quarta-feira, 22 de agosto de 2012

PROCEDIMENTOS PARA ORGANIZAR A REUNIÃO COM OS PROFESSORES DE FILOSOFIA DA SUA CIDADE.


























ATENÇÃO:PROCEDIMENTOS PARA ORGANIZAR A REUNIÃO COM OS PROFESSORES DE  FILOSOFIA DA SUA CIDADE


1- Arrumar um local  para a referida reunião que poderá ser  nos Sindicatos, Igrejas, Escolas,  Sociedade Amigos de Bairros ou  na própria Diretoria de Ensino;

2- Solicitar da Diretoria de Ensino que envie rede às Escolas  Estaduais  comunicando a realização da mesma, com endereço completo, hora  e local do evento;

3 - Entrar em contato com a diretoria da ASSOCIAÇÃO para que a mesma encaminhe os documentos necessários para o debate do dia, inclusive o certificado de participação, conforme publicação  no diário oficial;

4 - Além da pauta geral,  vocês podem incluir temas locais de interesse filosófico;

5 - Indicar dentre os presentes uma  Coordenação com até 5 membros para  Coordenar os trabalhos na cidade.

6 - Dentre os indicados eleger  um Coordenador(a), Secretário(a) e um  Organizativo(a);

7 - Caso as Coordenações não estejam funcionando,  deve ser feito um balanço dessa realidade e caso haja necessidade poderá   ocorrer substituições; 

8 - Essa coordenação ficará responsável  pela indicação dos  participantes ao 1º Encontro Estadual de Professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo que será realizado no dia 05 e 06 de Dezembro de 2012 na Capital;

9 - AS COORDENAÇÕES INDICADAS NA PRIMEIRA REUNIÃO  FICARÃO RESPONSÁVEIS PELOS ENCAMINHAMENTOS NESSA SEGUNDA REUNIÃO REGIONAL DA APROFFESP;

10 - NOS LUGARES ONDE NÃO OCORRERAM AS REUNIÕES E DEBATES, SOLICITAMOS O EMPENHO DOS COLEGAS PARA QUE ORGANIZEMOS JÁ.


SUGESTÃO DE ENCAMINHAMENTO DOS TRABALHOS

No início dos trabalhos, os presentes devem indicar um Coordenador (a) e um  Secretário (a)  para conduzir a reunião.

Estabelecer um tempo de fala para cada professor anunciar e justificar seus argumentos livremente.

Pauta:

1-Conjuntura Educacional e condições de trabalho;
2-Debate da proposta de filosofia do Estado de São Paulo;
3- Relatos e fatos do cotidiano do professor de filosofia;
4-Estruturação das Coordenações Regionais da APROFFESP;
5- Sugestões para a realização do 1° Encontro de Professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo, em dezembro de 2012.     




Abaixo publicamos o inteiro teor do despacho do Gabinete do Secretário.
O Diário Oficial publicou no dia 04/07/2012 o seguinte despacho do Gabinete do  Secretário de Educação do Estado de São Paulo:

“Interessado: Associação dos professores de filosofia e filósofos do Estado de São Paulo-APROFFESP.

Assunto: Afastamento/solicitação.

Autorizando. Diante do que consta no oficio 008/2012, e considerando as disposições do artigo 69 da lei 10.261/68, nos termos propostos o afastamento para o dia 05/09/2012, para os professores de Filosofia que participarem da reunião para aprofundar o debate com base  nos seguintes temas: Conjuntura Educacional e condições de trabalho; debate da proposta de filosofia do Estado de São Paulo; Relato e fatos do cotidiano do professor de filosofia; estruturação e funcionalidade das coordenações regionais da APROFFESP e Indicação da delegação ao  1° Encontro de professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo.”

Esperamos que com essa conquista possamos avançar ainda mais no debate filosófico na rede estadual e particular, aprofundando os temas propostos e coletivamente construirmos  uma proposta  debatida  democraticamente  pelos   professores  de Filosofia do Estado de São Paulo.

