domingo, 28 de julho de 2019

ATO DE DESAGRAVO: Valmir Schmitt​ manifesta nosso apoio e solidariedade à Camila Alves e ao Professor Aldo Santos​,





Aproffesp Estadual​ se posiciona em defesa dos movimentos e lutadores/as sociais.

Valmir Schmitt​ manifesta nosso apoio e solidariedade à Camila Alves e ao Professor Aldo Santos​, nosso diretor fundador e grande defensor da filosofia  e dos direitos humanos.

CARTA CONTRA A CONDENAÇÃO DO PROFESSOR ALDO SANTOS E DA ADVOGADA CAMILA ALVES

Nós, dos movimentos e entidades sociais abaixo-assinados, manifestamos nosso repúdio à condenação de Aldo Santos e Camila Alves, responsabilizados de forma injusta e arbitrária pela atuação em defesa dos direitos das famílias sem teto que em 2003 ocupavam um terreno da Volkswagen do Brasil Ltda na cidade de São Bernardo do Campo.

Aldo Santos, na ocasião vereador, colocou-se ao lado do MTST, que estalou no local o Acampamento Santo Dias onde Camila Alves juntamente com outras lideranças atuava na organização das mais de três mil pessoas que buscavam negociar com o poder público o direito básico a uma moradia digna.

Em uma ação claramente política de perseguição aos Movimentos Sociais e a Lutadores que defendem os direitos humanos na sua integralidade, o STF casou por 5 anos os direitos políticos de Aldo Santos e os sentenciou com o “bloqueio de valores do(s) executado(s) Aldo Josias dos Santos, no valor de R$ 658.360,86, e, Camila Alves Cândido, no valor de R$ 37.227,06”.

Bloqueou também em maio de 2019 as contas salários dos companheiros, o que configura uma violação ao direito a subsistência, o que viola a constituição federal no seu Art.5º que assegura o atendimento às necessidades vitais e sociais
básicas para a proteção da dignidade da pessoa humana.

Não aceitamos a perseguição política aos movimentos e lutadores sociais

 - COMISSÃO SOLIDÁRIA ALDO SANTOS E CAMILA ALVES
- APEOESP – Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo.
- APROFFIB – Associação de Professores/as e Filósofos/as do Brasil
- APROFFESP – Associação de Professores/as e Filósofos/as do estado de São Paulo
- ACAT – Ação dos Cristãos pela Abolição da Tortura
- INTERSINDICAL – Central da Classe Trabalhadora
- PSOL – Partido Socialismo e Liberdade
- MTST – Movimento dos Trabalhadores Sem Tento
- MST – Movimento dos Trabalhadores sem Terra
- FORUM ANTIMANICOMIAL ABC

Assine a carta em apoio ao Professor Aldo Santos e a Advogada Camila Alves:    https://drive.google.com/open?id=1aBMwsRT19vGKFBl9SoTnBdyq_JHbgWo4l2-eL6vKt6Y

Compareça:
 PLENÁRIA DE ORGANIZAÇÃO DO COMITÊ CONTRA A CRIMINALIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS E LUTADORES/AS SOCIAIS. No dia 10/08 às 14h00 na ACAT - Praça Clóvis Bevilácqua, 351, 7º Andar - 
Sala 701 - São Paulo - Metrô Sé   

  

sexta-feira, 26 de julho de 2019

Professor Aldo Santos em defesa do IAMSPE



"Manifestação em frente ao Hospital dos Servidores público do Estado de São Paulo. Uma manifestação denominada de Abraço ao hospital, reafirmando que o IAMSPE é nosso e chega de governador caloteiro que não repassa ao menos o percentual necessário de dois por cento. Não vão nos calar."

