segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

24 DE FEVEREIRO: "DIA DA CONQUISTA DO VOTO FEMININO NO BRASIL"

LUGAR DE MULHER É NO LAR, O LAR DA MULHER É ONDE ELA ESTIVER!

“O lar é a base e a mulher estará sempre integrada ao lar. Mas o lar não se limita ao espaço de quatro paredes. O lar é também a escola, a fábrica, o escritório, O lar é principalmente o parlamento, onde as leis que regulam a família e a sociedade humana são elaboradas.”
 Berta Lutz

        Hoje, dia 24 de fevereiro celebramos o "Dia da Conquista do Voto Feminino no Brasil". A data comemorativa foi sancionada pela presidenta Dilma Rousseff, primeira mulher eleita e reeleita para chefe máximo do executivo brasileiro. O “Golpe de 2016” que afastou de forma vergonhosa a presidenta democraticamente eleita, para fazer emergir arcaicos paradigmas que durante séculos sustentaram o patriarcado e as mais cruéis formas de opressão e discriminação contra a mulher, nos faz, mulheres e homens nos mover em defesa do óbvio. “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza” para fazer cumprir o Art. 5º da Constituição Federal.

       Mais que fazer memória das pioneiras da luta sufragista o presente texto quer homenagear de forma póstuma todas às mulheres vitimadas pela violência, às que se tornaram mais um número nos prontuários policiais e as anônimas que sequer figuram nos tristes índices de feminicídios registrados no Brasil. O Golpe não foi só para usurpar a cadeira presidencial, os algozes de paletó e togas e algumas saias engomadas (mulheres a serviço dos interesses da classe dominante, contra os valores feministas) ostentam discursos de teor “moralista” exaltando princípios antidemocráticos contra as políticas de proteção e promoção da Igualdade, inviabilizado a implementação de leis como a Lei Maria da Penha e Lei do Feminicídio e mais, promovem o “Estado de exceção” permitindo a impunidade até mesmo em casos de repercussão mundial como o assassinato da Vereadora Marielle Franco, até hoje envolto numa “nevoa de fumaça”, para não revelar os mandatários do crime. 

       Mais que pelo direito de votar e ser votadas, nossa luta hoje é por justiça em defesa da vida!

       Berta Lutz, Izabel de Souza Matos, Isabel Dillon, Josefina Álvares de Azevedo, Leolinda Daltro, Celina Guimarães Vianna, Mietta Santiago, Alzira Soriano, Marielle Franco, Claudia, Dandara... Presente!
Lúcia Peixoto, Professora, Presidenta da APROFFESP, Conselheira da Subsede da Apeoesp de  Franco da Rocha, militante do Psol e da Direção Nacional da Intersindical 





Saiba mais sobre a luta sufragista: 



sábado, 22 de fevereiro de 2020

MINISTRO ABRAHAM WEINTRAUB: FORA INIMIGO DA EDUCAÇÃO!