Convidamos a todos para nos empenhar na realização dessa importante atividade Filosófica. Solicitamos que as coordenações regionais da Aproffesp constituídas na última reunião assumam a realização desse próximo evento.

Mesmo diante de um calendário exíguo, sugerimos que haja reuniões das coordenações regionais e nos propomos a comparecer às mesmas dentro do possível, com o objetivo de consolidar e avançar ainda mais nossa união e organização no Estado de São Paulo e no Brasil.

Com saudações filosóficas.

Atenciosamente,


Diretoria da Aproffesp


Presidente: Aldo Santos
Vice-presidente: Chico Gretter
Secretário: José de Jesus
Diretor de comunicação e propaganda: Cícero Rodrigues da Silva
Tesoureiro: Anízio Batista de Oliveira
Diretor de políticas pedagógicas: Antonio Celso de Oliveira
Diretor de relações institucionais: Rita Leite Diniz

Diretoria de Base da APROFFESP
Alan Aparecido Gonçalves, Professor em SBC;
Chirlei Bernardo do Nascimento, Professora em Guarulhos;
Gilmar Soares de Oliveira, Professor em Santo André;
Celso Augusto Torrano, Professor em Osasco;
Marcelo Henrique P. Naves, da Z.Norte- Capital;
Jairo de Sousa Melore, Professor em Mongaguá;
Edson Genaro Maciel, Licenciado em Filosofia, Araçatuba;
Fernando Borges Correia Filho, professor em Taubaté;
Carlos Rocha, Licenciado em Filosofia Hortolândia-Campinas;
Alexandre dos Santos Yamazaki, professor na Lapa-capital;
Sady Carlos de Souza, Professor em Rio Pequeno;
Anderson Grange, Professor em Jundiaí;
Marco Aurélio P. Maida, professor em Suzano.


Contato com os diretores

Aldo Santos – ABC[aldosantos@terra.com.br] 852505385 
Chico Gretter – CAPITAL[gretter.chico@gmail.com] 93869074
José de Jesus – OSASCO [jjesuscosta2010@bol.com.br]
Anizio Batista – CAPITAL [aniziobatistapsol@ig.com.br]
Cícero Rodrigues – CAPITAL [cicero_als@ig.com.br]
Antonio Celso Oliveira – GUARULHOS [celsooliveira11@gmail.com]
Rita Leite Diniz – SALTO E REGIÃO [profarita@ig.com.br]



"Os filósofos se limitaram a interpretar o mundo de maneiras diferentes; Cabe agora transformá-lo" (Karl Marx, Teses contra Feuerbach, 11).








O retorno dos filósofos comunistas



Empobrecimento, desigualdade e declínio das velhas democracias estão levando pensadores a dialogar com face anti-estatista, radical e libertária do marxismo