SP, 25/07/19.

quarta-feira, 24 de julho de 2019

APROFFESP ASSINA A Carta de Apoio ao Direito de Permanência e Existência das Famílias Caiçaras no Território Tradicional do Rio Verde e Grajaúna, na Jureia (SP)

       A APROFFESP Subscreve a Carta de Apoio ao Direito de Permanência e Existência das Famílias Caiçaras no Território Tradicional do Rio Verde e Grajaúna, na Jureia (SP) se solidarizando com às famílias da Comunidade Caiçara, manifestando indignação e repúdio a ação violenta do Estado que viola a "Constituição Federal de 1988 e a Convenção 169 da Organizações Internacional do Trabalho (OIT), da qual o Brasil é signatário, e que dá garantias acerca da proteção da cultura e do território de povos e comunidades tradicionais, assim como sobre o seu direito de consulta prévia."

        POR ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DO CIMI:

Após a demolição de casas da comunidade tradicional caiçara do Rio Verde e Grajaúna, no Vale do Ribeira, pelo governo estadual de São Paulo, 148 organizações divulgaram uma carta na qual defendem o “direito de permanência e existência” das famílias em seu território tradicional, localizado na região conhecida como Jureia.

A demolição foi determinada pela Fundação Florestal, órgão gestor das unidades de conservação estaduais de São Paulo. O território tradicional dos caiçaras foi sobreposto por uma “estação ecológica”, unidade de conservação restritiva que foi criada sem consulta à comunidade.

“A partir do ano de 1986, o território caiçara foi sobreposto por Unidades de Conservação, o que provocou a expulsão violenta de comunidades, sem justa indenização e/ou reassentamento, além da restrição insuportável de direitos fundamentais e limitação de seu modo de vida diferenciado. As atividades tradicionais de roça, extrativismo e a pesca artesanal começaram a ser criminalizadas, sendo que, em diversos casos, se tornaram objeto de multas e processos judiciais”, afirmam as organizações.

“Para muitas famílias, esse fato tornou-se o anúncio de que elas passaram a ser consideradas invasoras e clandestinas no território em que viviam e vivem tradicionalmente”, prossegue a carta. “Sob o pretexto da ‘preservação ambiental’, comunidades inteiras da Jureia foram expulsas a partir de violações de direitos, que vão desde o desalojamento de famílias, retirada de escolas e postos de saúde, falta de manutenção de estradas, construção de postos de fiscalização próximo às comunidades e coerção moral”.

As entidades mencionam a decisão liminar da 1ª Vara Judicial da Comarca de Iguape, no dia 12 de julho, em ação movida pela Defensoria Pública do estado de São Paulo em favor dos caiçaras. O juízo reconheceu os direitos territoriais dos caiçaras e determinou que a a Fundação Florestal e o estado de São Paulo “se abstenham de executar ordem administrativa de demolição da casa e de desocupação dos autores”

As organizações, entidades e movimentos sociais manifestam seu apoio aos direitos da comunidade caiçara e argumentam que essas violações vão de encontro ao que determina a Constituição Federal de 1988 e a Convenção 169 da Organizações Internacional do Trabalho (OIT), da qual o Brasil é signatário, e que dá garantias acerca da proteção da cultura e do território de povos e comunidades tradicionais, assim como sobre o seu direito de consulta prévia.

segunda-feira, 22 de julho de 2019

PLENÁRIA DE ORGANIZAÇÃO DO COMITÊ CONTRA A CRIMINALIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS E LUTADORES/AS SOCIAIS


       A Aproffesp - Associação de Professores/as de Filosofia e Filósofos/as do Estado de São Paulo por meio da Comissão Solidária Aldo Santos e Camila Alves convida para: Plenária de organização do Comitê contra a criminalização dos Movimentos e Lutadores/as Sociais.
É pra frente e organizados que se caminha!

         Vivemos dias e tempos de estranhamentos com a chegada ao poder do atual governo e os diversos grupos que o compõem: conservadores, reacionários, fundamentalistas, neoliberais, autoritários, fascistas...

Vivemos momentos da antítese de toda tese que construímos às duras penas ao longo da história e não podemos deixar de nos manifestar, pois, só a intenção ou palavreado solto e fortuito não resolvem; é preciso que o esperançar avance para além dos limites das repetitivas manifestações desunidas de uma oposição desarticulada.

