sexta-feira, 27 de julho de 2012

COMUNICADO JULHO / 2012

ATA DA REUNIÃO DA APROFFESP REALIZADA NO DIA 21-07-2012 NA “CASA DA SOLIDARIEDADE”
(Rua Gravi, 60 – Praça da Árvore – São Paulo, SP)

Estiveram presentes, na reunião, as seguintes pessoas:
Andréia C. Fagundes e Marcos Rogério Muniz, de Penápolis, SP; Adriano de Oliveira, de Mairiporã; Aldo Santos, Murilo S. Borges e Diógenes B. de Freitas, de São Bernardo do Campo; Cícero Rodrigues da Silva, da Zona Sul; Anízio Batista, da Saúde; Durval, Ednaldo Santana dos Santos e Chico Greter, da Lapa.

1.    Informes apresentados:
- A maioria dos presentes colocou que estão num processo de organização dos grupos regionais da APROFFESP, procurando aglutinar os professores e fazer contatos com as escolas, Diretorias de Ensino, etc. Procura-se garantir que nas DEs sejam nomeados PCNP (Professor Coordenador de Núcleo Pedagógico) de Filosofia;
- Ressalta-se uma organização já mais avançada em São Bernardo, com Aldo Santos, e na Zona Sul, com Cícero, onde os professores vão assumindo tarefas específicas, como coordenação, tesouraria.
- Prof. Chico Gretter falou dos Encartes do Professor que continuam sendo publicados na revista FILOSOFIA da Editora Escala, agora enviada para todas as escolas e bibliotecas públicas do Brasil (convênio MEC/FNDE). O Encarte é de responsabilidade da APROFFESP e conta com a colaboração dos professores membros e está sendo muito bem aceito pelos professores da rede! Quem quiser colaborar, é só entrar em contato com o professor Chico Gretter.
- Lembrou-se do sucesso das primeiras reuniões regionais estaduais realizadas em maio em mais de vinte regiões do Estado de São Paulo, o que demonstra uma mobilização importante dos professores de filosofia e nosso interesse em melhorar o ensino da disciplina nas escolas estaduais. Estamos providenciando uma síntese geral das discussões havidas nas regiões para serem publicadas     no blog da     APROFFESP e possivelmente numa revista a ser publicada até o final do ano.
0bs.: se alguma região ainda não mandou o relatório das discussões havidas e a lista dos presentes, favor providenciar!

2.    Reflexões e deliberações:
Tendo em vista o abono de ponto já concedido para as próximas reuniões estaduais regionais para 05 de setembro próximo, houve os seguintes encaminhamentos:
- Os grupos regionais deverão envolver o máximo de professores possível para participarem da reunião de 05/09/2012, sendo que, conforme publicação no D.O. pela Secretaria da Educação no dia 04/07 corrente, TODOS os professores de Filosofia poderão participar com abono de ponto;
- A APROFFESP deve procurar e aceitar parcerias com as regionais da APEOESP, Simpro, entidades de classe ou mesmo das Diretorias de Ensino onde haja PCPNs afinados com a nossa luta, evitando-se qualquer instrumentalização ideológica, respeitando-se a pluralidade das ideias, das práticas pedagógicas e das posições teóricas sobre o ensino da disciplina! É evidente que o respeito não impede o debate e o confronto democrático entre as posições contrárias, o que é próprio da essência do filosofar desde as suas origens;
- Os grupos regionais, além de fazer um levantamento das práticas e das posições dos professores sobre os “Cadernos de Filosofia" enviados pelo governo às escolas, deverão fazer uma discussão a fim de apresentar uma síntese do que os mesmos pensam sobre o que deve ser o ensino de filosofia e como deve ser o seu tratamento didático-metodológico com os jovens do Ensino Médio. As reuniões de 05/09 discutirão então a NOSSA PROPOSTA PEDAGÓGICA SOBRE O ENSINO DE FILOSOFIA que deverá ser apresentada ao governo atual;
* A APROFFESP irá agendar reunião com a Secretaria da Educação para apresentar nossas críticas e sugestões;
- Foram solicitadas as seguintes tarefas aos presentes no sentido de prepararmos as reuniões de 05/09, a saber:
·         Os professores Cícero e Diógenes irão fazer um texto sobre a conjuntura educacional;
·         Os professores Marcos e Andréia prepararão uma síntese da proposta curricular contida nos volumes distribuídos nos Encontros de Filosofia e Vida de 2005 (Serra Negra e Águas de Lindóia), que foram organizados pelos professores da UNICAMP na época (5 volumes);
·         O professor Chico Gretter também preparará uma síntese da Proposta Curricular de Filosofia de 1992 (SECENP), da qual é um dos coautores, e que representa o resultado de anos de discussão com os professores da rede na época, com a acessória de renomados professores/doutores das universidades.
·         O professor Aldo Santos e outros vão encaminhar a proposta pedagógica atual sintetizada.
Pediu-se também para que as coordenações regionais da APROFFESP encaminhem contribuições sobre a pauta a ser debatida no dia 05 de Setembro, bem como proposta de indicação da delegação  ao Iº Encontro Estadual de Professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo.
DIRETORIA DA APROFFESP


