terça-feira, 24 de setembro de 2019

APROFFESP: Nota contra as reformas neotecnicistas do governo João Dória: o ataque à Filosofia e ao Currículo formativo





ASSOCIAÇÃO DE PROFESSORES/AS DE FILOSOFIA
E FILÓSOFOS/AS DO ESTADO DE SÃO PAULO

     www.aproffesp.blogspot.com – facebook.com/Aproffesp Estadual




Nota contra as reformas  neotecnicistas do governo João Dória:
                      o ataque à Filosofia e ao Currículo formativo

Uma escola em tempo integral não é o mesmo que uma escola de formação integral!
            O governo João Dória, como já era esperado, apresentou de forma autoritária várias reformas para a rede estadual de ensino e que poderão ter consequências funestas para a carreira dos professores, para a formação de nossos jovens e para o currículo em geral. A Filosofia, no rol das disciplinas formativas, certamente será uma das principais prejudicadas e nós da APROFFESP não poderíamos ficar calados; vejamos o que poderá acontecer.
            Com uma reforma denominada “Inova Educação”, há dois projetos que pretendem colocar em prática tais “inovações” através de duas vias: o PEI – Programa de Escola Integral e o “novotec”, com quatro modalidades. Esses projetos aparentemente novos não passam de novos nomes que são dados aos antigos objetivos dos governos tucanos que tentam implantar a sua política neoliberal e privatista dos espaços públicos, nesse caso, da escola pública paulista. A isto nós chamamos de “painel de velhas novidades”, parodiando a canção de Cazuza “O tempo não para” com a linda metáfora: “Eu vejo o futuro repetir o passado, eu vejo um museu de grandes novidades, o tempo não para, não para...”
            Quantas reformas o PSDB/PMDB vêm fazendo desde o início dos anos 90 – lembram da “Escola Padrão”, da “Progressão Continuada” = aprovação automática, das “Salas Ambientes da secretária Rose Neubauer??? O que melhorou na qualidade de ensino da escola pública? Houve melhoria na carreira e nos salários dos professores, funcionários, educadores em geral? Não, não houve, ao contrário, o que aconteceu foi uma piora e desvalorização crescente da carreira dos educadores e no aprendizado dos alunos/as da escola estadual. Por quê?
            Não houve melhora simplesmente porque os neoliberais não estão de fato preocupados com a melhoria da educação pública, nem com a carreira dos professores/as, pois suas preocupações são privatistas e voltadas para o mercado de trabalho e satisfação das necessidades imediatistas do mundo empresarial; e por isso mesmo sempre apostam no que denominamos neotecnicismo que tenta repetir como farsa as reformas do regime militar com a Lei 5.692/71, a mesma política que jogou a qualidade de ensino, a carreira e os salários dos/as professores/as aos níveis que vemos hoje, principalmente no Estado de São Paulo, o 18° pior salário do país, que não cumpre o 1/3 Jornada do Piso e não paga o PSPN, descumprindo a Lei federal implantada em 2009!
            Desta forma, elencamos aqui algumas críticas que apontam para os pontos negativos dos “novos” projetos do atual governo João Dória que nos colocam na resistência a essas reformas que são uma farsa bem arquitetada para terceirizar o currículo, as disciplinas e os espaços da escola pública, piorando ainda mais a qualidade do ensino e o aprendizado dos jovens:
- Ao oferecer um reajuste de 75% sobre o salário, é bom lembrar que isso não é incorporado e o professor/a perdem os benefícios que tem um cargo efetivo; perde-se também a estabilidade, ficando o educador à mercê de avaliações subjetivas de gestores alinhados com o governo;
- As escolas estão sucateadas e, mesmo com as promessas de melhorias na infraestrutura, não há garantias efetivas de que as escolas que optarem pelo PEI serão aparelhadas; basta ver as atuais escolas em tempo integral que continuam carentes dos recursos e infraestrutura necessária;
- Além da perda da estabilidade, haverá um desvio de função dos professores/as, que além do período de aulas também terá de acompanhar e orientar os/as alunos/as em suas atividades extraclasse;
- Com o “novotec”, haverá uma diminuição do tempo de aula (de 50 para 45 minutos) e no número de aulas da base comum, baixando de 30 para 26 aulas, prejudicando diretamente as disciplinas de Filosofia e Sociologia, que eram obrigatórias até a Lei N° 13.415/17 do “novo ensino médio” que eliminou numa canetada o Artigo 36 da LDB que havia sido reformulado. Aliás, é bom saber que, além de Língua Portuguesa e Matemática, nenhuma disciplina é agora obrigatória, o que fragiliza ainda mais a BNCC e a formação acadêmica dos/as alunos/as da escola pública, prejudicando diretamente os jovens mais carentes.
            Contra a imposição e o autoritarismo das reformas neoliberais e neotecnicistas de João Dória, contra os projetos do “Inova Educação”, o PEI e o NOVOTEC, pela autonomia das escolas, em defesa da Filosofia e do currículo formativo que garanta de fato uma educação integral aos jovens, a APROFFESP chama os/as professores/as de Filosofia e das demais disciplinas para continuarmos a luta por uma escola pública laica, gratuita e de qualidade de verdade!

