quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Programação do I Encontro de Professor@s de Filosofia e filósof@s do Estado de São Paulo


PROGRAMAÇÃO
06/12/2012
8:30 –  Credenciamento.
9:00 –  Abertura oficial e aprovação do regimento do Encontro
9:30 –  Análise de conjuntura educacional
             André Muniz – professor de filosofia;
             Eduardo Amaral – professor de filosofia;
             Daniel Pansarelli - professor adjunto na Universidade Federal do ABC;
             Rita Diniz - coordenadora da APEOESP e diretora da APROFFESP  - Mediadora da Mesa
10:30 - Apresentação da histórica luta pelo retorno da filosofia no ensino médio como disciplina obrigatória
            Paulo Neves - membro da executiva estadual da APEOESP;
            Francisco Aparecido Cordão
            Celso Torrano - professor de filosofia na rede publica estadual;
            José Jesus – professor de filosofia - secretário geral da APROFFESP - Mediador da Mesa
14:00 – Construção de uma nova proposta curricular de filosofia para o Estado de São Paulo
             Chico Gretter - Vice-Presidente da Aproffesp – mestre em filosofia;
             Rodrigo Gelamo -  Doutor e professor do programa de pós graduação em Educação da UNESP de    Marília;
             Representante da Secretaria da Educação - confirmado
             Ednaldo Santana - Professor de filosofia - Mediador da Mesa
07/12/2012
9:00 -  A filosofia e o seu caráter multidisciplinar
            Elisa Cristina; Andrea Bortolotto, Anibal Pinto – pesquisadores da USP;
            Hugo Allan - professor da rede publica estadual e da Universidade Metodista de São Paulo;
            Antonio Celso de Oliveira – Diretor da APROFFESP - Mediador da Mesa
10:30 - Ampliação da organização da filosofia  no Estado de São Paulo e no Brasil
            Deputado e professor Carlos Giannazi - autor do projeto sobre a filosofia no ensino fundamental;
            Aldo Santos - presidente da APROFFESP e membro do coletivo nacional de filosofia
            Cícero Rodrigues – Diretor de comunicação da APROFFESP - Mediador da Mesa
14:00 - A organização dos professores de filosofia  e filósofos no Estado de São Paulo e estruturação da Aproffesp.
            Ozani Martiniano de Souza - Secretária de organização para a Grande São Paulo da APEOESP e Diretora de escola;
            Anísio Batista –  Diretor da APROFFESP;
            José Carlos Carneiro – Professor de filosofia na rede estadualMediador da Mesa           
16:30 – Atividade cultural
             Alan Aparecido - diretor de base da APROFFESP – Apresentação
            Chico Gretter apresentará atividade cultural-musical em Homenagem à Luiz Gonzaga; Carlos  Drummond de Andrade e Jorge  Amado.
17:00 – Apreciação de monções e encerramento.
Obs.: Os dias do Evento serão abonados
Maiores esclarecimentos http://aproffesp.blogspot.com.br/
Telefone  - (011) 98250-5385
Comissão organizadora
Diretoria da APROFFESP

terça-feira, 27 de novembro de 2012

3º Colóquio de professores de filosofia da UFABC


Ensino de filosofia e experiência estética 

05/12

Estratégias de sensibilização: problemas e possibilidades
Marta Vitória de Alencar (Escola de Aplicação/USP)

Jogos teatrais na sala de aula: construindo possibilidades para o ensino de filosofia
Moyra Madeira (Rede estadual de ensino e atriz)

06/12

Entre o conceito e o exemplo: narrativas sobre experiência estética e filosofia na sala de aula
Antônio Fernando Vidal (Colégio Ítaca)

O audiovisual na educação: possibilidade crítica por meio da arte
Alex Moletta (Filósofo e diretor de cinema)

Data: 05 e 06 de dezembro
Horário: 19h00
Universidade Federal do ABC
Bloco Sigma

Rua João Pessoa, 59
Centro - São Bernardo do Campo

Inscrições gratuitas pelo e-mail
inscrição.filosofia@gmail.com

REALIZAÇÃO
Curso de Licenciatura em Filosofia
Centro de Ciências Naturais e Humanas
Pró-Reitoria de Extensão

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Dez razões para estudar filosofia por Chico Gretter

Texto retirado do site “Universia” e reescrito por Chico Gretter 

A filosofia é uma matéria tida como complicada e inútil, normalmente recebe pouca atenção dos alunos e não é muito procurada para graduação. Todavia, para resgatar sua importância, relacionamos abaixo dez razões para estudar e até mesmo fazer faculdade de filosofia nos dias de hoje: 

1. O poder da reflexão 

Saber refletir sobre os princípios mais importantes que modelam a sua conduta e a sua visão de mundo é uma das competências mais importantes que você pode adquirir em sua vida. Se você a realiza com precisão, não importa qual for o seu futuro ou profissão, você terá à sua disposição as mais essenciais ferramentas para ter sucesso! 