Associação dos professores de filosofia e filósofos do Estado de São Paulo.



Guia de carreiras: filosofia

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quarta-feira, 11 de julho de 2012

DESPACHO DO GABINETE DO SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO SOBRE A LIBERAÇÃO DE PONTO PARA REUNIÃO ORDINÁRIA DOS PROFESSORES DE FILOSOFIA.

Associação dos professores de filosofia e filósofos do Estado de São Paulo.

Comunicado:

O Diário Oficial publicou no dia 04/07/2012 o seguinte despacho do Gabinete do  Secretário de Educação do Estado de São Paulo:

“Interessado: Associação dos professores de filosofia e filósofos do Estado de São Paulo-APROFFESP.

Assunto: Afastamento/solicitação.

Autorizando. Diante do que consta no oficio 008/2012, e considerando as disposições do artigo 69 da lei 10.261/68, nos termos propostos o afastamento para o dia 05/09/2012, para os professores de Filosofia que participarem da reunião para aprofundar o debate com base  nos seguintes temas: Conjuntura Educacional e condições de trabalho; debate da proposta de filosofia do Estado de São Paulo; Relato e fatos do cotidiano do professor de filosofia; estruturação e funcionalidade das coordenações regionais da APROFFESP e Indicação da delegação ao  1° Encontro de professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo.”

Esperamos que com essa conquista possamos avançar ainda mais no debate filosófico na rede estadual e particular, aprofundando os temas propostos e coletivamente construirmos  uma proposta  debatida  democraticamente  pelos   professores  de Filosofia do Estado de São Paulo.

Convidamos a todos para que possamos nos empenhar na realização dessa importante atividade Filosófica. Solicitamos que as coordenações regionais da Aproffesp, constituídas na última reunião, assumam a realização desse próximo evento. Nossa próxima reunião da diretoria será no dia 21/07/201, na capital. Essa reunião é aberta aos professores.

Mesmo diante de um calendário exíguo, sugerimos que haja reuniões das coordenações regionais e nos propomos a comparecer as mesmas com o objetivo de consolidar e avançar ainda mais nossa união no Estado de São Paulo e no Brasil.

Com saudações filosóficas.