DIRETORIA DA APROFFESP (2018 – 2021)

Presidente: Lúcia Martins Peixoto - Caieiras, SP
Vice-Presidente: Anízio Batista de Oliveira - J. Maria Estela, São Paulo, SP.
Secretário: Valmir João Schmitt - Jaraguá - São Paulo, SP
Primeiro Secretário: Alvira Soares Rêis -  V. Santa Teresa - São Paulo, SP
Tesoureiro:  Sônia Maria de Almeida – J. Vergueiro, Saúde SP
Primeiro Tesoureiro: José de Jesus Costa – Osasco, SP
Diretor de Comunicação e Propaganda: Jadir Antônio da Silva – V. Mariana, SP.
Diretor Adjunto de Comunicação e Propaganda:  Marcos R. Ferreira – J. Guarani, São Paulo, SP
Diretor de Políticas Pedagógicas: Francisco P. Gretter – Lapa, São Paulo, SP.
Diretor Adjunto de Políticas Pedagógicas:  Ivo Lima dos Santos – V. Continental, São Paulo, SP
Diretor Articulador das Ciências Humanas e Currículo: Ronaldo Gomes Neves - Diadema,  SP
Diretor de Relações Sociais e Mov. Sindical: Aldo Josias dos Santos - São Bernardo do Campo, SP
Diretor Organizativo da Capital:  Ocimar Freitas - Suzano – SP
Diretora Organizativa da Grande São Paulo:  Lúcia Ap. Denardi, São Bernardo do Campo, SP.
Diretor Organizativo do Interior: Ademir Alves de Lima - São José dos Campos, SP
Diretor Adjunto Organizador do Interior: Odair Salomão, São José do Rio Preto, SP
Diretor de Relações Acadêmicas: Marcos da Silva e Silva - Santo André, SP
Diretora Adjunta de Relações Acadêmicas: Luanda G.S.Julião – Sacomã, São Paulo, SP

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

EM DEFESA DAS CIÊNCIAS HUMANAS: Reunião dia 28/09 ás 14 horas

      A APROFFESP chama os/as professores/as de Filosofia e das demais disciplinas para continuarmos a luta por uma escola pública laica, gratuita e de qualidade de verdade!Contra a imposição e o autoritarismo das reformas neoliberais e neotecnicistas de João Dória, contra os projetos do “Inova Educação”, o PEI e o NOVOTEC, pela autonomia das escolas, em defesa da Filosofia e do currículo formativo. Em defesa das Universidades, contra os ataques do Governo Federal. 

Lutar, Resistir, Re-Agir é Preciso!
          








ASSOCIAÇÃO DE PROFESSORES/AS DE FILOSOFIA
E FILÓSOFOS/AS DO ESTADO DE SÃO PAULO

     www.aproffesp.blogspot.com – facebook.com/Aproffesp Estadual





Nota contra as reformas  neotecnicistas do governo João Dória:
                      o ataque à Filosofia e ao Currículo formativo