Santiago Zabala

http://www.outraspalavras.net/files/2012/07/120730-MarxB-e1343643612991.jpg
Ler Marx e escrever sobre Marx não faz de ninguém comunista, mas a evidência de que tantos importantes filósofos estão reavaliando as ideias de Marx com certeza significa alguma coisa. Depois da crise econômica global que começou no outono [nórdico] de 2008, voltaram a aparecer nas livrarias novas edições de textos de Marx, além de introduções, biografias e novas interpretações do mestre alemão.
Por mais que essa ressurreição [2] tenha sido provocada pelo derretimento financeiro global, para o qual não faltou a empenhada colaboração de governos democráticos na Europa e nos EUA, esse ressurgimento [3] de Marx entre os filósofos não é consequência nem simples nem óbvia, como creem alguns. Afinal, já no início dos anos 1990s, Jacques Derrida [4], importante filósofo francês, previu que o mundo procuraria Marx novamente. A previsão certeira apareceu na resposta que Derrida escreveu a uma autoproclamada “vitória neoliberal” e ao “fim da história” inventados por Francis Fukuyama.
Contra as previsões de Fukuyama, o movimento Occupy e a Primavera Árabe demonstraram que a história já caminha por novos tempos e vias, indiferente aos paradigmas econômicos e geopolíticos sob os quais vivemos. Vários importantes pensadores comunistas (Judith Balso, Bruno Bosteels, Susan Buck-Mors, Jodi Dean, Terry Eagleton, Jean-Luc Nancy, Jacques Rancière, dentre outros), dos quais Slavoj Zizek é o que mais aparece, já operam para ver e mostrar como esses novos tempos são descritos em termos comunistas, quer dizer, como alternativa radical.
O movimento acontece não só em conferências de repercussão planetária em Londres [5], Paris [6], Berlin [7] e New York [8] (com participação de milhares de professores, alunos e ativistas) mas também na edição de livros que se convertem em best-sellers globais como Império [9] de Toni Negri e Michael Hardt, A Hipótese Comunista [10] de Alain Badiou e Ecce Comu [11] de Gianni Vattimo, dentre outros. Embora nem todos esses filósofos apresentem-se como comunistas – não, com certeza, como o mesmo tipo de comunista –, a evidência de que o pensamento comunista está no centro de seu trabalho intelectual autoriza a perguntar por que há hoje tantos filósofos comunistas tão ativos.