Atenciosamente,

Diretoria da Aproffesp

Presidente: Aldo Santos

Vice-presidente: Chico Gretter

Secretário: José de Jesus

Diretor de comunicação e propaganda: Cícero Rodrigues da Silva

Tesoureiro: Anízio Batista de Oliveira

Diretor de políticas pedagógicas: Antonio Celso de Oliveira

Diretor de relações institucionais: Rita Leite Diniz

Diretoria de Base da APROFFESP

Alan Aparecido Gonçalves, Professor em SBC;
Chirlei Bernardo do Nascimento, Professora em Guarulhos;
Gilmar Soares de Oliveira, Professor em Santo André;
Celso Augusto Torrano, Professor em Osasco;
Marcelo Henrique P. Naves, da Z.Norte- Capital;
Jairo de Sousa Melore, Professor em Mongaguá;
Edson Genaro Maciel, Licenciado em Filosofia, Araçatuba;
Fernando Borges Correia Filho, professor em Taubaté;
Carlos Rocha, Licenciado em Filosofia Hortolândia-Campinas;
Alexandre dos Santos Yamazaki, professor na Lapa-capital;
Sady Carlos de Souza, Professor em Rio Pequeno;
Anderson Grange, Professor em Jundiaí;
Marco Aurélio P. Maida, professor em Suzano.










quarta-feira, 27 de junho de 2012

Os pelados de Foucault

Os pelados de Foucault
VINICIUS MOTA
publicado na filha de SP.25/06/2012

SÃO PAULO - Na antiga ágora ateniense, a regra era debater bem vestido. Num discurso famoso, Ésquines destruiu seu opositor Timarco por ter, entre outras lambanças, quebrado esse protocolo.

Sólon, disse Ésquines fazendo menção a um dos pais da democracia grega, era "modesto demais até para falar com seus braços para fora da túnica". Já Timarco "dia desses numa assembleia do povo arrancou sua túnica e saltou feito um ginasta, seminu". A gente de bem "cobriu os olhos de vergonha pela cidade, por deixarmos homens como esse posarem de nossos conselheiros".

A ginástica, esta sim, deveria ser praticada sem roupa ou em traje sumário, mesmo em público. O objetivo era mostrar as proezas do corpo moldado. O exercício era tão valorizado na educação ateniense que o termo "gymnos" (nu) deu séculos de piruetas e hoje nomeia as escolas para adolescentes, os ginásios.

Eis que, da Ucrânia ao Brasil, uma onda de nudismo invade a ágora moderna e subverte o modelo clássico. Vestidas na ginástica e peladas na rua, as ativistas do grupo Femen desafiam a pudicícia e a truculência das autoridades eslavas. Fora, Eurocopa; basta de mulheres exploradas pela prostituição; chega de cortar a aposentadoria do povo. As bandeiras são diversas, o método não.

A moda chegou à Rio+20. A organização Tambores de Safo desfilou com mulheres de topless sob críticas de feministas das antigas. Um homem e duas mulheres do grupo Ocupa Rio tiraram tudo. "Democracia

real não representa; a vida não está à venda", escreveram, entre a pelve e o pescoço. São influenciados, explica um dos líderes desta agremiação, pelas ideias do ensaísta francês Michel Foucault (1926-1984).

Filósofo da conspiração total o "poder", essa entidade sem forma, está em toda a parte e vai te pegar-, Foucault parece ele mesmo ter ocupado a cabeça das organizações de esquerda. Bem, não só a cabeça.


terça-feira, 19 de junho de 2012

Rio + 20 será mais um palco de grandes embates e debates sobre os rumos do planeta.

Entre  os dias,15 a 23 de junho de 2012, o Rio de Janeiro sediará um grande evento internacional, que de um lado reunirá as representações governamentais de dezenas de  países das mais variadas partes do mundo. De outro lado, os movimentos sociais, ambientais, sindicais, partidários, militantes étnicos e de gênero, farão o contraponto as elaborações, as avaliações e as deliberações efetuadas pelos representantes do capital.
O contexto da reunião Eco-92 resguardada as devidas proporções, tinha um clima político marcado pela corrupção de Fernando Collor, que foi nocauteado pela ampla manifestação popular dos caras pintadas, enquanto nos dias atuais,  o banho de Cachoeira é generalizado e ainda conta com o lamaçal do julgamento do mensalão que  está na pauta  para apreciação no STF.
O agravamento do momento político em que acontece a Rio+20 desnuda o atual governo, haja vista que a presidenta Dilma nada tem a contribuir e ou acrescentar do ponto de vista ambiental nesse importante acontecimento mundial. A presidenta Dilma sancionou o projeto do código florestal, enquanto a população exigia nas ruas e praças públicas e até alimentou a esperança através da campanha “veta Dilma” que houvesse sensibilidade por parte do seu  governo. Concomitantemente, ela dá continuidade a construção da usina de Belo monte, uma das maiores tragédias para com a população nativa e para com o meio ambiente.
Como resultado desse debate a partir da Eco-92, em 1997 com  o protocolo de Kyoto, foi um momento de  checagem do compromisso dos países  predadores com   um acordo internacional que estabelecia metas de redução  dos gases  e do agravamento do efeito estufa.
Em 2002 em Johanesburgo, na África do Sul, a Rio +10, reavaliou e apontou “questionáveis avanços” em relação a Eco- 92.

