quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Programação do I Encontro de Professor@s de Filosofia e filósof@s do Estado de São Paulo


PROGRAMAÇÃO
06/12/2012
8:30 –  Credenciamento.
9:00 –  Abertura oficial e aprovação do regimento do Encontro
9:30 –  Análise de conjuntura educacional
             André Muniz – professor de filosofia;
             Eduardo Amaral – professor de filosofia;
             Daniel Pansarelli - professor adjunto na Universidade Federal do ABC;
             Rita Diniz - coordenadora da APEOESP e diretora da APROFFESP  - Mediadora da Mesa
10:30 - Apresentação da histórica luta pelo retorno da filosofia no ensino médio como disciplina obrigatória
            Paulo Neves - membro da executiva estadual da APEOESP;
            Francisco Aparecido Cordão
            Celso Torrano - professor de filosofia na rede publica estadual;
            José Jesus – professor de filosofia - secretário geral da APROFFESP - Mediador da Mesa
14:00 – Construção de uma nova proposta curricular de filosofia para o Estado de São Paulo
             Chico Gretter - Vice-Presidente da Aproffesp – mestre em filosofia;
             Rodrigo Gelamo -  Doutor e professor do programa de pós graduação em Educação da UNESP de    Marília;
             Representante da Secretaria da Educação - confirmado
             Ednaldo Santana - Professor de filosofia - Mediador da Mesa
07/12/2012
9:00 -  A filosofia e o seu caráter multidisciplinar
            Elisa Cristina; Andrea Bortolotto, Anibal Pinto – pesquisadores da USP;
            Hugo Allan - professor da rede publica estadual e da Universidade Metodista de São Paulo;
            Antonio Celso de Oliveira – Diretor da APROFFESP - Mediador da Mesa
10:30 - Ampliação da organização da filosofia  no Estado de São Paulo e no Brasil
            Deputado e professor Carlos Giannazi - autor do projeto sobre a filosofia no ensino fundamental;
            Aldo Santos - presidente da APROFFESP e membro do coletivo nacional de filosofia
            Cícero Rodrigues – Diretor de comunicação da APROFFESP - Mediador da Mesa
14:00 - A organização dos professores de filosofia  e filósofos no Estado de São Paulo e estruturação da Aproffesp.
            Ozani Martiniano de Souza - Secretária de organização para a Grande São Paulo da APEOESP e Diretora de escola;
            Anísio Batista –  Diretor da APROFFESP;
            José Carlos Carneiro – Professor de filosofia na rede estadualMediador da Mesa           
16:30 – Atividade cultural
             Alan Aparecido - diretor de base da APROFFESP – Apresentação
            Chico Gretter apresentará atividade cultural-musical em Homenagem à Luiz Gonzaga; Carlos  Drummond de Andrade e Jorge  Amado.
17:00 – Apreciação de monções e encerramento.
Obs.: Os dias do Evento serão abonados
Maiores esclarecimentos http://aproffesp.blogspot.com.br/
Telefone  - (011) 98250-5385
Comissão organizadora
Diretoria da APROFFESP

terça-feira, 27 de novembro de 2012

3º Colóquio de professores de filosofia da UFABC


Ensino de filosofia e experiência estética 

05/12

Estratégias de sensibilização: problemas e possibilidades
Marta Vitória de Alencar (Escola de Aplicação/USP)

Jogos teatrais na sala de aula: construindo possibilidades para o ensino de filosofia
Moyra Madeira (Rede estadual de ensino e atriz)

06/12

Entre o conceito e o exemplo: narrativas sobre experiência estética e filosofia na sala de aula
Antônio Fernando Vidal (Colégio Ítaca)

O audiovisual na educação: possibilidade crítica por meio da arte
Alex Moletta (Filósofo e diretor de cinema)

Data: 05 e 06 de dezembro
Horário: 19h00
Universidade Federal do ABC
Bloco Sigma

Rua João Pessoa, 59
Centro - São Bernardo do Campo

Inscrições gratuitas pelo e-mail
inscrição.filosofia@gmail.com

REALIZAÇÃO
Curso de Licenciatura em Filosofia
Centro de Ciências Naturais e Humanas
Pró-Reitoria de Extensão

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Dez razões para estudar filosofia por Chico Gretter

Texto retirado do site “Universia” e reescrito por Chico Gretter 

A filosofia é uma matéria tida como complicada e inútil, normalmente recebe pouca atenção dos alunos e não é muito procurada para graduação. Todavia, para resgatar sua importância, relacionamos abaixo dez razões para estudar e até mesmo fazer faculdade de filosofia nos dias de hoje: 

1. O poder da reflexão 

Saber refletir sobre os princípios mais importantes que modelam a sua conduta e a sua visão de mundo é uma das competências mais importantes que você pode adquirir em sua vida. Se você a realiza com precisão, não importa qual for o seu futuro ou profissão, você terá à sua disposição as mais essenciais ferramentas para ter sucesso! 

