Marcos da Silva e Silva - Santo André, SP.

Diretora Adjunta de Relações Acadêmicas: Luanda G. dos Santos Julião – Sacomã, São Paulo, SP.

 

 

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domingo, 20 de setembro de 2020

Repudiamos agressões aos professores e professoras: Bolsonaro agride professores em sua “live” diária!

Bolsonaro agride professores em sua “live” diária!


    O presidente Jair Bolsonaro, em sua "Live" de sexta-feira (18/09/2020), ataca os sindicatos dos professores/as e indiretamente fala que os/as professores não querem trabalhar, desconhecendo o funcionamento das entidades do magistério que democraticamente aprovam suas decisões em Assembleias soberanas. Ora, a maioria dos professores/as, bem como das famílias dos alunos, é contra a volta às aulas no atual estágio da pandemia do coronavírus no Brasil! Aliás, se o platô do contágio e das mortes tem permanecido num patamar elevadíssimo, com aproximadamente mil mortes diárias, colocando o Brasil em 2° lugar no ranking das mortes (com mais de 135.000 até ontem) entre todos os países do mundo, é justamente porque o governo federal e as atitudes negacionistas do próprio presidente têm dificultado o combate ao coronavírus; o Ministério da Saúde está no seu terceiro ministro, que foi efetivado nesta semana, tendo permanecido como interino durante três meses. E o que o senhor Pazuello fez durante esse tempo? Praticamente nada! Com Mandetta e Teich, Bolsonaro exigiu medidas contra as recomendações da OMS, como o uso da tal Cloroquina, atacava governadores e provocava aglomerações sem o uso de máscara. Ambos os ex-ministros não aceitaram essa medida e por isso o primeiro acabou demitido e o segundo pediu demissão depois de um mês no cargo; ambos eram médicos renomados. Já o general Pazuello faz tudo o que Bolsonaro quer, e por isso foi confirmado no cargo. Isto demonstra uma clara opção pela necropolítica do presidente, com a chancela institucional do cargo que ocupa, com a concordância de milhares de militares que foram contratos pelo governo e se locupletam em cargos alheios à sua função principal.

    Agora vem o presidente atacar os nossos sindicatos e a nós professores por que "não queremos trabalhar"? Por acaso não estamos trabalhando nessa pandemia, muitas vezes sem as mínimas condições e recursos? Por acaso somos vagabundos? Ora, vagabundo então é quem, durante vinte oito anos como parlamentar, nada de importante fez aprovar em benefício do povo brasileiro. Bolsonaro não tem moral para atacar os professores/as e nossas Associações, nem como presidente irresponsável, nem como parlamentar relapso que foi, nem como militar exonerado do Exército por organizar ações ao arrepio da lei! Expressamos aqui o nosso repúdio veemente contra mais esse ataque deste senhor que não honra o cargo que ocupa!!! 


São Paulo, 20 de setembro de 2020.

APROFFESP & APROFFIB

sábado, 5 de setembro de 2020

01 “LIVES NA LUTA” - O GOVERNO DÓRIA/ROSSIELI IMPLEMENTA A NECROPOLÍTICA

 Dia 07 de setembro - 17 horas! 


Participe da transmissão ao vivo (“live”) com professores/as da rede estadual sobre a tentativa de volta às aulas do governo João Dória/Rossieli Soares.

Nós, professores/as da APROFFESP & APROFFIB vamos participar de importante atividade no dia dos excluídos, e na data da Independência do Brasil, conversando sobre a situação da educação e da escola pública dentro do contexto da pandemia em nosso Estado, no Brasil e no mundo.

Sabemos que as tentativas de volta às aulas, inclusive com pressões e ofertas de bônus (“bônus funeral”) por parte do governo obedecem à lógica empresarial que pressiona João Dória a facilitar a retomada plena da economia, o que supõe fazer as crianças e adolescentes retomarem as aulas, não importando com a curva da pandemia que continua altíssima em número de novos casos e mortes! E todos sabemos que as escolas, principalmente as do Estado, não têm as mínimas condições de garantir o protocolo exigido pelas autoridades da Saúde. Todavia, em seu teatro aparentando seriedade, o governo Dória/Rossieli explica, fala bonito, fornece uma infinidade de dados e estatísticas, mas com um único objetivo: reabrir as escolas, pois esta é a lei do mercado: o lucro, ainda que vidas sejam ceifadas como as mais de 122 mil já o foram.