Mesmo pressionado pelos demais países proponentes e assinantes, em 2005 o protocolo passa a ter efeito legal, entrando em vigor, mesmo sem o apoio efetivo do EUA, o país mais poluidor do planeta.
Em 1992, o planeta contava com uma população de 5.5 bilhões de pessoas e hoje estamos acima de 7 bilhões de habitantes, impondo novos desafios, bem como  estamos diante de perspectivas também desafiadoras.
O produto interno bruto planetário passou de USS$36 trilhões em 1992, para US$63 trilhões em 2010. Mesmo aumentando a riqueza expressa nos dados do PIB, a favelização teve um aumento também de 656 milhões em 1992 para 827 milhões em 2012. (dados publicado no encarte da folha de São Paulo, 5 de junho de 2012, sobre rio +20)
Várias teorias estão colocadas na ordem do dia, como a densidade humana do planeta, com o crescimento sempre na ótica do consumo predatório e outras. Entendemos que outro mundo é possível com base no consumo consciente, respeitando todas as formas de vida, subordinando o consumo e o mercado a compatibilidade da existência humana e de todas as formas de vida no planeta.
A realização do contraponto com a realização da cúpula dos povos presta importante contribuição ao debate contra a oficialidade e as deliberações palacianas que analisa o planeta na ótica do crescimento predatório inerente ao modo de produção capitalista, que acumula riqueza, em detrimento do aumento da miséria e da pobreza em nível mundial.
Em esclarecedora contribuição filosófica, Leonardo Boff divulga em inúmeros veículos de comunicação, importante questionamento ao texto  básico da ONU para a Rio+20, afirmando que: “A nossa atual é a narrativa ou a cosmologia da conquista do mundo em vista do progresso e do crescimento ilimitado. Caracteriza-se por ser mecanicista, determinística, atomística e reducionista. Por força desta narrativa, 20% da população mundial controla e consome 80% de todos os recursos naturais; metade das grandes florestas foram destruídas, 65% das terras agricultáveis perdidas, cerca de 27 a cem mil espécies de seres vivos desaparecem por ano (Wilson) e mais de mil agentes químicos sintéticos, a maioria tóxicos, são lançados na natureza. Construímos armas de destruição em massa, capazes de eliminar toda vida humana. O efeito final é o desequilíbrio do sistema-Terra que se expressa pelo aquecimento global. Com os gases já acumulados, até 2035 fatalmente se chegará a 3-4 graus Celsius, o que tornará a vida, assim como a conhecemos, praticamente impossível”
Resta então as avaliações e deliberações dos movimentos sociais que tencionarão de dentro pra fora e de fora para dentro os rumos dessa conferência, tendo como norte a urgente e popular insígnia de que  “um outro mundo é possível”.
 Lutar contra o capitalismo é preciso!!!

Aldo Santos:Ex-vereador em sbc, Coordenador da APEOESP-SBC, Presidente da Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo, membro do Coletivo Nacional dos Professores de Filosofia, Coordenador da corrente Política TLS, militante do Psol.

domingo, 10 de junho de 2012

Filósofo redefine terapêutica do homem

PsiquiatraMauro Maldonato situa homem contemporâneo numa síntese entre natureza, culturae história
"Passagens de Tempo", novo livro do italiano, investiga o tempo docorpo, aliando os saberes da medicina e das artes


LUIZ FELIPE PONDÉ
COLUNISTA DA FOLHA

09/06/2012

Ofilósofo italiano Mauro Maldonato, 51, autor do livro "Passagens deTempo", é um psiquiatra sui generis.