2. Criatividade 

O estudo da filosofia encoraja o pensamento criativo oral e escrito. Devido ao caráter persuasivo do filosofar, você aprenderá a criar argumentos e a inventar respostas alternativas para velhas e novas questões. Isso não é nada mais do que um exercício de criatividade, o que será precioso para você, seja qual for a sua futura ocupação. 

3. Lógica/rigor de raciocínio 

A filosofia é baseada na argumentação e, portanto, induz à familiaridade com a fala e texto lógicos, argumentativos. Esta é a razão pela qual os estudantes dessa competência são bons em detectar linhas de raciocínio defeituosas (falácias, sofismas), bem como contratos com linguagem imprecisa ou duvidosa. Lembre-se também que a lógica simbólica ou formal é utilizada, na área da informática, nos cursos de Análise de Sistema, Programação... 

4. Pensar por conta própria 

Uma vez que o estudo da filosofia envolve uma boa dose de criatividade, persuasão e rigor lógico, então os estudantes de Filosofia aprendem a pensar por conta própria. Ajuda também a fazer uma boa redação no vestibular e/ou no ENEM, uma vez que a redação se baseia no texto dissertativo e este, na argumentação. 

5. Questões fundamentais 

A filosofia é especialmente dedicada a responder questões fundamentais. Portanto, estudantes dessa matéria normalmente são educados a pensar nas razões mais básicas e centrais relacionadas aos problemas que enfrentam. Essa habilidade pode ser crucial em diversas situações de nossas vidas, para não dizer em todas! 



6. Escrita autêntica 

A filosofia encoraja a escrita autêntica, original e rigorosa. Em redações filosóficas, mesmo que você esteja analisando a opinião de outro autor, você não pode simplesmente copiar e colar as palavras do filósofo. Você precisa usar as próprias palavras e realizar uma crítica e um discurso próprios e originais. 

7. Oratória (fala em público) autêntica 

Análogo ao já explicado no item 6, para discutir filosofia você tem que saber expressar o seu ponto de vida a um oponente com as próprias palavras, com um discurso próprio: lógico, coeso, claro e rigoroso. 

8. Ler criticamente 

Para ler/estudar filosofia, é preciso ter uma atitude crítica, é necessário desenvolver o pensamento crítico/autocrítico. Quando se está lendo um texto filosófico, é necessário identificar o problema principal, assim como os argumentos que suportam essa visão e avaliá-los. Esta é uma habilidade que pode ser transportada a diversos outros campos, sendo inclusive uma das razões pelas quais se estuda Filosofia em cursos de Comunicação, Direito, Pedagogia, Psicologia, Economia, Administração, etc. 

9. Emprego/trabalho/empreendedorismo 

Cada vez mais as escolas têm contratado professores de filosofia, pois esta é uma matéria que voltou a ser obrigatória no currículo do Ensino Médio (PLC No. 04/2008)e está cada vez mais presente no vestibular. Muitos artigos têm saído na internet, vindo principalmente de portais europeus e americanos, elogiando a desempenho de filósofos no mundo do trabalho e dos negócios. Aliás, a Filosofia está presente em todas as áreas do conhecimento. Sendo que vivemos hoje numa sociedade do conhecimento, o pensamento filosófico torna-se essencial, ajudando a articular a inter-multi-transdisciplinaridade. 

10. O sentido da vida 

A reflexão filosófica, ainda que não tivesse nenhum dos empregos apontados acima, não pode deixar de estar presente nas questões mais cruciais e importantes na vida de cada um, tais como: qual é o sentido de minha vida? O que eu vim fazer neste mundo? Quais são ou devem ser os objetivos e valores centrais de minha existência? Como poderei ser feliz com os meus semelhantes no mundo em que vivo? Que responsabilidades ético-políticas temos diante de nós mesmos e de nossos semelhantes?

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Câmara aprova projeto que exige detalhamento de impostos em nota fiscal

O Plenário aprovou nesta terça-feira (13) o Projeto de Lei 1472/07, do Senado, que obriga os comerciantes a colocarem nas notas fiscais o valor dos tributos incidentes sobre os produtos e serviços vendidos. O objetivo é detalhar para o consumidor a participação dos impostos na composição do preço das mercadorias, regulamentando determinação constitucional. O projeto será enviado à sanção presidencial.

