segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Confira a programação do I ENCONTRO DE PROFESSOR@S DE FILOSOFIA E FILÓSOF@S DO ESTADO DE SÃO PAULO

06/12/2012
8:30 –Credenciamento.
9:00 –Abertura oficial e aprovação do regimento do Encontro
9:30 –Análise de conjuntura educacional
         André Muniz –professor de filosofia;

         Eduardo Amaral –professor de filosofia;

         Daniel Pansarelli -professor adjunto na Universidade Federal do ABC;

         Rita Diniz -coordenadora da APEOESP e diretora da APROFFESP -Mediadora da Mesa

10:30 -Apresentação da histórica luta pelo retorno da filosofia no ensino médio como disciplina obrigatória
        Paulo Neves -membro da executiva estadual da APEOESP;

        Celso Torrano -professor de filosofia na rede publica estadual;

        José Jesus –professor de filosofia -secretário geral da APROFFESP -Mediador da Mesa

14:00 –Construção de uma nova proposta curricular de filosofia para o Estado de São Paulo
        Chico Gretter -Vice-Presidente da APROFFESP –mestre em filosofia;

        Rodrigo Gelamo-doutorando pela UNESP de Marilia

        Representante da Secretaria da Educação -confirmado

        Ednaldo Santana -Professor de filosofia -Mediador da Mesa

07/12/2012
9:00 -A filosofia e o seu caráter multidisciplinar
        Elisa Cristina –pesquisadora da USP;

        Hugo Allan -professor da rede publica estadual e da Universidade Metodista de São Paulo;

        Antonio Celso de Oliveira –Diretor da APROFFESP -Mediador da mesa

10:30 -Ampliação da organização da filosofia no Estado de São Paulo e no Brasil
        Deputado e professor Carlos Giannazi -autor do projeto sobre a filosofia no ensino fundamental;

        Aldo Santos -presidente da APROFFESP e membro do coletivo nacional de filosofia

        Cícero Rodrigues –Diretor de comunicação da APROFFESP -Mediador da Mesa

14:00 -A organização dos professores de filosofia e filósofos no Estado de São Paulo e estruturação da APROFFESP.
        Ozani Martiniano de Souza -Secretária de organização para a Grande São Paulo da APEOESP e       Diretora de escola;

        Anísio Batista –Diretor da APROFFESP;

        José Carlos Carneiro –Professor de filosofia na rede estadual–Mediador da Mesa

16:30 –Atividade cultural
        Alan Aparecido -diretor de base da APROFFESP –Apresentação

        Chico Gretter apresentará atividade cultural-musical em Homenagem à Luiz Gonzaga; Carlos Drummond de Andrade e Jorge Amado.

17:00 –Apreciação de monções e encerramento.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Governo admite falhas no ensino médio; comissão estuda mudanças no setor