A ressurgência do marxismo
Evidentemente, nessas conferências e nesses livros, o comunismo não é proposto como programa para partidos políticos, para que reproduzam regimes historicamente superados; é proposto como resposta existencial à atual catástrofe neoliberal global.
A correlação entre existência e filosofia é constitutiva, não só da maioria das tradições filosóficas, mas também das tradições políticas, no que tenham a ver com a responsabilidade sobre o bem-estar existencial dos seres humanos. Afinal, a política não é apenas instrumento posto a serviço da vida burocrática diaria dos governos. Mais importante do que isso, a política existe para oferecer guia confiável rumo a uma existência mais plena. Mas quando essa e outras obrigações da política deixam de ser cumpridas pelos políticos profissionais, os filósofos tendem a tornar-se mais existenciais, vale dizer, tendem a questionar a realidade e a propor alternativas.
Foi o que aconteceu no início do século 20, quando Oswald Spengler, Karl Popper e outros filósofos começaram a chamar a atenção para os perigos da racionalização cega de todos os campos da atividade humana e de uma industrialização sem limites em todo o planeta. Mas a política, em vez de resistir à industrialização do homem e da vida humana, limitou-se a seguir uma mesma lógica industrial. As consequências foram devastadoras, como todos já sabemos.
Hoje, as coisas não são essencialmente diferentes, se se consideram os efeitos igualmente calamitosos do neoliberalismo. Apesar do discurso triunfalista do neoliberalismo, a crise das finanças globais neoliberais do início do século 21 serviu para mostrar que nunca as diferenças de bem-estar material foram maiores ou mais claras que hoje: 25 milhões de pessoas passam a viver, a cada ano, em favelas urbanas; e a devastação dos recursos naturais do planeta já provoca efeitos assustadores em todo o mundo, tão devastadores que, em alguns casos, já não há remédio possível.
Por isso tudo, relatório recente do ministério da Defesa da Grã-Bretanha [12] previa, além de uma ressurgência de “ideologias anticapitalistas, possivelmente associadas movimentos religiosos, anarquistas ou nihilistas, também movimentos associados ao populismo; além do renascimento do marxismo”. Essa ressurgência do marxismo é consequência direta da aniquilação das condições de existência humana resultantes do capitalismo neoliberal como o conhecemos.
O que é “comunismo”?
Por mais que a palavra “comunista” tenha adquirido inumeráveis significados distintos, ao longo da história, na opinião pública atual ela significa uma relíquia do passado e é associada a um sistema político cujos componentes culturais, sociais e econômicos são todos controlados pelo estado.
Por mais que talvez seja o caso na China, Vietnã ou Coreia do Norte, para a maioria dos filósofos e pensadores contemporâneos esse significado é insuficiente, está superado, é efeito de propaganda maciça e, sobretudo, é diariamente desmentido pela evidência de que o mundo não estaria vivendo uma “ressurgência” do marxismo, se o comunismo marxista fosse apenas isso.
Como diz Zizek, o comunismo de estado não funcionou, não por fracasso do comunismo, mas por causa do fracasso das políticas antiestatizantes: porque não se conseguiu quebrar as limitações que o estado impôs ao comunismo, porque não se substituíram as formas de organização do estado por forma ‘diretas’ não representativas de auto-organização social.”
O comunismo, como ideário antiestatizante das oportunidades realmente iguais para todos, é hoje a melhor hipótese, ideia e guia  para os movimentos políticos libertários antipoder, como os que nasceram dos protestos em Seattle (1999), Cochabamba (2000) e Barcelona (2011).
Por mais que esses movimentos lutem em nome de causas e valores específicos e diferentes entre si (contra a globalização econômica desigualitária, contra a privatização da água, contra políticas financeiras danosas), todos lutam contra o mesmo adversário: o sistema de distribuição não igualitária da propriedade, em democracias organizadas pelos princípios impositivos do capitalismo.
Como o demonstram a pobreza sempre crescente e o inchaço das favelas, este modelo deixou para trás todos os que não foram “bem-sucedidos” segundo suas regras, produzindo novos comunistas.
Comunismo e democracia
Em resumo, enquanto Negri e Hardt [13] buscam no “comum” (quer dizer, nos modos pelos quais a propriedade pública imaterial pode ser propriedade dos muitos), e Badiou busca nas insurreições (em ações como a da Comuna de Paris) [14], a possibilidade de se alcançarem “formas de auto-organização” não estatais, quer dizer, a possibilidade de formas comunistas, Vattimo (e eu) [15] sugerimos que todos examinemos os novos líderes democraticamente eleitos na Venezuela, Bolívia e outros países latino-americanos.[16]
Se esses líderes conseguiram chegar ao governo e começar a construir políticas comunistas sem insurreições violentas, não foi por terem chegado ao mundo político armados por fortes conteúdos teóricos ou programáticos; mas por suas fraquezas.
Diferente da agenda pregada pelo “socialismo científico”, o comunismo “fraco” (também chamado “hermenêutico” [17]) abraçou não só a causa ecológica [18] do de-crescimento, mas também a causa da decentralização do sistema burocrático estatal, de modo a permitir que se constituam conselhos independentes locais, que estimulam o envolvimento das comunidades.
Que ninguém se surpreenda se muitos outros filósofos, atraídos para o comunismo pelas ações e políticas de destruição da vida do neoliberalismo, também vislumbrarem a alternativa [19] que se constrói na América Latina. Especialmente, porque as nações latino-americanas demonstraram que os comunistas podem ter acesso ao poder também pelas vias formais da democracia.
Santiago Zabala é pesquisador e professor de filosofia da Institució Catalana de Recerca i Estudis Avançats, ICREA[1], da Universidade de Barcelona. É autor, dentre outros trabalhos, de The Hermeneutic Nature of Analytic Philosophy (2008), The Remains of Being (2009), e, mais recentemente, com G. Vattimo, Hermeneutic Communism (2011), todos publicados pela Columbia University Press.