O texto original foi apresentado no Senado pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL), mas decorre de uma iniciativa popular com 1,56 milhão de assinaturas coletadas pela campanha nacional De Olho no Imposto, que reuniu profissionais de todos os setores e foi conduzida pela Associação Comercial de São Paulo.

O deputado Guilherme Campos (PSD-SP), que foi relator do projeto pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, disse que a medida mudará a relação do consumidor com o imposto no País. "Está despertando, na população, o sentimento de pagador de imposto. Saber que, em cada transação, por mais cotidiana que seja, está pagando imposto: na hora que vai ao supermercado, posto de gasolina, que vai fazer sua refeição, está pagando, e muito, imposto."

A identificação do total de tributos que está sendo pago será feita na nota fiscal. O descumprimento dessa regra sujeitará o estabelecimento comercial às sanções previstas no Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90), como multa, suspensão da atividade e cassação da licença de funcionamento. A informação também poderá constar de painel afixado em local visível para cada mercadoria ou serviço.


Identificação de tributosO texto estabelece que deverão ser identificados nove tributos: Imposto de Renda, CSLL, IOF, IPI, PIS/Pasep, Cofins, Cide-combustíveis, ICMS e ISS. Os dois últimos são, respectivamente, das esferas estadual e municipal. Os demais são arrecadados pelo governo federal.

A informação será obrigatória mesmo que o tributo esteja sendo questionado na Justiça ou em processo administrativo.

No caso de produtos fabricados com matéria-prima importada que represente mais de 20% do preço de venda, deverão ser detalhados os valores referentes ao Imposto de Importação, ao PIS/Pasep-Importação e à Cofins-Importação, incidentes sobre essa matéria-prima.

Contribuição previdenciáriaSegundo o projeto, a nota fiscal divulgará também o valor da contribuição previdenciária dos empregados e dos empregadores sempre que o pagamento de pessoal constituir item de custo direto do serviço ou produto fornecido ao consumidor.

No caso dos serviços financeiros, as informações sobre os tributos deverão ser colocadas em tabelas fixadas nos pontos de atendimento, como agências bancárias.

O IOF deverá ser discriminado somente para os produtos financeiros, assim como o PIS e a Cofins somente para a venda direta ao consumidor.

Se sancionada, a futura lei entrará em vigor seis meses após sua publicação.

Federalização da educação básica volta a ser discutida


Na próxima quarta-feira (21), a Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) dará continuidade ao ciclo de audiências públicas sobre o tema Educação e Federalismo. O objetivo da discussão é averiguar se a responsabilidade pela educação básica deve ser do governo federal. Atualmente, a obrigação é dos municípios.

Na sexta audiência do ciclo, foram convidados a expressar sua opinião sobre o tema o presidente do Instituto Alfa e Beto, João Batista Oliveira; a educadora Guiomar Namo de Mello; e o cientista político Fernando Abrúcio.

O ciclo de audiências é uma iniciativa dos senadores Cristovam Buarque (PDT-DF), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) e Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR). A reunião terá início às 10h, na sala 15 da Ala Senador Alexandre Costa.

A audiência será transmitida pelo site da TV Senado (www.senado.leg.br/tv) e pelo site do Instituto Legislativo Brasileiro (www.senado.leg.br/sf/senado/ilb). Perguntas podem ser enviadas aos convidados, no dia da reunião, por meio do Alô Senado, pelo telefone (0800 61 22 11), por formulário disponível no site (www.senado.leg.br/alosenado) ou pelas redes sociais (facebook.com/alosenadofederal ou twitter.com/AloSenado).
Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Senado aprova projeto que cria disciplinas de ética e cidadania

O plenário do Senado aprovou hoje (14) o Projeto de Lei nº 2/12, de autoria do senador Sérgio Souza (PMDB-PR), que inclui duas disciplinas ligadas à ética nos currículos escolares. A proposta modifica a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96 — LDB) incluindo Cidadania Moral e Ética como disciplina obrigatória para o ensino fundamental, e Ética Social e Política, para o ensino médio.

O PLS nº 2/12 já havia sido aprovado em caráter terminativo pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado no dia 11 de setembro deste ano, por unanimidade, seguiria para apreciação da Câmara dos Deputados, mas houve recurso para análise do plenário do Senado. Com a aprovação hoje no Senado, o projeto seguirá para revisão pela Câmara dos Deputados.