2. Criatividade 

O estudo da filosofia encoraja o pensamento criativo oral e escrito. Devido ao caráter persuasivo do filosofar, você aprenderá a criar argumentos e a inventar respostas alternativas para velhas e novas questões. Isso não é nada mais do que um exercício de criatividade, o que será precioso para você, seja qual for a sua futura ocupação. 

3. Lógica/rigor de raciocínio 

A filosofia é baseada na argumentação e, portanto, induz à familiaridade com a fala e texto lógicos, argumentativos. Esta é a razão pela qual os estudantes dessa competência são bons em detectar linhas de raciocínio defeituosas (falácias, sofismas), bem como contratos com linguagem imprecisa ou duvidosa. Lembre-se também que a lógica simbólica ou formal é utilizada, na área da informática, nos cursos de Análise de Sistema, Programação... 

4. Pensar por conta própria 

Uma vez que o estudo da filosofia envolve uma boa dose de criatividade, persuasão e rigor lógico, então os estudantes de Filosofia aprendem a pensar por conta própria. Ajuda também a fazer uma boa redação no vestibular e/ou no ENEM, uma vez que a redação se baseia no texto dissertativo e este, na argumentação. 

5. Questões fundamentais 

A filosofia é especialmente dedicada a responder questões fundamentais. Portanto, estudantes dessa matéria normalmente são educados a pensar nas razões mais básicas e centrais relacionadas aos problemas que enfrentam. Essa habilidade pode ser crucial em diversas situações de nossas vidas, para não dizer em todas! 



6. Escrita autêntica 

A filosofia encoraja a escrita autêntica, original e rigorosa. Em redações filosóficas, mesmo que você esteja analisando a opinião de outro autor, você não pode simplesmente copiar e colar as palavras do filósofo. Você precisa usar as próprias palavras e realizar uma crítica e um discurso próprios e originais. 

7. Oratória (fala em público) autêntica 

Análogo ao já explicado no item 6, para discutir filosofia você tem que saber expressar o seu ponto de vida a um oponente com as próprias palavras, com um discurso próprio: lógico, coeso, claro e rigoroso. 

8. Ler criticamente 

Para ler/estudar filosofia, é preciso ter uma atitude crítica, é necessário desenvolver o pensamento crítico/autocrítico. Quando se está lendo um texto filosófico, é necessário identificar o problema principal, assim como os argumentos que suportam essa visão e avaliá-los. Esta é uma habilidade que pode ser transportada a diversos outros campos, sendo inclusive uma das razões pelas quais se estuda Filosofia em cursos de Comunicação, Direito, Pedagogia, Psicologia, Economia, Administração, etc. 

9. Emprego/trabalho/empreendedorismo 

Cada vez mais as escolas têm contratado professores de filosofia, pois esta é uma matéria que voltou a ser obrigatória no currículo do Ensino Médio (PLC No. 04/2008)e está cada vez mais presente no vestibular. Muitos artigos têm saído na internet, vindo principalmente de portais europeus e americanos, elogiando a desempenho de filósofos no mundo do trabalho e dos negócios. Aliás, a Filosofia está presente em todas as áreas do conhecimento. Sendo que vivemos hoje numa sociedade do conhecimento, o pensamento filosófico torna-se essencial, ajudando a articular a inter-multi-transdisciplinaridade. 

10. O sentido da vida 

A reflexão filosófica, ainda que não tivesse nenhum dos empregos apontados acima, não pode deixar de estar presente nas questões mais cruciais e importantes na vida de cada um, tais como: qual é o sentido de minha vida? O que eu vim fazer neste mundo? Quais são ou devem ser os objetivos e valores centrais de minha existência? Como poderei ser feliz com os meus semelhantes no mundo em que vivo? Que responsabilidades ético-políticas temos diante de nós mesmos e de nossos semelhantes?