A comissão especial de reformulação do ensino médio fez hoje sua primeira audiência pública. Os encontros do grupo servirão para a composição de um projeto de lei sobre o modelo atual dessa etapa de ensino.
Alexandra Martins
Audiência Pública e Reunião Ordinária: Definição dos coordenadores e relatores dos seminários estaduais; deliberação de requerimentos - Antonio César Russi Callegari (secretário de educação básica do Ministério da Educação), dep. Reginaldo Lopes (presidente), Luiz Cláudio Costa (presidente do INEP) e José Fernandes de Lima (presidente do CNE)
Comissão especial que analisa o ensino médio deverá concluir o trabalho em seis meses.
O secretário de Educação Básica do Ministério da Educação, César Callegari, admitiu hoje que o ensino médio do País enfrenta dificuldades que vão desde a formação dos professores até a qualidade do material didático. Segundo ele, essa etapa de ensino teve grandes avanços nos últimos anos, principalmente relacionados à ampliação dos índices de acesso, mas ainda precisa de melhorias de qualidade.
“A imensa maioria professores do ensino médio tem hoje curso superior, o que é um avanço. Mas muitos deles não têm a habilitação especifica para a matéria que lecionam. Em algumas matérias, ainda há deficit de docentes. Em química, física e matemática, por exemplo, faltam 170 mil professores”, afirmou o secretário, que também disse que o Ministério da Educação (MEC) vem adotando medidas de estímulo à formação desses profissionais.
Já a qualidade do material didático oferecido aos alunos, segundo Callegari, deverá melhorar já a partir do ano que vem, pois o MEC passará a exigir que os conteúdos teóricos e os exercícios de cada disciplina sejam articulados entre si. Ou seja, um exercício de física poderá abordar aspectos filosóficos, um texto de história poderá tratar de gramática, entre outras possibilidades.
Reunião de disciplinas
A mudança vai ao encontro da proposta do Conselho Nacional de Educação já anunciada pelo MEC de reunir as atuais 13 disciplinas do ensino médio em quatro grandes áreas. César Callegari fez questão de esclarecer que a medida não deve diminuir a carga de estudo dos estudantes nem a quantidade de disciplinas. “A cada dia que passa, o mundo produz mais conhecimento, e não podemos pensar que o jovem brasileiro tem de ter menos conhecimento que o colega dele, que é norte-americano, coreano, chinês ou francês”, argumentou.
Para a deputada Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), no entanto, a medida é um “atropelo”. “Não adianta produzir um material integrado se os professores não terão como utilizá-lo, já que hoje a formação é basicamente de especialistas. A tendência é que o material seja subutilizado”, alertou.
Dorinha e Callegari participaram da primeira audiência pública da comissão especial de reformulação do ensino médio da Câmara, que deve realizar outros encontros, além de seminários em todo o País. O objetivo é chegar a uma proposta de mudança do atual modelo de ensino. Segundo o presidente do colegiado, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), o grupo deverá concluir o projeto em até seis meses.
Ideb e Enem
Na audiência, Callegari também voltou a afirmar que o MEC pretende substituir a Prova Brasil pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). A justificativa é que o exame atual é feito de forma amostral. Em 2011 foram 70 mil inscritos, por exemplo. Já o Enem foi prestado por 1,5 milhão de estudantes.
O anúncio da medida já havia sido feito em agosto, logo após a divulgação dos resultados do Ideb de 2011. Entre 2005 e 2009, o Ideb alcançado pelas escolas públicas passou de 3,1 para 3,4, em uma escala que varia de zero a dez. Mas a nota parou de evoluir a partir de 2009. Além disso, em nove estados (Acre, Maranhão, Espírito Santo, Pará, Alagoas, Paraná, Paraíba, Bahia e Rio Grande do Sul), o ensino médio chegou a retroceder em comparação com 2009.
O presidente do Instituto de Ensino e Pesquisa (Inep), Luiz Cláudio Costa, que participou da reunião de hoje, afirmou que a mudança não deve interferir no resultado geral do Ideb. “A questão é conseguir fazer modificações na prova de forma que ela possa avaliar com precisão também a escola. Hoje, o foco do Enem está no aluno. Estamos estudando como fazer essa mudança” disse.
Para Dorinha Seabra Rezende, que é uma das vice-presidentes da comissão especial do ensino médio, a medida só terá bons resultados se o governo conseguir integrar o currículo das escolas ao que é cobrado hoje no Enem. “Hoje, o ensino médio tem uma lógica e o Enem tem outra. Se as matrizes curriculares não forem acopladas, o ensino médio pode virar somente um cursinho preparatório de vestibular”, alertou.
Reportagem – Carolina Pompeu
Edição – Newton Araújo

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Comissão especial do ensino médio promove audiência pública


A Comissão Especial de Reformulação do Ensino Médio se reúne hoje (7), às 14h30, para definir os coordenadores dos seminários estaduais que vão debater o assunto. Logo após, será realizada audiência pública sobre o tema.

Foram convidados para o debate:
- o secretário de Educação Básica do Ministério da Educação, Antonio César Russi Callegari;
- o presidente do Conselho Nacional de Educação, José Fernandes de Lima; e
- o presidente do Instituto de Ensino e Pesquisa (Inep), Luiz Cláudio Costa.

Criada em maio deste ano, a comissão especial pretende apresentar uma proposta de alteração na legislação atual sobre o ensino médio, com uma reformulação do currículo.

O encontro ocorrerá no Plenário 12.
Da Redação/DC

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Aprovado projeto que regulamenta profissão de historiador


Patrícia Oliveira
O Senado aprovou nesta quarta-feira (7) projeto que regulamenta a profissão de historiador. O PLS 368/09, do senador Paulo Paim (PT-RS), estabelece que o exercício é privativo dos diplomados em cursos de graduação, mestrado ou doutorado em História. Os historiadores poderão atuar como professores de História nos ensinos básico e superior; em planejamento, organização, implantação e direção de serviços de pesquisa histórica; e no assessoramento voltado à avaliação e seleção de documentos para fins de preservação.