Uma escola em tempo integral não é o mesmo que uma escola de formação integral!
            O governo João Dória, como já era esperado, apresentou de forma autoritária várias reformas para a rede estadual de ensino e que poderão ter consequências funestas para a carreira dos professores, para a formação de nossos jovens e para o currículo em geral. A Filosofia, no rol das disciplinas formativas, certamente será uma das principais prejudicadas e nós da APROFFESP não poderíamos ficar calados; vejamos o que poderá acontecer.
            Com uma reforma denominada “Inova Educação”, há dois projetos que pretendem colocar em prática tais “inovações” através de duas vias: o PEI – Programa de Escola Integral e o “novotec”, com quatro modalidades. Esses projetos aparentemente novos não passam de novos nomes que são dados aos antigos objetivos dos governos tucanos que tentam implantar a sua política neoliberal e privatista dos espaços públicos, nesse caso, da escola pública paulista. A isto nós chamamos de “painel de velhas novidades”, parodiando a canção de Cazuza “O tempo não para” com a linda metáfora: “Eu vejo o futuro repetir o passado, eu vejo um museu de grandes novidades, o tempo não para, não para...”
            Quantas reformas o PSDB/PMDB vêm fazendo desde o início dos anos 90 – lembram da “Escola Padrão”, da “Progressão Continuada” = aprovação automática, das “Salas Ambientes da secretária Rose Neubauer??? O que melhorou na qualidade de ensino da escola pública? Houve melhoria na carreira e nos salários dos professores, funcionários, educadores em geral? Não, não houve, ao contrário, o que aconteceu foi uma piora e desvalorização crescente da carreira dos educadores e no aprendizado dos alunos/as da escola estadual. Por quê?
            Não houve melhora simplesmente porque os neoliberais não estão de fato preocupados com a melhoria da educação pública, nem com a carreira dos professores/as, pois suas preocupações são privatistas e voltadas para o mercado de trabalho e satisfação das necessidades imediatistas do mundo empresarial; e por isso mesmo sempre apostam no que denominamos neotecnicismo que tenta repetir como farsa as reformas do regime militar com a Lei 5.692/71, a mesma política que jogou a qualidade de ensino, a carreira e os salários dos/as professores/as aos níveis que vemos hoje, principalmente no Estado de São Paulo, o 18° pior salário do país, que não cumpre o 1/3 Jornada do Piso e não paga o PSPN, descumprindo a Lei federal implantada em 2009!
            Desta forma, elencamos aqui algumas críticas que apontam para os pontos negativos dos “novos” projetos do atual governo João Dória que nos colocam na resistência a essas reformas que são uma farsa bem arquitetada para terceirizar o currículo, as disciplinas e os espaços da escola pública, piorando ainda mais a qualidade do ensino e o aprendizado dos jovens:
- Ao oferecer um reajuste de 75% sobre o salário, é bom lembrar que isso não é incorporado e o professor/a perdem os benefícios que tem um cargo efetivo; perde-se também a estabilidade, ficando o educador à mercê de avaliações subjetivas de gestores alinhados com o governo;
- As escolas estão sucateadas e, mesmo com as promessas de melhorias na infraestrutura, não há garantias efetivas de que as escolas que optarem pelo PEI serão aparelhadas; basta ver as atuais escolas em tempo integral que continuam carentes dos recursos e infraestrutura necessária;
- Além da perda da estabilidade, haverá um desvio de função dos professores/as, que além do período de aulas também terá de acompanhar e orientar os/as alunos/as em suas atividades extraclasse;
- Com o “novotec”, haverá uma diminuição do tempo de aula (de 50 para 45 minutos) e no número de aulas da base comum, baixando de 30 para 26 aulas, prejudicando diretamente as disciplinas de Filosofia e Sociologia, que eram obrigatórias até a Lei N° 13.415/17 do “novo ensino médio” que eliminou numa canetada o Artigo 36 da LDB que havia sido reformulado. Aliás, é bom saber que, além de Língua Portuguesa e Matemática, nenhuma disciplina é agora obrigatória, o que fragiliza ainda mais a BNCC e a formação acadêmica dos/as alunos/as da escola pública, prejudicando diretamente os jovens mais carentes.
            Contra a imposição e o autoritarismo das reformas neoliberais e neotecnicistas de João Dória, contra os projetos do “Inova Educação”, o PEI e o NOVOTEC, pela autonomia das escolas, em defesa da Filosofia e do currículo formativo que garanta de fato uma educação integral aos jovens, a APROFFESP chama os/as professores/as de Filosofia e das demais disciplinas para continuarmos a luta por uma escola pública laica, gratuita e de qualidade de verdade!