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Câmara aprova projeto que exige detalhamento de impostos em nota fiscal

O Plenário aprovou nesta terça-feira (13) o Projeto de Lei 1472/07, do Senado, que obriga os comerciantes a colocarem nas notas fiscais o valor dos tributos incidentes sobre os produtos e serviços vendidos. O objetivo é detalhar para o consumidor a participação dos impostos na composição do preço das mercadorias, regulamentando determinação constitucional. O projeto será enviado à sanção presidencial.

O texto original foi apresentado no Senado pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL), mas decorre de uma iniciativa popular com 1,56 milhão de assinaturas coletadas pela campanha nacional De Olho no Imposto, que reuniu profissionais de todos os setores e foi conduzida pela Associação Comercial de São Paulo.

O deputado Guilherme Campos (PSD-SP), que foi relator do projeto pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, disse que a medida mudará a relação do consumidor com o imposto no País. "Está despertando, na população, o sentimento de pagador de imposto. Saber que, em cada transação, por mais cotidiana que seja, está pagando imposto: na hora que vai ao supermercado, posto de gasolina, que vai fazer sua refeição, está pagando, e muito, imposto."

A identificação do total de tributos que está sendo pago será feita na nota fiscal. O descumprimento dessa regra sujeitará o estabelecimento comercial às sanções previstas no Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90), como multa, suspensão da atividade e cassação da licença de funcionamento. A informação também poderá constar de painel afixado em local visível para cada mercadoria ou serviço.


Identificação de tributosO texto estabelece que deverão ser identificados nove tributos: Imposto de Renda, CSLL, IOF, IPI, PIS/Pasep, Cofins, Cide-combustíveis, ICMS e ISS. Os dois últimos são, respectivamente, das esferas estadual e municipal. Os demais são arrecadados pelo governo federal.

A informação será obrigatória mesmo que o tributo esteja sendo questionado na Justiça ou em processo administrativo.

No caso de produtos fabricados com matéria-prima importada que represente mais de 20% do preço de venda, deverão ser detalhados os valores referentes ao Imposto de Importação, ao PIS/Pasep-Importação e à Cofins-Importação, incidentes sobre essa matéria-prima.

Contribuição previdenciáriaSegundo o projeto, a nota fiscal divulgará também o valor da contribuição previdenciária dos empregados e dos empregadores sempre que o pagamento de pessoal constituir item de custo direto do serviço ou produto fornecido ao consumidor.

No caso dos serviços financeiros, as informações sobre os tributos deverão ser colocadas em tabelas fixadas nos pontos de atendimento, como agências bancárias.

O IOF deverá ser discriminado somente para os produtos financeiros, assim como o PIS e a Cofins somente para a venda direta ao consumidor.

Se sancionada, a futura lei entrará em vigor seis meses após sua publicação.

Federalização da educação básica volta a ser discutida


Na próxima quarta-feira (21), a Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) dará continuidade ao ciclo de audiências públicas sobre o tema Educação e Federalismo. O objetivo da discussão é averiguar se a responsabilidade pela educação básica deve ser do governo federal. Atualmente, a obrigação é dos municípios.

Na sexta audiência do ciclo, foram convidados a expressar sua opinião sobre o tema o presidente do Instituto Alfa e Beto, João Batista Oliveira; a educadora Guiomar Namo de Mello; e o cientista político Fernando Abrúcio.

O ciclo de audiências é uma iniciativa dos senadores Cristovam Buarque (PDT-DF), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) e Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR). A reunião terá início às 10h, na sala 15 da Ala Senador Alexandre Costa.

A audiência será transmitida pelo site da TV Senado (www.senado.leg.br/tv) e pelo site do Instituto Legislativo Brasileiro (www.senado.leg.br/sf/senado/ilb). Perguntas podem ser enviadas aos convidados, no dia da reunião, por meio do Alô Senado, pelo telefone (0800 61 22 11), por formulário disponível no site (www.senado.leg.br/alosenado) ou pelas redes sociais (facebook.com/alosenadofederal ou twitter.com/AloSenado).
Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Senado aprova projeto que cria disciplinas de ética e cidadania

O plenário do Senado aprovou hoje (14) o Projeto de Lei nº 2/12, de autoria do senador Sérgio Souza (PMDB-PR), que inclui duas disciplinas ligadas à ética nos currículos escolares. A proposta modifica a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96 — LDB) incluindo Cidadania Moral e Ética como disciplina obrigatória para o ensino fundamental, e Ética Social e Política, para o ensino médio.