Porém, vivemos também momentos em que a somatória das nossas fraquezas deve se transformar em sinergia de valentia e organização objetiva, de unidade, na prática, das esquerdas e setores democráticos! Neste momento ninguém pode faltar e nenhum setor pode querer ser o condutor clarividente do processo histórico; a hora é de unidade e humildade, do estar juntos estratégico para vencermos o inimigo comum que se instalou no governo, está no poder político, mas não é dono do poder!

Venha participar da organização do Comitê contra a criminalização dos movimentos e lutadores/as sociais. Contra as perseguições, condenações e assassinatos de camaradas de luta, de sonhos e fé. Venha munido com as experiências do passado, transformando-as em energia mobilizadora do presente e projetos criadores dos caminhos do futuro.

Participe:

Ø  Dia 10 de agosto, às 14h00 - Praça Clóvis Bevilácqua, 351, 7º andar - Sala 701 - São Paulo - Metrô Sé – ACAT (saída para a Rua Tabatinguera).

Ø  Contatos: 11-98250-5385 (Aldo Santos) e 11-951281352 (Lúcia Peixoto)
  
Comissão Solidária Aldo Santos e Camila Alves



quarta-feira, 17 de julho de 2019

segunda-feira, 15 de julho de 2019

Reflexão do Professor Aldo Santos: Uma triste semana:

Coincidência a parte, esta semana foi bombardeada por marcantes acontecimentos do ponto de vista cultural, jornalístico, intelectual e político.
Do ponto de vista cultural perdemos o pai da bossa nova, João Gilberto, um ícone da música popular mundial que deixa lacuna impreenchível. Aos 88 anos morre João Gilberto que fora enterrado no dia 08/07/2019, e fãs cantam: “Chega de saudade”.
No campo do jornalismo, morre repentinamente aos 76 anos, Paulo Henrique Amorim, uma voz afiada contra o Bolsonarismo e as mídias reacionárias . Seu corpo foi velado na Associação Brasileira de imprensa. O tom político e jornalístico continua afiado, conforme manifestação e homenagem dos presentes, ao coro de “Fora Bolsonato e Lula Livre”
No mundo acadêmico, morreu o Sociólogo Chico de Oliveira, aos 85 anos de idade. Um dos fundadores do PT, que em 2003 rompeu com o partido vindo para o Partido Socialismo e liberdade (Psol).
No tocante a política, nesta semana foi aprovado no primeiro turno a reforma da Previdência, uma votação viciada e às custa do dinheiro público, através das famosas emendas parlamentares. O balcão de negócio do congresso distribuiu fartamente o dinheiro do erário público para vitimizar ainda mais os contribuintes mais empobrecidos. Aprovado na noite de quarta-feira, dia 10/07/2019, por 379 votos a favor e 131 contrários, o texto-base mantém os privilégios das Forças Armadas, do Legislativo, do Executivo, do judiciário e órgãos auxiliares.
Mais uma vez a máxima de Eduardo Galeano se faz presente: A justiça é como uma serpente, só morde os pés descalços...
Possivelmente na votação do segundo turno prevista para o mês de Agosto, haverá mais um agrado para garantir o resultado do primeiro turno.
Em artigo publicado no dia 23 de abril do corrente ano, a ativista Clara Valverde descreve as politicas neoliberais da seguinte forma: “O neoliberalismo aplica a necropolítica – deixa morrer pessoas que não são rentáveis.”
“Clara Valverde, ativista política e social, além de escritora, apresenta seu novo livro De la necropolítica neoliberal a la empatía radical (Icaria / Más madera): “O poder neoliberal faz com que os incluídos não confiem nos Excluídos, que os vejam como estranhos, diferentes, desagradáveis e não se solidarizem com eles.”
Valverde apresenta seu novo livro com a alusão a um texto pichado em um muro: “Com a ditadura nos matavam. Agora nos deixam morrer.” Em De la necropolítica neoliberal a la empatía radical (‘Icaria/Más madera’), essa ativista e escritora sustenta que o sistema neoliberal é incompatível com a luta contra a desigualdade. Para ela, esse sistema divide a sociedade em excluídos e incluídos: desconsidera os primeiros e atemoriza os segundos para perpetuar e aumentar o poder e a riqueza dos privilegiados.
O que devemos entender por “necropolítica neoliberal”?
Necro é o termo grego para ‘morte’. As políticas neoliberais são políticas de morte. Não tanto porque os governos nos matam com sua polícia, mas porque deixam morrer pessoas com suas políticas de austeridade e exclusão. Deixa morrer os dependentes, os sem-teto, os doentes crônicos, as pessoas nas listas de espera, os refugiados que se afogam no mar, os emigrantes nos CIE[i]…
Os corpos que não são rentáveis para o capitalismo neoliberal, que não produzem nem consomem, são deixados para morrer.
Como você consegue convencer os cidadãos de que essa “necropolítica neoliberal” os beneficia? Por que não ocorre uma rebelião massiva contra ela?
Os que ainda não estão excluídos, os que ainda acreditam no mito de que nesta sociedade somos livres aceitam e endossam o que dizem os poderosos e sua imprensa: que os excluídos não são como eles, que são um povo imundo e sujo, diferente, com má sorte e maus hábitos. O mito interiorizado é que os excluídos procuraram a situação que sofrem.
Não ocorre uma rebelião massiva contra as necropolíticas dos governos, contra a exclusão, porque as pessoas que ainda não estão excluídas não se identificam com os excluídos. Pensam “este não sou eu”, “isso não vai acontecer comigo”. Não se deixam identificar com aquele que sofre, não tem empatia radical. Na realidade, as necropolíticas afetam a todos. Então, essa pessoa incluída na doença será possivelmente excluída sem renda e sem ajuda.
Nesse desenho social, há cidadãos excluídos e cidadãos incluídos. Ninguém defende os excluídos?
Muito poucas pessoas defendem os excluídos. Quantas pessoas se organizam para apoiar os sem-teto? Quantas ajudam os idosos ou doentes crônicos e suas associações? Na PAH [Plataforma de Afetados pela Hipoteca – “associação de pessoas que perderam suas casas para os bancos e foram despejadas”] há apoio mútuo e empatia radical, mas quase todos os que estão ativos na PAH também são afetados pelos despejos.
Os incluídos acreditam que estão a salvo de expulsão do sistema, mas são advertidos a todo o momento de que podem ser excluídos. O temor da exclusão estimula a falta de solidariedade em nossa sociedade?
Os que agora têm sorte de não estar doentes, despejados, desempregados, deveriam pensar que a maioria, a menos que se tenha muito capital econômico, poderia chegar a ser excluída. Vamos dizer que você era motorista de ônibus. Se você adoece, ainda que tivesse contribuído durante anos, é muito possível que o Instituto Catalán de Evaluaciones Médicas (ICAM) te dê alta, mesmo que esteja muito doente para trabalhar. Então, o que você fará? Sem poder trabalhar, sem renda e com as despesas que uma doença implica e que a Seguridade Social não cobre…
O poder neoliberal faz com que os incluídos não confiem nos Excluídos, que os vejam como estranhos, diferentes, desagradáveis e não se solidarizem com eles.” https://resistaorp.blog/…/o-neoliberalismo-aplica-a-necro…/…
É neste contexto que os fatos ocorridos nessa semana ficarão registrados na memória e na história, com a perda de João Gilberto, com a morte repentina de Paulo Amorim, bem como com o passamento do grande Chico de Oliveira.
Nesta semana também carregaremos para sempre a pior reforma da previdência já aprovada neste abjeto parlamento Brasileiro. Ou seja, são propostas e emendas aprovadas que condenam os pobres a miséria econômica e a morte precoce.
A luta contra a reforma da previdência deve continuar, no segundo turno, no Senado e possivelmente nos Estados e Municípios.
Mais uma vez devemos tomar as ruas, organizando outra greve geral através dos comitês de luta para exigir das direções o efetivo compromisso com as bandeiras históricas de luta e resistência da nossa classe.
Lutar, resistir e vencer é preciso!
Aldo Santos-Ex-vereador/sbc, militante sindical, membro da Diretoria da APROFFESP e da APROFFIB.

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