segunda-feira, 12 de agosto de 2019

13 de Agosto é dia de Paralisação: A Filosofia Toma Partido em Defesa da Educação

As Entidades de Filosofia, APROFFESP - Associação de Professores/as de filosofia e Filósofos/as do Estado de São Paulo e APROFFIB - Associação de Professores/as de Filosofia e Filósofos/as do Brasil reforçam a convocação para o DIA 13 DE AGOSTO dia nacional de luta em Defesa da Educação, Contra a Reforma da Previdência e os ataques dos atuais governos contra os direitos da Classe Trabalhadora.

Em São Paulo o ATO UNIFICADO será na Av. Paulista - MASP ás 15 horas.



"Odeio os indiferentes. Como Friederich Hebbel acredito que "viver significa tomar partido". Não podem existir os apenas homens, estranhos à cidade. Quem verdadeiramente vive não pode deixar de ser cidadão, e partidário. Indiferença é abulia, parasitismo, covardia, não é vida. Por isso odeio os indiferentes."

Antônio Gramsci

sexta-feira, 2 de agosto de 2019

É melhor já ir Tirano Bolsonaro.


        Quando um governante não está a altura de seu povo, vamos ao problema da governabilidade e à luta de novo.
Em pouco tempo de governo, já é possível caracterizar o comportamento desequilibrado de Bolsonaro, com suas bravatas, com os desmontes das políticas públicas, além de um vocabulário tosco e de uma crueldade ilimitada, verbalizada pelo abjeto presidente da República Fakeana.
Um governo que vem destilando ódio em relação aos índios, negros, comunidade LGBTI+, mulheres, meios de comunicação, meio ambiente, nordestinos, e agora ataca os vivos através do desrespeito à memória dos mortos que foram vítimas dos setores que o atual presidente representa, não dá para aceitar nem silenciar.

       As maldades são ilimitadas e os seus colaboradores diretos (ministros/as) estão, via de regra, deseducando grandes contingentes das sociedades com uma falsa moral, desprovidos de princípios éticos.

       Em relação a economia, nada de novo no sentido de se apresentar propostas para tirar o país da barbárie econômica que hoje se encontra.

        As reformas são draconianas, tendo como exemplo a reforma da previdência que está tramitando no congresso e outras que já estão a caminho do matadouro.
Não resta alternativas para o povo pobre, a não ser organizar a resistência pra valer, lutando por emprego e salário digno, por reforma agrária e urbana sob controle dos trabalhadores, taxação das grandes fortunas, distribuição de renda, além de exigir posturas republicanas do atual governo e respeito ao conjunto da sociedade.

       Além de ser fundamental pautar o que representa o atual governo, a forma como foi alçado ao poder, bem como nosso emprenho na luta pelo fora Bolsonaro, palavra e conteúdo, que estão na ordem do dia.Vamos ter que dar um passo a frente na resistência.
Ficar a reboque do que ele fala e faz, ou respondendo pontualmente as suas provocações e flagrante postura incompatível com o cargo que ocupa, não vai atacar nem responder radicalmente o conjunto dos malefícios de suas posturas e falácias.

       É fundamental iniciarmos este debate, criando comitês pelo fora Bolsonaro e seu governo inimigo do povo brasileiro.

        Derrotar Bolsonaro é derrotar a fração militar que se apoderou do poder, é derrotar um governo de caráter fascista e abalar as estruturas dos representantes do capital, rumo a uma nova sociedade com condições de igualdade, equidade e socialização das riquezas produzidas, com liberdade, igualdade e coletiva oportunidade.

Lutar, resistir e vencer é preciso!


Professor da rede pública de ensino, aposentado.Leciona Filosofia no Cursinho Passo à Frente.Formado em Filosofia, Ciências Sociais, Teologia e História. Pós-graduado filosofia da educação, sociologia do mundo do trabalho, Mestre em História e Cultura.Escritor, Sindicalista, Presidente da Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos do Brasil, diretor da Aproffesp, milita no Psol.

domingo, 28 de julho de 2019

ATO DE DESAGRAVO: Valmir Schmitt​ manifesta nosso apoio e solidariedade à Camila Alves e ao Professor Aldo Santos​,





Aproffesp Estadual​ se posiciona em defesa dos movimentos e lutadores/as sociais.

Valmir Schmitt​ manifesta nosso apoio e solidariedade à Camila Alves e ao Professor Aldo Santos​, nosso diretor fundador e grande defensor da filosofia  e dos direitos humanos.

