Segundo uma das palestrantes, Raquel Guzzo, professora da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC/SP), a escola é a porta de entrada de todos os tipos de problema sociais, do bullying ao aliciamento de menores pelo tráfico, trazendo à tona as consequências das desigualdades sociais e empurrando o aluno das escolas públicas, muitas vezes, para a marginalidade.
A educação é um direito social, e que, portanto, necessita da implantação de políticas públicas que reúnam ao mesmo tempo, psicólogos e assistentes sociais e que orientem o educando para a sociedade, afirmou Maria Elisa dos Santos Braga, do Conselho Federal de Serviço Social.
Categoria Profissional de Psicólogos
Raquel Guzzo reivindicou ainda a criação da Carreira de Psicólogo para a Rede Pública de Educação. A situação hoje desses profissionais na rede pública de ensino é relegada a trabalhar com uma situação de indefinição e salários baixos, já que muitos deles concorrem para a área de saúde, quando na verdade são direcionados para a da educação.
Participaram do debate Carlos Felipe Nunes Moreira, do Conselho Regional de Serviço Social do Rio de Janeiro; Leovane Gregório, do Sindicato dos Professores do DF: Marilene Proença, da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional; Luis Antonio Gomes, vice-superintendente de Educação da Seicho-No-Ie do Brasil e Celso Francisco Tondin, do Conselho Federal de Psicologia.
Por sua vez, estiveram também presentes as deputadas Keiko Ota, Érica Kokay, Professora Dorinha Seabra Rezende e os deputados Paulo Rubem Santiago, Jean Wyllys, Stepan Nercessian, Izalci eTiririca.
Por Francy Borges
Assessora Imprensa da CEC
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