Vamos debater essas questões relacionadas à educação, como também o EaD, a retirada de direitos dos trabalhadores, dos funcionários públicos, dos aposentados, das subcategorias, da violência contra os excluídos, principalmente as mulheres e os negros das periferias, cortiços e “comunidades”!

Participarão desta atividade o Deputado Estadual do Psol Carlos Giannazi, Professore Aldo Santos na mediação dos trabalhos, Professor Dr. Marcos Silva, Professora Soninha, Professor Chico Gretter, professor Ocimar Freitas, Professor José de Jesus e Anísio Batista. A Aproffesp toma partido ao lado da vida, da educação e da dignidade humana.

Venham participar e conversar conosco neste dia 07 de setembro, 17 horas, para que realizemos de fato a real Independência do Brasil e dos/as brasileiros/as!

 APROFFESP/APROFFIB






quarta-feira, 5 de agosto de 2020

NOTA DA APROFFESP





ASSOCIAÇÃO DE PROFESSORES/AS DE FILOSOFIA E FILÓSOFOS/AS DO ESTADO DE SÃO PAULO





Nota contra as reformas  neotecnicistas do governo João Dória:
                      o ataque à Filosofia e ao Currículo formativo 

Uma escola em tempo integral não é o mesmo que uma escola de formação integral!


            O governo João Dória, como já era esperado, apresentou de forma autoritária várias reformas para a rede estadual de ensino e que poderão ter consequências funestas para a carreira dos professores, para a formação de nossos jovens e para o currículo em geral. A Filosofia, no rol das disciplinas formativas, certamente será uma das principais prejudicadas e nós da APROFFESP não poderíamos ficar calados; vejamos o que poderá acontecer.
            Com uma reforma denominada “Inova Educação”, há dois projetos que pretendem colocar em prática tais “inovações” através de duas vias: o PEI – Programa de Escola Integral e o “novotec”, com quatro modalidades. Esses projetos aparentemente novos não passam de novos nomes que são dados aos antigos objetivos dos governos tucanos que tentam implantar a sua política neoliberal e privatista dos espaços públicos, nesse caso, da escola pública paulista. A isto nós chamamos de “painel de velhas novidades”, parodiando a canção de Cazuza “O tempo não para” com a linda metáfora: “Eu vejo o futuro repetir o passado, eu vejo um museu de grandes novidades, o tempo não para, não para...”
            Quantas reformas o PSDB/PMDB vêm fazendo desde o início dos anos 90 – lembram da “Escola Padrão”, da “Progressão Continuada” = aprovação automática, das “Salas Ambientes da secretária Rose Neubauer??? O que melhorou na qualidade de ensino da escola pública? Houve melhoria na carreira e nos salários dos professores, funcionários, educadores em geral? Não, não houve, ao contrário, o que aconteceu foi uma piora e desvalorização crescente da carreira dos educadores e no aprendizado dos alunos/as da escola estadual. Por quê?
            Não houve melhora simplesmente porque os neoliberais não estão de fato preocupados com a melhoria da educação pública, nem com a carreira dos professores/as, pois suas preocupações são privatistas e voltadas para o mercado de trabalho e satisfação das necessidades imediatistas do mundo empresarial; e por isso mesmo sempre apostam no que denominamos neotecnicismo que tenta repetir como farsa as reformas do regime militar com a Lei 5.692/71, a mesma política que jogou a qualidade de ensino, a carreira e os salários dos/as professores/as aos níveis que vemos hoje, principalmente no Estado de São Paulo, o 18° pior salário do país, que não cumpre o 1/3 Jornada do Piso e não paga o PSPN, descumprindo a Lei federal implantada em 2009!
            Desta forma, elencamos aqui algumas críticas que apontam para os pontos negativos dos “novos” projetos do atual governo João Dória que nos colocam na resistência a essas reformas que são uma farsa bem arquitetada para terceirizar o currículo, as disciplinas e os espaços da escola pública, piorando ainda mais a qualidade do ensino e o aprendizado dos jovens:
- Ao oferecer um reajuste de 75% sobre o salário, é bom lembrar que isso não é incorporado e o professor/a perdem os benefícios que tem um cargo efetivo; perde-se também a estabilidade, ficando o educador à mercê de avaliações subjetivas de gestores alinhados com o governo;
- As escolas estão sucateadas e, mesmo com as promessas de melhorias na infraestrutura, não há garantias efetivas de que as escolas que optarem pelo PEI serão aparelhadas; basta ver as atuais escolas em tempo integral que continuam carentes dos recursos e infraestrutura necessária;
- Além da perda da estabilidade, haverá um desvio de função dos professores/as, que além do período de aulas também terá de acompanhar e orientar os/as alunos/as em suas atividades extraclasse;
- Com o “novotec”, haverá uma diminuição do tempo de aula (de 50 para 45 minutos) e no número de aulas da base comum, baixando de 30 para 26 aulas, prejudicando diretamente as disciplinas de Filosofia e Sociologia, que eram obrigatórias até a Lei N° 13.415/17 do “novo ensino médio” que eliminou numa canetada o Artigo 36 da LDB que havia sido reformulado. Aliás, é bom saber que, além de Língua Portuguesa e Matemática, nenhuma disciplina é agora obrigatória, o que fragiliza ainda mais a BNCC e a formação acadêmica dos/as alunos/as da escola pública, prejudicando diretamente os jovens mais carentes.
            Contra a imposição e o autoritarismo das reformas neoliberais e neotecnicistas de João Dória, contra os projetos do “Inova Educação”, o PEI e o NOVOTEC, pela autonomia das escolas, em defesa da Filosofia e do currículo formativo que garanta de fato uma educação integral aos jovens, a APROFFESP chama os/as professores/as de Filosofia e das demais disciplinas para continuarmos a luta por uma escola pública laica, gratuita e de qualidade de verdade!