O PLS nº 2/12 já havia sido aprovado em caráter terminativo pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado no dia 11 de setembro deste ano, por unanimidade, seguiria para apreciação da Câmara dos Deputados, mas houve recurso para análise do plenário do Senado. Com a aprovação hoje no Senado, o projeto seguirá para revisão pela Câmara dos Deputados.

Sérgio Souza justificou o projeto lamentando a discrepância entre a boa colocação do Brasil no campo econômico e os elevados índices de corrupção e ineficiência da Justiça, situação que, em seu ponto de vista, pede política educacional voltada para a formação moral e ética das crianças brasileiras. “Estou convencido de que, dessa forma, estaremos oferecendo a nossa sociedade instrumentos para o fortalecimento da formação de um cidadão brasileiro melhor: por um lado, pela formação moral, ensinando conceitos que se fundamentam na obediência a normas, tabus, costumes ou mandamentos culturais, hierárquicos ou religiosos; por outro lado, pela formação ética, ensinando conceitos que se fundamentam no exame dos hábitos de viver e do modo adequado da conduta em comunidade, solidificando a formação do caráter”, afirmou Sérgio Souza.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Câmara aprova projeto que exige detalhamento de impostos em nota fiscal

O Plenário aprovou nesta terça-feira (13) o Projeto de Lei 1472/07, do Senado, que obriga os comerciantes a colocarem nas notas fiscais o valor dos tributos incidentes sobre os produtos e serviços vendidos. O objetivo é detalhar para o consumidor a participação dos impostos na composição do preço das mercadorias, regulamentando determinação constitucional. O projeto será enviado à sanção presidencial.

O texto original foi apresentado no Senado pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL), mas decorre de uma iniciativa popular com 1,56 milhão de assinaturas coletadas pela campanha nacional De Olho no Imposto, que reuniu profissionais de todos os setores e foi conduzida pela Associação Comercial de São Paulo.

O deputado Guilherme Campos (PSD-SP), que foi relator do projeto pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, disse que a medida mudará a relação do consumidor com o imposto no País. "Está despertando, na população, o sentimento de pagador de imposto. Saber que, em cada transação, por mais cotidiana que seja, está pagando imposto: na hora que vai ao supermercado, posto de gasolina, que vai fazer sua refeição, está pagando, e muito, imposto."

A identificação do total de tributos que está sendo pago será feita na nota fiscal. O descumprimento dessa regra sujeitará o estabelecimento comercial às sanções previstas no Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90), como multa, suspensão da atividade e cassação da licença de funcionamento. A informação também poderá constar de painel afixado em local visível para cada mercadoria ou serviço.

Identificação de tributos
O texto estabelece que deverão ser identificados nove tributos: Imposto de Renda, CSLL, IOF, IPI, PIS/Pasep, Cofins, Cide-combustíveis, ICMS e ISS. Os dois últimos são, respectivamente, das esferas estadual e municipal. Os demais são arrecadados pelo governo federal.

A informação será obrigatória mesmo que o tributo esteja sendo questionado na Justiça ou em processo administrativo.

No caso de produtos fabricados com matéria-prima importada que represente mais de 20% do preço de venda, deverão ser detalhados os valores referentes ao Imposto de Importação, ao PIS/Pasep-Importação e à Cofins-Importação, incidentes sobre essa matéria-prima.

Contribuição previdenciária
Segundo o projeto, a nota fiscal divulgará também o valor da contribuição previdenciária dos empregados e dos empregadores sempre que o pagamento de pessoal constituir item de custo direto do serviço ou produto fornecido ao consumidor.

No caso dos serviços financeiros, as informações sobre os tributos deverão ser colocadas em tabelas fixadas nos pontos de atendimento, como agências bancárias.

O IOF deverá ser discriminado somente para os produtos financeiros, assim como o PIS e a Cofins somente para a venda direta ao consumidor.

Se sancionada, a futura lei entrará em vigor seis meses após sua publicação.

*Matéria atualizada às 23h18.

  A verdade dos senhores da guerra e seus impérios O povo cubano, sob o comando dos revolucionários de Serra Maestra, se insurgiu contra o d...