Aprovado nas comissões de Assuntos Sociais (CAS); de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ); e de Educação, Cultura e Esporte (CE), o projeto recebeu emenda, em Plenário, do senador Alvaro Dias (PSDB-PR) que retirou do texto original a referência aos locais onde o trabalho do historiador poderia ser desempenhado.

Discussão

Assim como Pedro Taques (PDT-MT), o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) votou contra o projeto. Ele considerou "um profundo equívoco" dar exclusividade em atividades de ensino e pesquisa, seja em graduação ou pós-graduação, apenas para quem tem formação em História. Na opinião do parlamentar, a situação cria "absurdos" como impedir que economistas, sociólogos, diplomatas ou outros profissionais qualificados ministrem a disciplina, havendo o risco de "engessar" o ensino da História.

– [A História] É a investigação sobre a evolução das sociedades humanas que tem que ser vista sob os mais diferentes prismas. História é política. História é vida. História é pluralismo. Não pode ser objeto de um carimbo profissional – argumentou.

Aloysio Nunes ainda condenou o que chamou de "reserva de mercado" dos profissionais com curso superior em História e a formação de uma "República Corporativa do Brasil", onde cada profissão exige "seu nicho de atividade exclusiva em prejuízo da universalidade do conhecimento".

Capacitação

Já a senadora Ana Amélia (PP-RS) defendeu o projeto ao ler relatório do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), aprovado na CCJ, em que este declara que "a omissão do legislador pode permitir que pessoas inabilitadas no exercício profissional coloque em risco valores, objetos ou pessoas."

O texto ressalta ainda a relevância do papel do historiador na sociedade, com "impactos culturais e educativos" capazes de ensejar "a presença de normas regulamentadoras" da profissão. E conclui que não pode permitir que o campo de atividade desses profissionais seja ocupado por pessoas de outras áreas, muitas delas regulamentadas, mas sem a capacitação necessária para exercer o trabalho.

A matéria segue agora para votação na Câmara dos Deputados.
Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Ficha de Inscrição para I Encontro Estadual de Professor@s de Filosofia e Filósof@s de São Paulo

Faça sua inscrição diretamente na internet: http://inscricaoparaeventos.blogspot.com.br/

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Colóquio Kairós discute Santo Agostinho e Marsílio de Pádua

A Faculdade de Humanidades e Direito e o curso de Filosofia promovem, no dia 12 de novembro, mais uma edição do Colóquio Kairós, um espaço para discussão de temas contemporâneos relacionados à Filosofia.

O tema desta edição é “Crise e teoria política: Agostinho e Marsílio de Pádua”. A conferência será ministrada pelo professor Floriano Jonas Cesar e examinará a maneira como Santo Agostinho (354–430) e Marsílio de Pádua (c.1280 – c.1342) responderam às crises políticas em suas obras De civitate Dei (A Cidade de Deus) e Defensor pacis (Defensor da Paz), respectivamente.

A entrada é gratuita e aberta a todos. Será conferido certificado de 4h aos participantes.

Sobre o palestrante
Floriano Jonas Cesar possui bacharelado e licenciatura em filosofia pela Universidade de São Paulo (1989), mestrado em filosofia pela Universidade de São Paulo (1995), Master of Studies in Historical Research - Medieval pela Universidade de Oxford (1998) e doutorado em filosofia pela Universidade de São Paulo (2000). Fez pós-doutorado no Wellcome Trust Centre for the History of Medicine at University College London entre 2005 e 2009, onde estudou a influência da medicina e psicologia escolásticas sobre a filosofia política em fins da idade média. 

Colóquio Kairós
Data: 12 de novembro de 2012 
Horário: das 19h30 às 23h
Local: Auditório Iota - Rua Alfeu Tavares, 149 - Rudge Ramos - SBC 
Contatos: E-mail: filosofia@metodista.br / Telefone: (11) 4366-5576 

Colóquio Kairós discute Santo Agostinho e Marsílio de Pádua 
Filosofia - fale conosco
Faculdade de Humanidades e Direito 

Campus Rudge Ramos
Universidade Metodista de São Paulo 

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