[4] www. routledge. com/ books/ details/ 9780415389570/
[9] Império, 2005, Rio de Janeiro: Ed. Record, 501 p.
[10] A hipótese comunista, 2012, São Paulo: Boitempo Editorial, 152 p.
[17] Hermenêutico: adj. Relativo à interpretação dos textos, do sentido das palavras. (…) 3) Rubrica: semiologia. Teoria, ciência voltada à interpretação dos signos e de seu valor simbólico. Obs.: cf. semiologia  4) Rubrica: termo jurídico. Conjunto de regras e princípios us. na interpretação do texto legal (…). Etimologia: gr. herméneutikê (sc. tékhné) ‘arte de interpretar’ < herméneutikós,ê,ón ’relativo a interpretação, próprio para fazer compreender’ [NTs, com verbete do Dicionário Houaiss, emhttp://houaiss.uol.com.br/busca.jhtm?verbete=hermen%EAutica&cod=101764]

domingo, 19 de agosto de 2012

Síntese da Proposta Curricular do Estado de São Paulo para a disciplina de Filosofia

Clique para ler a síntese



Conforme combinado, encaminho a síntese para contribuir com o debate nos encontros regionais do dia 05/09/2012.
Estamos aguardando os demais documentos para enviar aos colegas.

Sem mais,

Atenciosamente,

Aldo Santos

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL O ABONO DE PONTO PARA O DIA 5 DE SETEMBRO DE 2012.

Importante:

PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL O ABONO DE PONTO PARA O DIA 5 DE SETEMBRO DE 2012.

Pauta:

1-Conjuntura Educacional e condições de trabalho;
2-debate da proposta de filosofia do Estado de São Paulo;
3- Relato e fatos do cotidiano do professor de filosofia;
4-estruturação e funcionalidade das coordenações regionais da APROFFESP;
5- Indicação da delegação ao  1° Encontro de Professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo.
AS COORDENAÇÕES INDICADAS NA PRIMEIRA REUNIÃO  FICARÃO RESPONSÁVEIS PELO ENCAMINHAMENTO DESSA SEGUNDA REUNIÃO REGIONAL DA APROFFESP. NOS LUGARES ONDE NÃO OCORRERAM OS DEBATES, VAMOS NOS EMPENHAR PARA QUE OS MESMOS ACONTEÇAM .
Abaixo publicamos o inteiro teor do despacho do Gabinete do Secretário.

O Diário Oficial publicou no dia 04/07/2012 o seguinte despacho do Gabinete do  Secretário de Educação do Estado de São Paulo:
“Interessado: Associação dos professores de filosofia e filósofos do Estado de São Paulo-APROFFESP.


Assunto: Afastamento/solicitação.

Autorizando. Diante do que consta no oficio 008/2012, e considerando as disposições do artigo 69 da lei 10.261/68, nos termos propostos o afastamento para o dia 05/09/2012, para os professores de Filosofia que participarem da reunião para aprofundar o debate com base  nos seguintes temas: Conjuntura Educacional e condições de trabalho; debate da proposta de filosofia do Estado de São Paulo; Relato e fatos do cotidiano do professor de filosofia; estruturação e funcionalidade das coordenações regionais da APROFFESP e Indicação da delegação ao  1° Encontro de professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo.”
Esperamos que com essa conquista possamos avançar ainda mais no debate filosófico na rede estadual e particular, aprofundando os temas propostos e coletivamente construirmos  uma proposta  debatida  democraticamente  pelos   professores  de Filosofia do Estado de São Paulo.

Convidamos a todos para que possamos nos empenhar na realização dessa importante atividade Filosófica. Solicitamos que as coordenações regionais da Aproffesp, constituídas na última reunião, assumam a realização desse próximo evento. Nossa próxima reunião da diretoria será no dia 21/07/201, na capital. Essa reunião é aberta aos professores.
Mesmo diante de um calendário exíguo, sugerimos que haja reuniões das coordenações regionais e nos propomos a comparecer as mesmas com o objetivo de consolidar e avançar ainda mais nossa união no Estado de São Paulo e no Brasil.
Com saudações filosóficas.