Partindode rede de referências que transita por ciências humanas, teologia eliteratura, ele busca situar a terapêutica do homem contemporâneo numa sínteseentre natureza, cultura e história, fundando um campo de intuições que vai alémda oposição entre matéria e espírito.

Entretanto,sua síntese não é um mar de superficialidades, mas uma trama de conceitosfilosóficos que exige do leitor repertório e atenção.

Folha -Como viver entre o tempo biológico, o social, o psicológico e o cosmológico semexperimentar tal confluência como mais uma demanda à nossa consciência modernajá saturada?
Mauro Maldonato - Não acredito ser apocalíptico quando digo que omal-estar descrito por Freud se transformou na civilização do mal-estar. Atecnociência está cancelando o equilíbrio entre o tempo natural e o tempohumano. Para realizar seu poder sobre o mundo, anulou a distância entre meios efins.
Estamos em plena realização do projeto biopolítico da tirania sobre o tempo esobre o corpo humano.
Desde a origem da civilização ocidental, o corpo tem sido considerado pelaciência como organismo a ser cuidado; da economia, como força de trabalho a serempregada; da religião, como carne a ser redimida.
Hoje, não se trata de emancipar o corpo das restrições impostas, mas derestituí-lo a sua inocência original.

Um dostempos em que vivemos é o da morte, o nada do humano. O senhor afirma que háuma potência do nada. Qual seria esta potência?
O niilismo, mais inquietante e impotente entre todos os hóspedes, foi imposto anossa época nas suas diferentes declinações: da metáfora perfeita do encontrocom o nada que clinicamente chamamos de ataque de pânico às potentes tendênciasda tecnociência. Temos necessidade de compreender as razões disso e deencontrar soluções. Um pensamento forte atravessa até o fundo da noite doniilismo e encontra um caminho para superá-lo.

O senhorparece crer num diálogo rico entre religiões. Não há conflitos insuperáveisentre algumas crenças historicamente constituídas?
O diálogo entre as religiões não pode ser uma simples comparação de hierarquiasde valores. Um diálogo é autêntico quando acolhemos o outro, sem anular asdiferenças. Creio que seja este, hoje, o desafio para todas as grandesreligiões.

O senhorcrê numa espiritualidade do ateísmo, como filósofos como Luc Ferry?
Ferry identifica o pensar com a pesquisa de uma salvação sem Deus. É umainstância presente em todas as grandes filosofias.
Estamos ainda com esta ideia fixa. O ateísmo diz que, além da nossa vidamundana, não precisamos nos importar com nada. É necessário nos opormos a tudoisso.
O nosso dever é lutar duramente, sem nos rendermos ao nada. Talvez tentandomudar os valores, com a coragem de quem constrói dia após dia a sua existênciaterrena.

Uma dasriquezas de sua obra é o diálogo entre a psiquiatria e humanidades. O senhor vêesse dialogo como um diferencial na formação de um "terapeuta da almahumana"?
A psiquiatria é uma ciência que estuda não apenas os sintoma psíquicos do homemneuronal, mas o homem na sua capacidade (e também na sua incapacidade) de viverna reciprocidade.
Por isso se faz necessário rever em novas perspectivas argumentos até opresente muito frequentemente omissos ou apenas esboçados: a inquietação, asolidão, a coragem da espera, a esperança, a nostalgia, a tendênciatranscendente.
Os espaços de pesquisa que se abrem nos indicam um percurso sensível à ética dotornar-se humano.

PASSAGENS DE TEMPO
AUTOR Mauro Maldonato
EDITORA Edições SescSP
QUANTO R$ 40 (192 págs.)

  A verdade dos senhores da guerra e seus impérios O povo cubano, sob o comando dos revolucionários de Serra Maestra, se insurgiu contra o d...