DIRETORIA DA APROFFESP (2018 – 2021)

Presidente: Lúcia Martins Peixoto - Caieiras, SP
Vice-Presidente: Anízio Batista de Oliveira - J. Maria Estela, São Paulo, SP.
Secretário: Valmir João Schmitt - Jaraguá - São Paulo, SP
Primeiro Secretário: Alvira Soares Rêis -  V. Santa Teresa - São Paulo, SP
Tesoureiro:  Sônia Maria de Almeida – J. Vergueiro, Saúde SP
Primeiro Tesoureiro: José de Jesus Costa – Osasco, SP
Diretor de Comunicação e Propaganda: Jadir Antônio da Silva – V. Mariana, SP.
Diretor Adjunto de Comunicação e Propaganda:  Marcos R. Ferreira – J. Guarani, São Paulo, SP
Diretor de Políticas Pedagógicas: Francisco P. Gretter – Lapa, São Paulo, SP.
Diretor Adjunto de Políticas Pedagógicas:  Ivo Lima dos Santos – V. Continental, São Paulo, SP
Diretor Articulador das Ciências Humanas e Currículo: Ronaldo Gomes Neves - Diadema,  SP
Diretor de Relações Sociais e Mov. Sindical: Aldo Josias dos Santos - São Bernardo do Campo, SP
Diretor Organizativo da Capital:  Ocimar Freitas - Suzano – SP
Diretora Organizativa da Grande São Paulo:  Lúcia Ap. Denardi, São Bernardo do Campo, SP.
Diretor Organizativo do Interior: Ademir Alves de Lima - São José dos Campos, SP
Diretor Adjunto Organizador do Interior: Odair Salomão, São José do Rio Preto, SP
Diretor de Relações Acadêmicas: Marcos da Silva e Silva - Santo André, SP
Diretora Adjunta de Relações Acadêmicas: Luanda G.S.Julião – Sacomã, São Paulo, SP

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

PLENÁRIAS DA APROFFESP: DE 12 A 14 DE SETEMBRO

Saudações  Filosófica!

Infelizmente ate o presente momento, não obtivemos resposta da Secretaria da educação a respeito do Abono de Ponto. Reafirmamos nossa indignação (já manifestada em nota) com essa atitude antidemocrática da atual gestão, que sequer responde aos requerimentos protocolados na Secretaria da educação. Atitude essa que viola um direito conquistando. 
Orientamos às regiões para que realizem as plenárias em horários alternativos  e que façam os registros como de costume, para que tenhamos força para continuar exigindo que o Secretário atenda nossa solicitação e respeite o direito ao Abono de Ponto.

Segue por e-mail o "Kit para registro" e   demais documentos para orientar o debate e os encaminhamentos (Favor confirmar o Local das Plenárias no e-mail do organizativoaproffesp@gmail.com)  . Boa atividade!

Nos colocamos a disposição para qualquer esclarecimento.

Abraço Filosófico
Lúcia Peixoto - 11 95810-2450
Presidenta da APROFFESP







terça-feira, 3 de setembro de 2019

NOTA DA APROFFESP: As reformas neotecnicistas do governo João Dória: o ataque à Filosofia e ao Currículo formativo






ASSOCIAÇÃO DE PROFESSORES/AS DE FILOSOFIA
E FILÓSOFOS/AS DO ESTADO DE SÃO PAULO





As reformas neotecnicistas do governo João Dória: o ataque à Filosofia e ao Currículo formativo


Sempre lutamos por uma formação integral de nossos jovens, o que não corresponde necessariamente a uma “escola em tempo integral”!
As prisões são em tempo integral e nem por isso servem para educar e formar o cidadão!

            O governo João Dória, como já era esperado, apresentou de forma autoritária várias reformas para a rede estadual de ensino e que poderão ter consequências funestas para a carreira dos professores, para a formação de nossos jovens e para o currículo em geral. A Filosofia, no rol das disciplinas formativas, certamente será uma das principais prejudicadas e nós da APROFFESP não poderíamos ficar calados; vejamos o que poderá acontecer.

