sábado, 4 de abril de 2020

O DESENVOLVIMENTO DO PENSAR NOS CICLOS: FUND. I E FUND. II.

Um breve comentário do Prof. Jose Caroba

      Ao meu ver, as perspectivas educacionais desde a infância, perpassam por uma necessidade de estímulo ao pensar dos estudantes a partir do 1° ano das séries iniciais. Posso dizer isto a partir de algumas (várias) experiências vivenciadas, em sala de aula, nos anos 2014/2015 e 2017/2018, trabalhando FILOSOFIA com CRIANÇAS nos segmentos Fund. I e Fund. II, em duas instituições distintas, a saber: Escola "Maria Theodora Pedreira de Freitas"(FIEB/ALPHAVILLE) e na Rede municipal de Pirapora do Bom Jesus, respectivamente.
     Essas experiências por mim vivenciadas, me fazem refletir e concordar com a autora MARIA TEREZINHA CORRÊA de que é necessário pensarmos no desenvolvimento do pensar (das crianças), desde o Ensino fundamental. Vou mais além.
        Ao longo dessas duas etapas acima citadas, pude perceber que os alunos nas séries iniciais (1° ao 5° ano), despertam com maior zelo e compromisso sua capacidade de pensar a vida, a escola e a aprendizagem, o seu desenvolvimento (enquanto pessoa), a tal ponto que sinto-me na obrigação de falar e escrever sobre isso.
       Trabalhei com alunos desde o 2° ano até o 9° ano. Foi possível perceber o quanto é necessário explorar essa capacidade fantástica de pensar das crianças, em especial, nas crianças do Fund. I. De fato, as crianças nesse ciclo, dão muito valor as indagações filosóficas a que elas são submetidas durante as aulas.
        Lembro-me me de uma certa vez, apliquei uma prova para um 3° "A", cuja questão era a seguinte: O que mais lhe intriga neste momento da vida? A resposta foi a seguinte: R: O que eu serei no futuro. Para mim ficou subentendido que aquele aluno já tinha preocupação com várias questões humanas na (e para) a vida adulta, e  dentre essas, as questões éticas.

     Portanto, o texto da Professora Maria Terezinha, nos coloca diante de uma reflexão necessária e URGENTE, porque o desenvolvimento da aprendizagem das crianças depende fundamentalmente do estímulo a um pensar criterioso, espontâneo, responsável que seja praticado pelos estudantes desde essas etapas da Educação básica.

Prof. Jose C. CAROBA.
(Licenciado em Filosofia e Letras).
Barueri/SP- 02/04/2020
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