sábado, 2 de fevereiro de 2013

Quadro curricular 2013

O quadro curricular ainda não está de acordo com o que solicitamos, queremos no mínimo duas aulas de filosofia semanal no 1°,2°,3° ano do ensino médio Regular e EJA

Vamos nos mobilizar para que não haja retrocesso em nossa conquista.

Veja a seguir o quadro curricular que o Estado de São paulo elaborou para a educação.
Todos devemos nos atentar para as questões da edução no Estado de São paulo.
Somente com a mobilização dos professores é possível lutar contra o desejo, o qual é evidente, do Estado em excluir o ensino de filosofia e sociologia nas escolas paulistas.




QUADRO CURRICULAR  2013

ENSINO MÉDIO –  REGULAR  DIURNO                                                      

Carga anual de aulas: 1200  (1280 na 1ª série)                                                      
Duração da aula: 50 minutos
Tempo destinado ao recreio: 20 minutos

LEI FEDERAL N.º 9394/1996 e    
    RESOLUÇÃO SE 81/2011 - ANEXO V
BASE NACIONAL COMUM

ÁREAS

Códigos

DISCIPLINAS

SÉRIES/AULAS



1.ª
2.ª
3.ª
Linguagens e Códigos
1111
Língua Portuguesa e Literatura
5
5
5
1813
Arte
2
2
2
1900
Educação  Física
2
2
2
Ciências     da Natureza e Matemática
2700
Matemática
5
5
5
2400
Biologia
2
2
2
2600
Física
2
2
2
2800
Química
2
2
2
Ciências Humanas
2200
História
2
2
2
2100
Geografia
2
2
2
3100
Filosofia
2
2
2
2300
Sociologia
2
2
2
PARTE
DIVERSIFICADA
1400
Língua Estrangeira Moderna (Inglês)
2
2
2
CONTRA TURNO
1200
L.E.M. (Espanhol)*
2


Total semanal de aulas
30
30
30
Obs: : * A Língua Espanhola será oferecida, se houver demanda, fora do horário regular de aulas em conformidade com as disposições da Resolução SE 5 de 14.1.2010.  
Turmas de ACD e número de aulas das turmas: ----

    


QUADRO CURRICULAR  2013

     ENSINO MÉDIO –  REGULAR NOTURNO                                                        

Carga anual de aulas: 1080   (1160 na primeira série)                                    
Duração da aula: 45 minutos
Tempo destinado ao recreio: 15 minutos

LEI FEDERAL N.º 9394/1996 e     
    RESOLUÇÃO SE 81/2011 - ANEXO VI
BASE NACIONAL COMUM

ÁREAS

Códigos

DISCIPLINAS

SÉRIES/AULAS



1.ª
2.ª
3.ª
Linguagens e Códigos
1111
Língua Portuguesa e Literatura
4
4
4
1813
Arte
2
2
2
1900
Educação  Física*
2
2
2
Ciências     da Natureza e Matemática
2700
Matemática
4
4
4
2400
Biologia
2
2
2
2600
Física
2
2
2
2800
Química
2
2
2
Ciências Humanas
2200
História
2
2
2
2100
Geografia
2
2
1
3100
Filosofia
1
2
2
2300
Sociologia
2
1
2
PARTE
DIVERSIFICADA
1400
Língua Estrangeira Moderna (Inglês)
2
2
2
CONTRA TURNO
1200
L.E.M. (Espanhol)*
2
-
-
Total semanal de aulas
27
27
27
Obs: 1)A Educação Física será oferecida em horário diverso às aulas ou aos sábados.
         2)A Língua Espanhola será oferecida, se houver demanda, fora do horário regular de aulas em conformidade com as disposições da Resolução SE 5 de 14.1.2010.

    



QUADRO CURRICULAR  2013

ENSINO FUNDAMENTAL – CICLO II –  DIURNO

 Carga anual de aulas: 1200

Duração da aula: 50 minutos
LEI FEDERAL N.º 9394/1996
RESOLUÇÃO S.E.81/2011 – ANEXO II
 BASE NACIONAL COMUM
Componentes Curriculares
Séries / Aulas
Código

NOME

5.ªsérie/
6ºano
6.ª série/
7º ano
7.ª série/
8º ano
8.ª série/
9º ano
1100

Língua Portuguesa

6
6
6
6
1800

Arte

2
2
2
2
1900

Educação Física

2
2
2
2
2200

História

4
4
4
4
2100

Geografia

4
4
4
4
2700

Matemática

6
6
6
5
2500

Ciências Físicas e Biológicas

4
4
4
4


PARTE
   DIVERSIFICADA
 1400
 Língua Estrangeira Moderna
(INGLÊS)
2
2
2
2
6400

Ensino Religioso

-
-
-
1

 

TOTAL DE AULAS SEMANAIS
30
30
30
30
Duração do recreio: 20 minutos
Obs.: Ensino Religioso oferecido nos termos da Res. SE 21/2002. Não havendo turmas, a aula estará revertida para a disciplina de Matemática. Neste caso Matemática ficará com 6 aulas e Ensino Religioso com 0.
Turmas de Educação Física dentro do período de aulas.