Sérgio Souza justificou o projeto lamentando a discrepância entre a boa colocação do Brasil no campo econômico e os elevados índices de corrupção e ineficiência da Justiça, situação que, em seu ponto de vista, pede política educacional voltada para a formação moral e ética das crianças brasileiras. “Estou convencido de que, dessa forma, estaremos oferecendo a nossa sociedade instrumentos para o fortalecimento da formação de um cidadão brasileiro melhor: por um lado, pela formação moral, ensinando conceitos que se fundamentam na obediência a normas, tabus, costumes ou mandamentos culturais, hierárquicos ou religiosos; por outro lado, pela formação ética, ensinando conceitos que se fundamentam no exame dos hábitos de viver e do modo adequado da conduta em comunidade, solidificando a formação do caráter”, afirmou Sérgio Souza.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Câmara aprova projeto que exige detalhamento de impostos em nota fiscal

O Plenário aprovou nesta terça-feira (13) o Projeto de Lei 1472/07, do Senado, que obriga os comerciantes a colocarem nas notas fiscais o valor dos tributos incidentes sobre os produtos e serviços vendidos. O objetivo é detalhar para o consumidor a participação dos impostos na composição do preço das mercadorias, regulamentando determinação constitucional. O projeto será enviado à sanção presidencial.

O texto original foi apresentado no Senado pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL), mas decorre de uma iniciativa popular com 1,56 milhão de assinaturas coletadas pela campanha nacional De Olho no Imposto, que reuniu profissionais de todos os setores e foi conduzida pela Associação Comercial de São Paulo.

O deputado Guilherme Campos (PSD-SP), que foi relator do projeto pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, disse que a medida mudará a relação do consumidor com o imposto no País. "Está despertando, na população, o sentimento de pagador de imposto. Saber que, em cada transação, por mais cotidiana que seja, está pagando imposto: na hora que vai ao supermercado, posto de gasolina, que vai fazer sua refeição, está pagando, e muito, imposto."

A identificação do total de tributos que está sendo pago será feita na nota fiscal. O descumprimento dessa regra sujeitará o estabelecimento comercial às sanções previstas no Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90), como multa, suspensão da atividade e cassação da licença de funcionamento. A informação também poderá constar de painel afixado em local visível para cada mercadoria ou serviço.

Identificação de tributos
O texto estabelece que deverão ser identificados nove tributos: Imposto de Renda, CSLL, IOF, IPI, PIS/Pasep, Cofins, Cide-combustíveis, ICMS e ISS. Os dois últimos são, respectivamente, das esferas estadual e municipal. Os demais são arrecadados pelo governo federal.

A informação será obrigatória mesmo que o tributo esteja sendo questionado na Justiça ou em processo administrativo.

No caso de produtos fabricados com matéria-prima importada que represente mais de 20% do preço de venda, deverão ser detalhados os valores referentes ao Imposto de Importação, ao PIS/Pasep-Importação e à Cofins-Importação, incidentes sobre essa matéria-prima.

Contribuição previdenciária
Segundo o projeto, a nota fiscal divulgará também o valor da contribuição previdenciária dos empregados e dos empregadores sempre que o pagamento de pessoal constituir item de custo direto do serviço ou produto fornecido ao consumidor.

No caso dos serviços financeiros, as informações sobre os tributos deverão ser colocadas em tabelas fixadas nos pontos de atendimento, como agências bancárias.

O IOF deverá ser discriminado somente para os produtos financeiros, assim como o PIS e a Cofins somente para a venda direta ao consumidor.

Se sancionada, a futura lei entrará em vigor seis meses após sua publicação.

*Matéria atualizada às 23h18.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Confira a programação do I ENCONTRO DE PROFESSOR@S DE FILOSOFIA E FILÓSOF@S DO ESTADO DE SÃO PAULO

06/12/2012
8:30 –Credenciamento.
9:00 –Abertura oficial e aprovação do regimento do Encontro
9:30 –Análise de conjuntura educacional
         André Muniz –professor de filosofia;

         Eduardo Amaral –professor de filosofia;

         Daniel Pansarelli -professor adjunto na Universidade Federal do ABC;

         Rita Diniz -coordenadora da APEOESP e diretora da APROFFESP -Mediadora da Mesa

10:30 -Apresentação da histórica luta pelo retorno da filosofia no ensino médio como disciplina obrigatória
        Paulo Neves -membro da executiva estadual da APEOESP;

        Celso Torrano -professor de filosofia na rede publica estadual;

        José Jesus –professor de filosofia -secretário geral da APROFFESP -Mediador da Mesa