DIRETORIA DA APROFFESP (2018 – 2021)

Presidenta: Lúcia Martins Peixoto - Caieiras, SP
Vice-Presidente: Anízio Batista de Oliveira - J. Maria Estela, São Paulo, SP.
Secretário: Valmir João Schmitt - Jaraguá - São Paulo, SP
Primeiro Secretário: Alvira Soares Rêis -  V. Santa Teresa - São Paulo, SP
Tesoureiro:  Sônia Maria de Almeida – J. Vergueiro, Saúde SP
Primeiro Tesoureiro: José de Jesus Costa – Osasco, SP
Diretor de Comunicação e Propaganda: Jadir Antônio da Silva – V. Mariana, SP.
Diretor Adjunto de Comunicação e Propaganda:  Marcos R. Ferreira – J. Guarani, São Paulo, SP
Diretor de Políticas Pedagógicas: Francisco P. Gretter – Lapa, São Paulo, SP.
Diretor Adjunto de Políticas Pedagógicas:  Ivo Lima dos Santos – V. Continental, São Paulo, SP
Diretor Articulador das Ciências Humanas e Currículo: Ronaldo Gomes Neves - Diadema,  SP
Diretor de Relações Sociais e Mov. Sindical: Aldo Josias dos Santos - São Bernardo do Campo, SP
Diretor Organizativo da Capital:  Ocimar Freitas - Suzano – SP
Diretora Organizativa da Grande São Paulo:  Lúcia Ap. Denardi, São Bernardo do Campo, SP.
Diretor Organizativo do Interior: Ademir Alves de Lima - São José dos Campos, SP
Diretor Adjunto Organizador do Interior: Odair Salomão, São José do Rio Preto, SP
Diretor de Relações Acadêmicas: Marcos da Silva e Silva - Santo André, SP
Diretora Adjunta de Relações Acadêmicas: Luanda Gomes dos S. Julião – Sacomã, São Paulo, SP

  A verdade dos senhores da guerra e seus impérios O povo cubano, sob o comando dos revolucionários de Serra Maestra, se insurgiu contra o d...