            Com a política de “Inova Educação”, há dois projetos que pretendem colocar em prática tais “inovações” através de duas vias: o PEI – Programa de Escola Integral e o “Novotec”, com quatro modalidades. Esses projetos aparentemente novos não passam de novos nomes que são dados aos antigos objetivos dos governos tucanos que tentam implantar a sua política neoliberal e privatista dos espaços públicos, nesse caso, da escola pública paulista. A isto nós chamamos de “painel de velhas novidades”, parodiando a canção de Cazuza “O tempo não para” com a linda metáfora: “Eu vejo o futuro repetir o passado, eu vejo um museu de grandes novidades, o tempo não para, não para...”

            Quantas reformas o PSDB/PMDB vem fazendo desde o início dos anos 90 – lembram da “Escola Padrão”, da “Progressão Continuada” = aprovação automática, das “Salas Ambientes da secretária Rose Neubauer??? O que melhorou na qualidade de ensino da escola pública? Houve melhoria na carreira e nos salários dos professores, funcionários, educadores em geral? Não, não houve, ao contrário, o que aconteceu foi uma piora e desvalorização crescente da carreira dos educadores e no aprendizado dos alunos/as da escola estadual. Por quê?

            Não houve melhora simplesmente porque os tucanos não estão de fato preocupados com a melhoria da educação pública, nem com a carreira dos professores/as, pois suas preocupações são privatistas e voltadas para o mercado de trabalho e satisfação das necessidades imediatistas do mundo empresarial; e por isso mesmo sempre apostam no que denominamos neotecnicismo que tenta repetir como farsa o que foi o tecnicismo dos tempos do regime militar e da Lei 5.692/71, a mesma política que jogou a qualidade de ensino, a carreira e os salários dos/as professores/as aos níveis que vemos hoje, principalmente no Estado de São Paulo, o 18° pior salário do país, que não cumpre o 1/3 Jornada do Piso e não paga o PSPN, descumprindo a Lei federal implantada em 2009!

            Desta forma, elencamos aqui algumas críticas que apontam para os pontos negativos dos “novos” projetos do atual governo João Dória que nos colocam na resistência a essas reformas que são uma farsa bem arquitetada para terceirizar o currículo, as disciplinas e os espaços da escola pública, piorando ainda mais a qualidade do ensino e o aprendizado dos jovens.
- Ao oferecer um “aumento” de 75% sobre o salário, é bom lembrar que isso não é incorporado e o professor/a perdem os benefícios que tem um cargo efetivo; perde-se também a estabilidade, ficando o educador à mercê de avaliações subjetivas de gestores alinhados com o governo;
- As escolas estão sucateadas e, mesmo com as promessas de melhorias na infraestrutura, não há garantias efetivas de que as escolas que optarem pelo PEI serão aparelhadas; basta ver as atuais escolas em tempo integral que continuam carentes dos recursos e infraestrutura necessária;
- Além da perda da estabilidade, haverá um desvio de função dos professores/as, que além do período de aulas também terá de acompanhar e orientar os/as alunos/as em suas atividades extra-classe;
- Com o “Novotec”, haverá uma diminuição do tempo de aula (de 50 para 45 minutos) e no número de aulas da base comum, baixando de 30 para 26 aulas, prejudicando diretamente as disciplinas de Filosofia e Sociologia, que eram obrigatórias até a Lei N° 13.415/17 do “novo ensino médio” que eliminou numa canetada o Artigo 36 da LDB que havia sido reformulado. Aliás, é bom saber que, além de Língua Portuguesa e Matemática, nenhuma disciplina é agora obrigatória, o que fragiliza ainda mais a BNCC e a formação acadêmica dos/as alunos/as da escola pública, prejudicando diretamente os jovens mais carentes.

            Contra a imposição e o autoritarismo das reformas neoliberais e neotecnicistas de João Dória, contra os projetos do “Inova Educação”, o PEI e o NOVOTEC, pela autonomia das escolas, em defesa da Filosofia e do currículo formativo que garanta de fato uma educação integral aos jovens, a APROFFESP chama os/as professores/as de Filosofia e das demais disciplinas para continuarmos a luta por uma escola pública laica, gratuita e de qualidade de verdade!

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