14:00 –Construção de uma nova proposta curricular de filosofia para o Estado de São Paulo
        Chico Gretter -Vice-Presidente da APROFFESP –mestre em filosofia;

        Rodrigo Gelamo-doutorando pela UNESP de Marilia

        Representante da Secretaria da Educação -confirmado

        Ednaldo Santana -Professor de filosofia -Mediador da Mesa

07/12/2012
9:00 -A filosofia e o seu caráter multidisciplinar
        Elisa Cristina –pesquisadora da USP;

        Hugo Allan -professor da rede publica estadual e da Universidade Metodista de São Paulo;

        Antonio Celso de Oliveira –Diretor da APROFFESP -Mediador da mesa

10:30 -Ampliação da organização da filosofia no Estado de São Paulo e no Brasil
        Deputado e professor Carlos Giannazi -autor do projeto sobre a filosofia no ensino fundamental;

        Aldo Santos -presidente da APROFFESP e membro do coletivo nacional de filosofia

        Cícero Rodrigues –Diretor de comunicação da APROFFESP -Mediador da Mesa

14:00 -A organização dos professores de filosofia e filósofos no Estado de São Paulo e estruturação da APROFFESP.
        Ozani Martiniano de Souza -Secretária de organização para a Grande São Paulo da APEOESP e       Diretora de escola;

        Anísio Batista –Diretor da APROFFESP;

        José Carlos Carneiro –Professor de filosofia na rede estadual–Mediador da Mesa

16:30 –Atividade cultural
        Alan Aparecido -diretor de base da APROFFESP –Apresentação

        Chico Gretter apresentará atividade cultural-musical em Homenagem à Luiz Gonzaga; Carlos Drummond de Andrade e Jorge Amado.

17:00 –Apreciação de monções e encerramento.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Governo admite falhas no ensino médio; comissão estuda mudanças no setor


A comissão especial de reformulação do ensino médio fez hoje sua primeira audiência pública. Os encontros do grupo servirão para a composição de um projeto de lei sobre o modelo atual dessa etapa de ensino.
Alexandra Martins
Audiência Pública e Reunião Ordinária: Definição dos coordenadores e relatores dos seminários estaduais; deliberação de requerimentos - Antonio César Russi Callegari (secretário de educação básica do Ministério da Educação), dep. Reginaldo Lopes (presidente), Luiz Cláudio Costa (presidente do INEP) e José Fernandes de Lima (presidente do CNE)
Comissão especial que analisa o ensino médio deverá concluir o trabalho em seis meses.
O secretário de Educação Básica do Ministério da Educação, César Callegari, admitiu hoje que o ensino médio do País enfrenta dificuldades que vão desde a formação dos professores até a qualidade do material didático. Segundo ele, essa etapa de ensino teve grandes avanços nos últimos anos, principalmente relacionados à ampliação dos índices de acesso, mas ainda precisa de melhorias de qualidade.
“A imensa maioria professores do ensino médio tem hoje curso superior, o que é um avanço. Mas muitos deles não têm a habilitação especifica para a matéria que lecionam. Em algumas matérias, ainda há deficit de docentes. Em química, física e matemática, por exemplo, faltam 170 mil professores”, afirmou o secretário, que também disse que o Ministério da Educação (MEC) vem adotando medidas de estímulo à formação desses profissionais.
Já a qualidade do material didático oferecido aos alunos, segundo Callegari, deverá melhorar já a partir do ano que vem, pois o MEC passará a exigir que os conteúdos teóricos e os exercícios de cada disciplina sejam articulados entre si. Ou seja, um exercício de física poderá abordar aspectos filosóficos, um texto de história poderá tratar de gramática, entre outras possibilidades.
Reunião de disciplinas
A mudança vai ao encontro da proposta do Conselho Nacional de Educação já anunciada pelo MEC de reunir as atuais 13 disciplinas do ensino médio em quatro grandes áreas. César Callegari fez questão de esclarecer que a medida não deve diminuir a carga de estudo dos estudantes nem a quantidade de disciplinas. “A cada dia que passa, o mundo produz mais conhecimento, e não podemos pensar que o jovem brasileiro tem de ter menos conhecimento que o colega dele, que é norte-americano, coreano, chinês ou francês”, argumentou.
Para a deputada Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), no entanto, a medida é um “atropelo”. “Não adianta produzir um material integrado se os professores não terão como utilizá-lo, já que hoje a formação é basicamente de especialistas. A tendência é que o material seja subutilizado”, alertou.
Dorinha e Callegari participaram da primeira audiência pública da comissão especial de reformulação do ensino médio da Câmara, que deve realizar outros encontros, além de seminários em todo o País. O objetivo é chegar a uma proposta de mudança do atual modelo de ensino. Segundo o presidente do colegiado, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), o grupo deverá concluir o projeto em até seis meses.
Ideb e Enem
Na audiência, Callegari também voltou a afirmar que o MEC pretende substituir a Prova Brasil pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). A justificativa é que o exame atual é feito de forma amostral. Em 2011 foram 70 mil inscritos, por exemplo. Já o Enem foi prestado por 1,5 milhão de estudantes.
O anúncio da medida já havia sido feito em agosto, logo após a divulgação dos resultados do Ideb de 2011. Entre 2005 e 2009, o Ideb alcançado pelas escolas públicas passou de 3,1 para 3,4, em uma escala que varia de zero a dez. Mas a nota parou de evoluir a partir de 2009. Além disso, em nove estados (Acre, Maranhão, Espírito Santo, Pará, Alagoas, Paraná, Paraíba, Bahia e Rio Grande do Sul), o ensino médio chegou a retroceder em comparação com 2009.
O presidente do Instituto de Ensino e Pesquisa (Inep), Luiz Cláudio Costa, que participou da reunião de hoje, afirmou que a mudança não deve interferir no resultado geral do Ideb. “A questão é conseguir fazer modificações na prova de forma que ela possa avaliar com precisão também a escola. Hoje, o foco do Enem está no aluno. Estamos estudando como fazer essa mudança” disse.
Para Dorinha Seabra Rezende, que é uma das vice-presidentes da comissão especial do ensino médio, a medida só terá bons resultados se o governo conseguir integrar o currículo das escolas ao que é cobrado hoje no Enem. “Hoje, o ensino médio tem uma lógica e o Enem tem outra. Se as matrizes curriculares não forem acopladas, o ensino médio pode virar somente um cursinho preparatório de vestibular”, alertou.
Reportagem – Carolina Pompeu
Edição – Newton Araújo