Turmas de ACD e número de aulas das turmas: ----




QUADRO CURRICULAR  2013

ENSINO FUNDAMENTAL – CICLO II  - EJA

 

Carga  Horária : 540 aulas semestrais
Duração da aula:  45 minutos
Duração do recreio: 15 minutos
LEI FEDERAL N.º 9394/1996
RESOLUÇÃO S.E.81/2011
 BASE NACIONAL COMUM
Componentes Curriculares
Séries / Aulas
Código

NOME

5.ªsérie/
6ºano
6.ª série/
7º ano
7.ª série/
8º ano
8.ª série/
9º ano
1100

Língua Portuguesa

6
6
6
6
1800

Arte

2
2
2
2
1900

Educação * Física

2
2
2
2
2200

História

3
3
3
3
2100

Geografia

3
3
3
3
2700

Matemática

6
6
6
6
2500

Ciências Físicas e Biológicas

3
3
3
3


PARTE
   DIVERSIFICADA
 1400
 Língua Estrangeira Moderna
(INGLÊS)
2
2
2
2

 

TOTAL DE AULAS SEMANAIS
27
27
27
27
Obs.: A Educação Física será oferecida em horário diverso às aulas ou aos sábados




QUADRO CURRICULAR  2013

     ENSINO MÉDIO –  EJA                                                               

Carga Horária:  540 aulas semestrais                                  
Duração da aula: 45 minutos
Tempo destinado ao recreio: 15 minutos

LEI FEDERAL N.º 9394/1996 e    
    RESOLUÇÃO SE 81/2011
BASE NACIONAL COMUM

ÁREAS

Códigos

DISCIPLINAS

SÉRIES/AULAS



1.ª
2.ª
3.ª
Linguagens e Códigos
1111
Língua Portuguesa e Literatura
4
4
4
1813
Arte
2
2
2
1900
Educação  Física*
2
2
2
Ciências     da Natureza e Matemática
2700
Matemática
4
4
4
2400
Biologia
2
2
2
2600
Física
2
2
2
2800
Química
2
2
2
Ciências Humanas
2200
História
2
2
2
2100
Geografia
2
2
1
3100
Filosofia
1
2
2
2300
Sociologia
2
1
2
PARTE
DIVERSIFICADA
1400
Língua Estrangeira Moderna (Inglês)
2
2
2
CONTRA TURNO
1200


-
-
Total semanal de aulas
27
27
27
Obs: 1)A Educação Física será oferecida em horário diverso às aulas ou aos sábados.

    




Depoimento sobre a importância do Encarte do Professor de Filosofia

Reflexão prática
Encarte do professor: filosofia em sala de aula

Tenho acompanhado este trabalho muito importante da Editora Escala, desde o início, quando lançou este Encarte do professor de Filosofia em sala de aula, visando auxiliá-lo em suas atividades.

Lembro-me de que o primeiro formato desse Encarte era pequeno, com letras minúsculas, com excelente conteúdo, mas as sugestões de exercícios apresentavam-se distante da realidade da sala de aula.

Eu sempre ouvia comentários dos colegas, elogiando esta iniciativa, a qualidade teórica sobre os temas desenvolvidos, porém, a distância que as propostas de exercícios tinham com a realidade dos professores e dos alunos em sala de aula. Isso resultava em pouco aproveitamento desse material pelos professores, no geral. Isso não significa dizer que não aproveitava-se nada desses esforços valorosos, por parte de quem se debruçava nessa tarefa, nem desqualificar o que foi feito, mas trata-se de uma crítica construtiva a este material.

Num segundo momento, a Editora Escala modificou o formato do Encarte, ampliando o seu tamanho, ficando igual às demais páginas da revista e isso foi interessante, porque melhorou para se ler o conteúdo apresentado, aproveitá-lo melhor e, mais do que isso, recordo-me muito bem, de que o professor de Filosofia da cidade de Assis-SP., Marcio Bressane, assumiu a coordenação desse trabalho de apoio aos professores de filosofia ou de outras áreas que quisessem utilizá-lo, dando um novo contorno ao Encarte do professor.

Continuou produzindo um Encarte com qualidade, ótimo conteúdo e, principalmente, deu mais praticidade aos temas, no sentido de aproximar com competência teoria e prática. Criou propostas mais adequadas em relação ao trabalho do professor no chão duro da escola. Com isso, as contribuições passaram a ser melhor aproveitadas pelos professores. Eu mesmo vivenciei isso em minha prática e constatei o quanto essas aproximações foram significativas para o trabalho do professor de Filosofia em sala de aula.