Atenciosamente,

Diretoria da Aproffesp

Presidente: Aldo Santos
Vice-presidente: Chico Gretter
Secretário: José de Jesus
Diretor de comunicação e propaganda: Cícero Rodrigues da Silva
Tesoureiro: Anízio Batista de Oliveira
Diretor de políticas pedagógicas: Antonio Celso de Oliveira
Diretor de relações institucionais: Rita Leite Diniz

Diretoria de Base da APROFFESP

Alan Aparecido Gonçalves, Professor em SBC;
Chirlei Bernardo do Nascimento, Professora em Guarulhos;
Gilmar Soares de Oliveira, Professor em Santo André;
Celso Augusto Torrano, Professor em Osasco;
Marcelo Henrique P. Naves, da Z.Norte- Capital;
Jairo de Sousa Melore, Professor em Mongaguá;
Edson Genaro Maciel, Licenciado em Filosofia, Araçatuba;
Fernando Borges Correia Filho, professor em Taubaté;
Carlos Rocha, Licenciado em Filosofia Hortolândia-Campinas;
Alexandre dos Santos Yamazaki, professor na Lapa-capital;
Sady Carlos de Souza, Professor em Rio Pequeno;
Anderson Grange, Professor em Jundiaí;
Marco Aurélio P. Maida, professor em Suzano.


Aldo Santos  8250.5385  / Chico gretter: 11-93869074

"Os filósofos se limitaram a interpretar o mundo de maneiras diferentes; Cabe agora transformá-lo" (Karl Marx, Teses contra Feuerbach, 11).


segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Reunião extraordinária da Diretoria da Associação dos Professores de Filosofia...


Convidamos os membros da diretoria da Aproffesp para uma reunião extraordinária no dia10 de agosto de 2012, às 14 horas na casa da solidariedade na praça da árvore - SP.

Pauta

1- Informes da reunião na Secretaria da Educação com a equipe de filosofia;

2-Preparação da reunião do dia 05/09/2012;

3-Estruturação e finanças.

Obs.:nossas reuniões são sempre abertas aos  professores

Favor confirmar a presença

Atenciosamente,

Aldo Santos

Presidente da aproffesp.




sábado, 4 de agosto de 2012

Filosofilmar


ESCRITO POR CASSIANO TERRA RODRIGUES
SÁBADO, 04 DE AGOSTO DE 2012

A história da relação entre filosofia e cinema pode ser escrita de muitas maneiras. Posso dizer que prefiro “estória”, ainda que digam os dicionários essa palavra não exista. O que farei doravante não é mais que apresentar superficialmente algumas linhas de aproximação.

A relação sempre foi tensa. Os filósofos nem sempre se deixaram levar pelo cinema, ou ao cinema, pacificamente. Talvez pela natureza bastante antirracional e imóvel que a plateia assume na sala de cinema, como se, ao entrar nela, entrasse na caverna de Platão. O cinema, ao contrário, sempre levou a filosofia às telas. Arrisco dizer que o cinema sempre levou a filosofia além de si.

Projeções de simulacros, representações falsas do real, ou mesmo cópia da cópia imperfeita do mundo sensível, feita de imagens e pseudo-conceitos, seja lá o que for, o cinema não é a arte mais apreciada pelos filósofos, que comumente preferem a linearidade e a facilidade para a dedução do texto escrito ou as artes feitas diretamente pela mão do homem. Não podemos deixar de notar que a proximidade entre o cinema e o mito (ou alegoria) fundador da filosofia faz pensar que à filosofia, em sua busca pelo conceito, cabe o papel de desmistificar as imagens impuras do cinema. Ou então, que ao cinema cabe a função meramente apaziguadora e, portanto, secundária, de aliviar a mente após o sério e pesado exercício intelectual – assim era que Wittgenstein se dizia fã dos filmes de Carmem Miranda ou de westerns.
Contemporâneo do nascimento da sétima arte, Bergson é o inventor de uma ideia que Gilles Deleuze tornará bastante famosa: a imagem-movimento, apresentada em seu livro Matéria e Memória, de 1896.