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Comissão especial do ensino médio promove audiência pública


A Comissão Especial de Reformulação do Ensino Médio se reúne hoje (7), às 14h30, para definir os coordenadores dos seminários estaduais que vão debater o assunto. Logo após, será realizada audiência pública sobre o tema.

Foram convidados para o debate:
- o secretário de Educação Básica do Ministério da Educação, Antonio César Russi Callegari;
- o presidente do Conselho Nacional de Educação, José Fernandes de Lima; e
- o presidente do Instituto de Ensino e Pesquisa (Inep), Luiz Cláudio Costa.

Criada em maio deste ano, a comissão especial pretende apresentar uma proposta de alteração na legislação atual sobre o ensino médio, com uma reformulação do currículo.

O encontro ocorrerá no Plenário 12.
Da Redação/DC

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara de Notícias'

Aprovado projeto que regulamenta profissão de historiador


Patrícia Oliveira
O Senado aprovou nesta quarta-feira (7) projeto que regulamenta a profissão de historiador. O PLS 368/09, do senador Paulo Paim (PT-RS), estabelece que o exercício é privativo dos diplomados em cursos de graduação, mestrado ou doutorado em História. Os historiadores poderão atuar como professores de História nos ensinos básico e superior; em planejamento, organização, implantação e direção de serviços de pesquisa histórica; e no assessoramento voltado à avaliação e seleção de documentos para fins de preservação.

Aprovado nas comissões de Assuntos Sociais (CAS); de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ); e de Educação, Cultura e Esporte (CE), o projeto recebeu emenda, em Plenário, do senador Alvaro Dias (PSDB-PR) que retirou do texto original a referência aos locais onde o trabalho do historiador poderia ser desempenhado.

Discussão

Assim como Pedro Taques (PDT-MT), o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) votou contra o projeto. Ele considerou "um profundo equívoco" dar exclusividade em atividades de ensino e pesquisa, seja em graduação ou pós-graduação, apenas para quem tem formação em História. Na opinião do parlamentar, a situação cria "absurdos" como impedir que economistas, sociólogos, diplomatas ou outros profissionais qualificados ministrem a disciplina, havendo o risco de "engessar" o ensino da História.

– [A História] É a investigação sobre a evolução das sociedades humanas que tem que ser vista sob os mais diferentes prismas. História é política. História é vida. História é pluralismo. Não pode ser objeto de um carimbo profissional – argumentou.

Aloysio Nunes ainda condenou o que chamou de "reserva de mercado" dos profissionais com curso superior em História e a formação de uma "República Corporativa do Brasil", onde cada profissão exige "seu nicho de atividade exclusiva em prejuízo da universalidade do conhecimento".