Aliás, essa iniciativa da Editora Escala em criar este Encarte do professor foi um marco muito importante para o trabalho em defesa da Filosofia, seja em sala de aula ou na sociedade como um todo.

Em razão disso, quero atestar nesse depoimento, que me tornei um assinante das Revistas Filosofia Ciência & Vida e Conhecimento Prático, porque tenho plena convicção do quanto essas publicações, mensal e bimestral, contribuem, nacionalmente, para o desenvolvimento e consolidação de um trabalho cada vez melhor em defesa da Filosofia, tendo como objetivo ajudar a criar um “estilo reflexivo” no processo de formação dos estudantes do Ensino Médio, nas escolas públicas e particulares do país.

Agora, estamos numa terceira etapa desse trabalho: manteve-se o seu formato ampliado, a produção de um material qualificado, ainda mais afinado com a realidade do professor, inclusive acolhendo cada vez mais contribuições de professores que estão em sala de aula e, mais do que os palpitadores de plantão, sobre a Educação e os rumos que ela deve tomar, estão na linha de frente do trabalho, enfrentando grandes desafios em suas longas jornadas no exercício do magistério.

Portanto, não é à toa que este trabalho sobre o Encarte do professor de Filosofia foi reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC), cuja demonstração concreta é o recebimento por parte das Escolas Públicas de algumas revistas todos os meses.

Mas, diante desse feito da Editora Escala, quero ressaltar a extrema importância do trabalho que professores, como Francisco Gretter, Carolina Desoti, Victor Costa, Marcio Bressane, entre outros colaboradores, tiveram ao longo do tempo, para que este Encarte continuasse ganhando credibilidade, aceitação, respeito e alcançado, de fato, bons resultados nas práticas educativas e o reconhecimento de instâncias oficiais que cuidam da educação em Brasília.

No trabalho desses professores, vemos, claramente, a grande preocupação no trato com os “conceitos”, a relação com História da Filosofia, a contextualização do tema e o interesse em tornarem este trabalho um instrumento valioso para o professor em suas aulas, através de sugestões de atividades. Esta não é uma tarefa fácil, e quem procura realizar um trabalho sério com a Filosofia sabe muito bem disso. Por isso, o trabalho desses colegas é uma marco na trajetória desse Encarte.

Diante do exposto, se a Editora Escala não der sequência a este trabalho, será uma pena e uma perca muito grande, primeiro, para a própria revista, para seus leitores, para a educação, para a Filosofia e para a sociedade, carente de uma educação de qualidade, para além dos discursos que todos os dias vemos nos veículos de comunicação, pelos supostos defensores da Educação.

Espero, sinceramente, que este meu relato sirva de reflexão para os Diretores da Editora Escala e para os responsáveis por este Encarte do professor de Filosofia, quando à importância de sua continuidade.

Ivo Lima dos Santos
Professor de Filosofia da Rede Pública estadual e Escritor
Autor dos livros: O recheio que faltava em sua vida
: A direção da VIDA
Membro da Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo - APROFFESP

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

O poder do saber

Na visão de Michel Foucault [filósofo francês, 1926-1984], a sociedade moderna caracteriza-se pela produção de indivíduos docilizados pela ação de formas de micropoder baseados no sistema disciplinar formado por escolas, fábricas e prisões. 

De acordo com Foucault  as sociedades modernas são formadas por uma rede de instituições: a escola, a fábrica, a caserna. O sujeito é constituído por práticas disciplinares. a sociedade como um todo é constituída sobre o modelo carceral, formado pelas suas instâncias de vigilância, controle. O objetivo dessas práticas era a produção de corpos dóceis, a produção social da docilidade por meio das tecnologias do poder. As relações sociais modernas têm na base uma relação de força que é constituída historicamente, a ordem civil é apenas aparente, uma trégua que se instala, as lutas e conflitos sociais são resquícios dessa guerra. 

Poder e saber são correlativos. não há poder sem seu regime de verdade, cada sociedade tem os tipos de discursos que ela acolhe e faz funcionar como verdadeiros e também possui os mecanismos e as instâncias que permitem distinguir os discursos falsos dos verdadeiros. 

indicação de leituras: 


- foucault, michel. vigiar e punir: o nascimento da 
prisão. petrópolis – rj, vozes, 2007. 

- “ “ . microfísica do poder. rio de janeiro: 
edições graal, 1979. 

- “ “ . história da loucura: na idade clássica. 
são paulo: perspectiva, 2007. 


Ana Paula Meyer Velloso é mestre e doutoranda em ciências sociais pela pontifícia universidade católica de são paulo (puc-sp).

  A verdade dos senhores da guerra e seus impérios O povo cubano, sob o comando dos revolucionários de Serra Maestra, se insurgiu contra o d...