Mas é só no quarto capítulo de A Evolução Criadora, de 1907, que a ligação com o cinema aparece. O capítulo se chama “O mecanismo cinematográfico do pensamento e a ilusão mecanicista”, e nele Bergson afirma categoricamente: “o mecanismo de nosso conhecimento vulgar é cinematográfico”. Em outras palavras, o pensamento se move cinematograficamente, imagem em movimento em ação. A maneira como nosso aparato cognitivo reproduz o devir, a flexibilidade e a variedade da vida, é a mesma maneira como o cinematógrafo reproduz o movimento a partir de fotografias estáticas – criando a ilusão do movimento pela sucessão muito rápida das fotografias individuais. Nosso aparelho cognitivo, incapaz de registrar os detalhes e particularidades inumeráveis do devir, compõe artificialmente uma imagem geral em movimento, abstraída de várias outras imagens de estados particulares. Nossa percepção, nossa inteligência e nossa linguagem, assim, dão-nos ilusões, imitações imperfeitas e infiéis do devir:


“Em vez de nos prender ao devir interior das coisas, colocamo-nos fora delas para recompor o seu devir artificialmente. Temos visões quase instantâneas da realidade que passa e, como elas são características dessa realidade, basta-nos alinhá-las ao longo de um devir abstrato, uniforme, invisível, situado no fundo do aparelho do conhecimento, para imitar o que há de característico nesse mesmo devir. Percepção, intelecção, linguagem em geral procedem assim. Quer se trate de pensar o devir ou de exprimi-lo, ou até de o perceber, o que fazemos é apenas acionar uma espécie de cinematógrafo interior.” (p. 333).
Para Bergson, pensar cinematograficamente não é bom. Na verdade, a nossa única maneira de pensar capta mal o movimento do devir. Justamente por proceder cinematograficamente, troca o movimento real por um falso movimento, uma ilusão de movimento. Temos de aceitar essa nossa imperfeição: nosso pensamento cinematográfico falsifica o real.

O juízo negativo sobre o cinema é repisado até por alguns de seus entusiastas. Levando o cinema a sério, Walter Benjamin o compreendia no contexto da perda da aura das obras de arte. “Aura” é uma noção benjaminiana para designar o conjunto de características que fazem de uma obra de arte o que ela é: o fato de ter sido feita por um artista, em dado momento histórico e social definido, dá a uma obra de arte sua originalidade, sua unicidade e sua historicidade. Uma cópia, por isso, não tem o mesmo valor. Já o cinema é produzido industrialmente, e não por um único artista. A estética cinematográfica dependeria completamente de suas condições industriais de produção e reprodução: obras de arte (re)produzidas tecnicamente por máquinas, como quaisquer outras mercadorias, fotografias e filmes não têm a aura de uma pintura, uma escultura ou mesmo uma apresentação teatral. Por serem objetos de consumo de massa, reprodutíveis ad infinitum, perderiam o caráter de fenômeno histórico único e original das obras de arte tradicionais. Assim é que o cinema, ainda mais que a fotografia, traduziria perfeitamente a desmistificação e a reificação da realidade social moderna, jogando nas telas as imagens vivas de um mundo em que tudo é comercializável, substituível e superficial. É nessa chave que devemos entender o elogio benjaminiano a Chaplin: denunciador da alienação da classe trabalhadora, Chaplin mostraria como ninguém o lado negativo do nosso mundo, o mesmo mundo em que nasce o cinema. Uma marca negativa de nascença da qual a correta utilização política o livraria, assim como só uma revolução poderia transformar o mundo para melhor.