Capacitação

Já a senadora Ana Amélia (PP-RS) defendeu o projeto ao ler relatório do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), aprovado na CCJ, em que este declara que "a omissão do legislador pode permitir que pessoas inabilitadas no exercício profissional coloque em risco valores, objetos ou pessoas."

O texto ressalta ainda a relevância do papel do historiador na sociedade, com "impactos culturais e educativos" capazes de ensejar "a presença de normas regulamentadoras" da profissão. E conclui que não pode permitir que o campo de atividade desses profissionais seja ocupado por pessoas de outras áreas, muitas delas regulamentadas, mas sem a capacitação necessária para exercer o trabalho.

A matéria segue agora para votação na Câmara dos Deputados.
Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Ficha de Inscrição para I Encontro Estadual de Professor@s de Filosofia e Filósof@s de São Paulo

Faça sua inscrição diretamente na internet: http://inscricaoparaeventos.blogspot.com.br/

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Colóquio Kairós discute Santo Agostinho e Marsílio de Pádua

A Faculdade de Humanidades e Direito e o curso de Filosofia promovem, no dia 12 de novembro, mais uma edição do Colóquio Kairós, um espaço para discussão de temas contemporâneos relacionados à Filosofia.

O tema desta edição é “Crise e teoria política: Agostinho e Marsílio de Pádua”. A conferência será ministrada pelo professor Floriano Jonas Cesar e examinará a maneira como Santo Agostinho (354–430) e Marsílio de Pádua (c.1280 – c.1342) responderam às crises políticas em suas obras De civitate Dei (A Cidade de Deus) e Defensor pacis (Defensor da Paz), respectivamente.

A entrada é gratuita e aberta a todos. Será conferido certificado de 4h aos participantes.

Sobre o palestrante
Floriano Jonas Cesar possui bacharelado e licenciatura em filosofia pela Universidade de São Paulo (1989), mestrado em filosofia pela Universidade de São Paulo (1995), Master of Studies in Historical Research - Medieval pela Universidade de Oxford (1998) e doutorado em filosofia pela Universidade de São Paulo (2000). Fez pós-doutorado no Wellcome Trust Centre for the History of Medicine at University College London entre 2005 e 2009, onde estudou a influência da medicina e psicologia escolásticas sobre a filosofia política em fins da idade média. 

Colóquio Kairós
Data: 12 de novembro de 2012 
Horário: das 19h30 às 23h
Local: Auditório Iota - Rua Alfeu Tavares, 149 - Rudge Ramos - SBC 
Contatos: E-mail: filosofia@metodista.br / Telefone: (11) 4366-5576 

Colóquio Kairós discute Santo Agostinho e Marsílio de Pádua 
Filosofia - fale conosco
Faculdade de Humanidades e Direito 

Campus Rudge Ramos
Universidade Metodista de São Paulo 

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Diário Oficial publica abono de ponto para os dias 06 e 07 de dezembro 2012 para o I Encontro Estadual da APROFFESP


DOCUMENTO: 1909/0001/2012
INTERESSADO: APROFFESP
ASSUNTO: Afastamento
Diante os elementos de instrução que constam dos autos, 
e atendidas as disposições do artigo 69 da Lei nº 10.261/68, 
autoriza, o afastamento dos Professores de Filosofia, para, no 
dia abaixo especificado, participarem das atividades promovidas 
pela Associação dos Professores da Filosofia e Filósofos do 
Estado de São Paulo:
6 e 7 de dezembro de 2012 – Encontro Estadual:
- Análise da conjuntura educacional no Estado de São Paulo;
- Por uma nova proposta pedagógica de filosofia para o 
Estado de São Paulo;
- Mesa sobre a organização nacional dos professores de 
filosofia, e
- Organização e estruturação da Associação dos Professores 
de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo.

Diário Oficial Poder Executivo - Seção I 

Terça-feira, 6 de novembro de 2012

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Secretaria da Educação: a máquina de moer ideais


 

Publicado no Diário Oficial de 18 de outubro de 2012
Artigo - Secretaria da Educação: a máquina de moer ideais
"Dezoito meses depois de entrar em exercício, a professora Eliza continua trabalhando sem receber salário"
*Carlos Giannazi

O caso é simples (ou complexo demais, dependendo da perspectiva pela qual se analise). 
Tome-se uma professora jovem, recém ingressada no magistério público da rede estadual de São Paulo: Eliza de Fátima Soares Bezerra, titular concursada do cargo de PEB II " Educação Artística, na Escola Estadual Professor Roldão Lopes de Barros, Diretoria de Ensino Região Centro Sul. Em 15 de abril de 2011, há exatos 18 meses, ela tomou posse no cargo. Procedeu a entrega dos documentos, fez os exames médicos e entrou em exercício, dentro do prazo legal. 
Acrescente-se a isso um erro da burocracia da Secretaria de Estado da Educação na publicação. Em seguida, registre-se o início do processo de correção do erro pela máquina administrativa.