     Abraham Weintraub, desde que assumiu o Ministério da Educação, em abril do ano passado, substituindo o conservador e trapalhão Ricardo Velez, inúmeros ataques foram desferidos àquela que deveria ser a prioridade em qualquer governo democrático: a educação pública. Sem dúvida, os ataques começaram a partir de 2016, no governo Temer, que culminou com a aprovação da Lei 13.415/17, a do tal “novo ensino médio”, que descaracteriza as disciplinas, principalmente da área das Ciências Humanas, em particular, a Filosofia e a Sociologia.
         Com a posse do presidente Jair Bolsonaro, os ataques à educação aumentaram, desta vez não apenas à Filosofia e à Sociologia, mas também à pesquisa científica, às universidades públicas e aos professores em geral, rotulados de “doutrinadores” e “preguiçosos” pelo presidente, seu ministro da educação e seus seguidores fanatizados. As declarações desrespeitosas do presidente nas redes sociais demonstram claramente que o investimento na educação não é primazia nesse governo, mas sim abrir caminho para as empresas privadas de educação em detrimento do investimento público.
       As constantes declarações e a postura do atual ministro Abraham Weintraub, além de envergonhar os que se dedicam à educação, demonstram que o MEC seguirá as diretrizes da política neoliberal, sem a preocupação em diminuir as desigualdades sociais e exclusões culturais as quais, como sabemos, só uma educação de qualidade é capaz de transpor.
         Estupefatos, visualizamos um MEC que se afasta cada vez mais do planejamento e aplicação dos fundos públicos para a garantia dos direitos sociais e um governo cujo projeto norteador é a destruição dos direitos que foram democraticamente conquistados em gestões anteriores com muita luta dos educadores e da sociedade em geral. As reduções orçamentárias que se iniciaram no governo Temer agora são acrescidas de cortes e “contingenciamentos”, não apenas para as universidades públicas, mas também para a educação fundamental, enquanto o ministro dá uma de péssimo humorista com brincadeiras cínicas com aqueles que o criticam. Além de incompetente, é mau caráter. Basta citar as falhas ocorridas na aplicação do último ENEM. Uma balbúrdia e desorganização total!
        Na esteira dos interesses privatistas na área da educação, temos agora um exemplo gravíssimo, pois o responsável pela escolha dos livros didáticos para as primeiras sérias do ensino fundamental, senhor Carlos Nadalim nomeou uma equipe cujos membros não são revelados ao público, mas que sabemos têm relação com grupos conservadores ligados ao “guru” e pseudo filósofo Olavo de Carvalho, atualmente residente nos EUA. Sabemos também que muitas pequenas editoras conservadoras estão prontas e ansiosas para realizar a dica expressa pelo presidente Bolsonaro: “Vamos nós mesmos produzir os livros, pois os atuais são um amontoado com muita coisa escrita e que precisaria ser suavizado...” (declaração dada à imprensa em 03/01/2020). O que o presidente quer dizer com o verbo “suavizar”? Bem, pelas posições de seu ministro Weintraub, já podemos imaginar o desastre que pode vir por aí! Nem falemos de seus erros de português.
       Além desses retrocessos todos e ataques à educação pública e aos educadores, há também o perigo da não renovação do FUNDEB, criado pela Emenda Constitucional n° 53/2006em 2006 e regulamentado pela Lei Federal n° 11.494/2007, que vincula a distribuição dos investimentos em educação às receitas de impostos e transferências dos Estados, Distrito Federal e Municípios; além dessas receitas serem garantidas para todos os alunos matriculados, também se destina ao Piso Salarial Nacional dos Professores. Essas conquistas, pois, estão correndo sério perigo na atual conjuntura cujos governos de um modo geral atacam os serviços públicos, alinhados que estão com a sanha privatista que campeia; e o ministro Weintraub é um de seus representantes.
        Tendo em vista o exposto, nós professores/as de Filosofia não iremos nos calar, pois temos a convicção de que a educação e todas as áreas do conhecimento precisam ser defendidas, reafirmadas e ampliadas sempre mais, pois são instrumentos de resistência, transformação e promoção dos trabalhadores na sua luta histórica contra a ignorância, a dominação e a exploração. Para combater esse retrocesso no ministério da educação, nós da APROFFESP e da APROFFIB declaramos:

“Fora Abraham Weintraub: inimigo da educação”!
São Paulo, 22 de fevereiro de 2020.
Associação de Professores/as de Filosofia e Filósofos/as do Estado de São Paulo
A P R O F F E S P-
         Associação dos/as Professores/as de Filosofia e Filósofos/as do Brasil                         
- A P R O F F I B -



































A FILOSOFIA TOMA PARTIDO: Contra a Reforma da Previdência e o confisco de 14% do Dória

O projeto do governador Dória é ainda mais cruel que o texto aprovado no Congresso Nacional. Para garantir a aprovação, a base do governo na Assembleia Legislativa, votou em primeiro turno a "toque de caixa" sem o devido debate, com acordos espúrios a portas fechadas.

Convocamos às professoras e professores a paralisarem as escolas, dialogar com a comunidade, chamar o conjunto do funcionalismo, pais, alunos e demais usuários. Não podemos aceitar esse ataque aos nossos direitos, no DIA 03 DE MARÇO, dia marcado para retomar a pauta e votar em segundo turno vamos realizar um GRANDIOSO ATO UNIFICADO ÀS 14 HORAS NA ALESP.

Lutar por condições dignas de trabalho, pelo direito à aposentadoria é lutar por serviços públicos de qualidade.

Confirme presença  ajude na Mobilização: https://www.facebook.com/events/205610437462676/



PRINCIPAIS MUDANÇAS:

A PEC 18, que estabelece a reforma da previdência paulista, e o PLC 80, que detalha a proposta, aumentam o tempo de serviço e o valor da contribuição, reduzem os benefícios pagos a aposentados e pensionistas, e praticamente eliminam o adicional pago aos aposentados que continuarem trabalhando. A proposta também altera os salários dos servidores de “vencimentos” para “subsídios”, o que eliminaria qualquer benefício ou adicional que eles tenham direito a receber. Para aprovar a PEC, Doria precisa do apoio de três quintos dos deputados estaduais, ou 57 dos 94 parlamentares.

Ainda de acordo com a proposta, a alíquota de contribuição obrigatória dos servidores ao regime de aposentadorias será elevada de 11% para 14%

Saiba mais: https://www.redebrasilatual.com.br/trabalho/2020/02/doria-reforma-previdencia-paulista/

  A verdade dos senhores da guerra e seus impérios O povo cubano, sob o comando dos revolucionários de Serra Maestra, se insurgiu contra o d...