CARTA CONTRA A CONDENAÇÃO DO PROFESSOR ALDO SANTOS E DA ADVOGADA CAMILA ALVES

Nós, dos movimentos e entidades sociais abaixo-assinados, manifestamos nosso repúdio à condenação de Aldo Santos e Camila Alves, responsabilizados de forma injusta e arbitrária pela atuação em defesa dos direitos das famílias sem teto que em 2003 ocupavam um terreno da Volkswagen do Brasil Ltda na cidade de São Bernardo do Campo.

Aldo Santos, na ocasião vereador, colocou-se ao lado do MTST, que estalou no local o Acampamento Santo Dias onde Camila Alves juntamente com outras lideranças atuava na organização das mais de três mil pessoas que buscavam negociar com o poder público o direito básico a uma moradia digna.

Em uma ação claramente política de perseguição aos Movimentos Sociais e a Lutadores que defendem os direitos humanos na sua integralidade, o STF casou por 5 anos os direitos políticos de Aldo Santos e os sentenciou com o “bloqueio de valores do(s) executado(s) Aldo Josias dos Santos, no valor de R$ 658.360,86, e, Camila Alves Cândido, no valor de R$ 37.227,06”.

Bloqueou também em maio de 2019 as contas salários dos companheiros, o que configura uma violação ao direito a subsistência, o que viola a constituição federal no seu Art.5º que assegura o atendimento às necessidades vitais e sociais
básicas para a proteção da dignidade da pessoa humana.

Não aceitamos a perseguição política aos movimentos e lutadores sociais

 - COMISSÃO SOLIDÁRIA ALDO SANTOS E CAMILA ALVES
- APEOESP – Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo.
- APROFFIB – Associação de Professores/as e Filósofos/as do Brasil
- APROFFESP – Associação de Professores/as e Filósofos/as do estado de São Paulo
- ACAT – Ação dos Cristãos pela Abolição da Tortura
- INTERSINDICAL – Central da Classe Trabalhadora
- PSOL – Partido Socialismo e Liberdade
- MTST – Movimento dos Trabalhadores Sem Tento
- MST – Movimento dos Trabalhadores sem Terra
- FORUM ANTIMANICOMIAL ABC

Assine a carta em apoio ao Professor Aldo Santos e a Advogada Camila Alves:    https://drive.google.com/open?id=1aBMwsRT19vGKFBl9SoTnBdyq_JHbgWo4l2-eL6vKt6Y

Compareça:
 PLENÁRIA DE ORGANIZAÇÃO DO COMITÊ CONTRA A CRIMINALIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS E LUTADORES/AS SOCIAIS. No dia 10/08 às 14h00 na ACAT - Praça Clóvis Bevilácqua, 351, 7º Andar - 
Sala 701 - São Paulo - Metrô Sé   

  

sexta-feira, 26 de julho de 2019

Professor Aldo Santos em defesa do IAMSPE



"Manifestação em frente ao Hospital dos Servidores público do Estado de São Paulo. Uma manifestação denominada de Abraço ao hospital, reafirmando que o IAMSPE é nosso e chega de governador caloteiro que não repassa ao menos o percentual necessário de dois por cento. Não vão nos calar."

SP, 25/07/19.

quarta-feira, 24 de julho de 2019

APROFFESP ASSINA A Carta de Apoio ao Direito de Permanência e Existência das Famílias Caiçaras no Território Tradicional do Rio Verde e Grajaúna, na Jureia (SP)

       A APROFFESP Subscreve a Carta de Apoio ao Direito de Permanência e Existência das Famílias Caiçaras no Território Tradicional do Rio Verde e Grajaúna, na Jureia (SP) se solidarizando com às famílias da Comunidade Caiçara, manifestando indignação e repúdio a ação violenta do Estado que viola a "Constituição Federal de 1988 e a Convenção 169 da Organizações Internacional do Trabalho (OIT), da qual o Brasil é signatário, e que dá garantias acerca da proteção da cultura e do território de povos e comunidades tradicionais, assim como sobre o seu direito de consulta prévia."

        POR ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DO CIMI:

Após a demolição de casas da comunidade tradicional caiçara do Rio Verde e Grajaúna, no Vale do Ribeira, pelo governo estadual de São Paulo, 148 organizações divulgaram uma carta na qual defendem o “direito de permanência e existência” das famílias em seu território tradicional, localizado na região conhecida como Jureia.