Meses depois, a professora Eliza continua trabalhando, sem ter a sua situação corrigida e sem receber o seu sagrado salário.

O tratamento de choque dado pela burocracia da Secretaria de Estado da Educação ao caso da professora continuou sua ladainha: os documentos burocráticos para corrigir o erro administrativo da máquina burocrática vão e voltam, da escola para a Diretoria de Ensino, da Diretoria de Ensino para a Coordenadoria de Gestão de Recursos Humanos (CGRH, antigo DRHU), do CGRH para a Assessoria Jurídica, da Assessoria Jurídica para "sabe-se-lá-para-onde", do "sabe-se-lá-para-onde" para a Secretaria da Fazenda, da Secretaria da Fazenda para o "deus-dará"...

Enquanto isso, 18 meses depois da posse, a professora Eliza, com sua energia aguerrida, continua trabalhando, sem ter recebido sequer um minguado tostão do seu já nem tanto sagrado salário.

Em pleno século 21, repleto de soluções tecnológicas para a maioria dos problemas, reformas e mais reformas da estrutura burocrática da Secretaria da Educação, dezenas e dezenas de solicitações de intervenções, tudo continua como começou: a professora trabalha e não recebe o seu salário, como se vivesse de brisa, de intenções, de promessas...

Claro, isso não dói no bolso de nenhum dos burocratas envolvidos no erro e na famigerada correção dessa tragédia burocrática. Mas deveria doer na consciência de todos os que têm a responsabilidade de propor, fazer acontecer e fiscalizar as políticas públicas para a escola pública do mais rico Estado brasileiro.

Uma triste e podre vergonha.

Com a palavra "para solução e não para discursos", as autoridades da Secretaria Estadual de Educação.


*Carlos Giannazi é deputado estadual pelo PSOL e membro da Comissão de Educação.

domingo, 4 de novembro de 2012

VOTAÇÕES - Acordo prevê destinação de 100% dos royalties para a educação; texto poderá ser votado na terça que vem

Carol Siqueira

O projeto de redistribuição dos royalties do petróleo (PL 2565/11) vai ser alterado para permitir que 100% dos recursos sejam destinados à educação. A proposta será votada na próxima terça-feira (6), segundo o acordo feito ontem pelos líderes partidários. 

Os recursos para a educação serão usados para cumprir o percentual de investimento de 10% do PIB previsto no Plano Nacional de Educação, aprovado pela Câmara. “Fomos favoráveis aos 10% e é fundamental ter fonte de receita”, disse o líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP). Ele disse ainda que o investimento em educação é uma determinação da presidente da República, Dilma Rousseff. 

A proposta foi acatada pelo relator do projeto, deputado Carlos Zarattini (PT-SP). O texto inicial de Zarattini previa a aplicação de 50% dos recursos dos royalties na educação, mas esse ponto será alterado para que a integralidade do dinheiro seja investido no setor.

Contratos vigentes - O texto do relator, no entanto, não tem o aval integral do governo, que teme insegurança jurídica em relação aos contratos vigentes. O relatório determina que a lei entrará em vigor em janeiro de 2013 e, portanto, poderá ser aplicada aos royalties pagos a partir desta data. Para Zarattini, as empresas continuarão pagando os mesmos percentuais dos royalties e de participação especial e, portanto, não haverá quebra de contrato. 

“O que existe de contrato é entre a União e as empresas petroleiras, esse documento diz o quanto cada companhia tem de pagar de royalties e de participação especial, e não vamos mudar nada disso. O que estamos alterando é a distribuição dessa arrecadação entre os estados e municípios, que não está prevista em contrato, mas em lei, uma lei que já foi alterada outras vezes”, explicou Zarattini. 

O líder Arlindo Chinaglia, no entanto, disse que alguns órgãos do governo entendem que o texto de Zarattini permite a violação de contratos vigentes. “O pressuposto maior do governo é de que não pode haver nenhuma quebra de contrato”, ressaltou. Chinaglia informou que, apesar das divergências, o governo não pretende impedir a votação da proposta na próxima semana. 

O líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), disse que o partido tem o “compromisso intransferível” de votar o projeto dos royalties na próxima terça-feira.

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