A demolição foi determinada pela Fundação Florestal, órgão gestor das unidades de conservação estaduais de São Paulo. O território tradicional dos caiçaras foi sobreposto por uma “estação ecológica”, unidade de conservação restritiva que foi criada sem consulta à comunidade.

“A partir do ano de 1986, o território caiçara foi sobreposto por Unidades de Conservação, o que provocou a expulsão violenta de comunidades, sem justa indenização e/ou reassentamento, além da restrição insuportável de direitos fundamentais e limitação de seu modo de vida diferenciado. As atividades tradicionais de roça, extrativismo e a pesca artesanal começaram a ser criminalizadas, sendo que, em diversos casos, se tornaram objeto de multas e processos judiciais”, afirmam as organizações.

“Para muitas famílias, esse fato tornou-se o anúncio de que elas passaram a ser consideradas invasoras e clandestinas no território em que viviam e vivem tradicionalmente”, prossegue a carta. “Sob o pretexto da ‘preservação ambiental’, comunidades inteiras da Jureia foram expulsas a partir de violações de direitos, que vão desde o desalojamento de famílias, retirada de escolas e postos de saúde, falta de manutenção de estradas, construção de postos de fiscalização próximo às comunidades e coerção moral”.

As entidades mencionam a decisão liminar da 1ª Vara Judicial da Comarca de Iguape, no dia 12 de julho, em ação movida pela Defensoria Pública do estado de São Paulo em favor dos caiçaras. O juízo reconheceu os direitos territoriais dos caiçaras e determinou que a a Fundação Florestal e o estado de São Paulo “se abstenham de executar ordem administrativa de demolição da casa e de desocupação dos autores”

As organizações, entidades e movimentos sociais manifestam seu apoio aos direitos da comunidade caiçara e argumentam que essas violações vão de encontro ao que determina a Constituição Federal de 1988 e a Convenção 169 da Organizações Internacional do Trabalho (OIT), da qual o Brasil é signatário, e que dá garantias acerca da proteção da cultura e do território de povos e comunidades tradicionais, assim como sobre o seu direito de consulta prévia.

segunda-feira, 22 de julho de 2019

PLENÁRIA DE ORGANIZAÇÃO DO COMITÊ CONTRA A CRIMINALIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS E LUTADORES/AS SOCIAIS


       A Aproffesp - Associação de Professores/as de Filosofia e Filósofos/as do Estado de São Paulo por meio da Comissão Solidária Aldo Santos e Camila Alves convida para: Plenária de organização do Comitê contra a criminalização dos Movimentos e Lutadores/as Sociais.
É pra frente e organizados que se caminha!

         Vivemos dias e tempos de estranhamentos com a chegada ao poder do atual governo e os diversos grupos que o compõem: conservadores, reacionários, fundamentalistas, neoliberais, autoritários, fascistas...

Vivemos momentos da antítese de toda tese que construímos às duras penas ao longo da história e não podemos deixar de nos manifestar, pois, só a intenção ou palavreado solto e fortuito não resolvem; é preciso que o esperançar avance para além dos limites das repetitivas manifestações desunidas de uma oposição desarticulada.

Porém, vivemos também momentos em que a somatória das nossas fraquezas deve se transformar em sinergia de valentia e organização objetiva, de unidade, na prática, das esquerdas e setores democráticos! Neste momento ninguém pode faltar e nenhum setor pode querer ser o condutor clarividente do processo histórico; a hora é de unidade e humildade, do estar juntos estratégico para vencermos o inimigo comum que se instalou no governo, está no poder político, mas não é dono do poder!

Venha participar da organização do Comitê contra a criminalização dos movimentos e lutadores/as sociais. Contra as perseguições, condenações e assassinatos de camaradas de luta, de sonhos e fé. Venha munido com as experiências do passado, transformando-as em energia mobilizadora do presente e projetos criadores dos caminhos do futuro.

Participe:

Ø  Dia 10 de agosto, às 14h00 - Praça Clóvis Bevilácqua, 351, 7º andar - Sala 701 - São Paulo - Metrô Sé – ACAT (saída para a Rua Tabatinguera).

Ø  Contatos: 11-98250-5385 (Aldo Santos) e 11-951281352 (Lúcia Peixoto)
  
Comissão Solidária Aldo Santos e Camila Alves



  A verdade dos senhores da guerra e seus impérios O povo cubano, sob o comando dos revolucionários de Serra Maestra, se insurgiu contra o d...