Benjamin, escrevendo na década de 1930, preocupava-se com a ascensão do nazi-fascismo na Europa e com a utilização do cinema como instrumento de propaganda política. Apesar de crítico, Benjamin não evita o juízo sobre o papel secundário do cinema relativamente à política – o cinema seria um meio, certamente privilegiado, de produção e transmissão de ideologia política, mas ainda assim um meio. Sua principal tese quanto à natureza estética do cinema é a da tactilidade da imagem. Em outras palavras, a imagem cinematográfica é táctil, isto é, toca a percepção humana de uma maneira como nenhuma outra arte o faz. Pela combinação de imagem e movimento, a construção cinematográfica do espaço-tempo provoca um choqueperceptivo no observador, a tal ponto que o distrai completamente, absorvendo-o. A ilusão de realidade assim atingida é incomparável. Outra aura parece surgir, uma nova fascinação nasce da exposição aliada à reprodução em massa. Por isso mesmo o cinema presta-se tão bem a usos políticos.

A conclusão de Benjamin é direta: se o fascismo utiliza o cinema para estetizar a política e, com isso, produzir alienação em massa, por que é que o comunismo não faz o mesmo? Ora, Benjamin não desaprova a utilização instrumental do cinema, mas apenas a finalidade ideológica com a qual ele é utilizado. Em lugar de usar filmes para espetacularizar desfiles militares, ele defende a politização da estética. Ao contrário do fascismo, o comunismo deveria se aproveitar da peculiar estética cinematográfica para conscientizar, e não alienar as massas. Nada do que vemos na tela é real; podemos mudar ou não o real, conforme a ficção projetada nos persuadir a uma ou outra forma de conduta e pensamento.

Levou algum tempo para os filósofos abandonarem essa maneira de ver o cinema. Edgar Morin, por exemplo, chegou mesmo a trabalhar em cinema e ajudou a definir um gênero próprio de documentário, o cinéma-vérité, cujo marco inicial é considerado ser Crônica de um Verão, de 1961, co-realizado por Morin em parceria com Jean Rouch. Podemos citar mesmo Guy Debord, ou então Terrence Malick, que também lecionou filosofia no Massachusetts Institute of Technology. O orientador de Malick foi Stanley Cavell. Ele e Gilles Deleuze, na França, podem ser considerados pioneiros filósofos a desenvolverem uma substancial reflexão filosófica própria e específica sobre o cinema, sem inferiorizá-lo frente a formas mais tradicionais de arte e pensamento. Tanto um como outro se perguntam: o que é feito do pensamento no cinema? Qual a especificidade do pensamento cinematográfico? E, com essas perguntas, apresentam uma tese muito forte: cinema é pensamento, cinema é linguagem, sem nada dever a nenhum real exterior ou quaisquer outras formas de pensamento e linguagem.

Não vou, aqui, desenvolver uma reflexão sobre as ideias de Cavell e Deleuze sobre o cinema, inclusive porque me falta competência para tal. Quero, antes, apresentar mui resumidamente as ideias de Jean Epstein (1897-1953) e André Bazin (1918-1958). E isso pela simples razão de mostrar que pensadores do cinema também filosofam e com muita propriedade. Afinal, filosofar não é uma atividade peculiar a um profissional chamado filósofo (e, segundo o meu juízo, a profissionalização da filosofia levou a uma sua decadência atroz).

Para Jean Epstein, a máquina cinematográfica tem uma inteligência própria, ela é um verdadeiro “filósofo-robô cinematográfico”: “O cinematógrafo é um desses robôs intelectuais, ainda parciais, que, com a ajuda de dois sentidos foto e eletro-mecânicos e de uma memória registradora fotoquímica, elabora representações, quer dizer, um pensamento, no qual reconhecemos os quadros primordiais da razão” (p. 48). Diferentemente de Walter Benjamin, que entendia a câmera como mero aparelho técnico capaz de aumentar a percepção humana, de ver o que o olho humano naturalmente não vê, Epstein chama atenção a que o cinema coloca em questão o próprio conhecimento. Não se trata apenas de servir de auxílio aos sentidos humanos; o cinema constrói percepções inéditas, novas representações, faz-nos ver o invisível, dá-nos a conhecer o que de outra maneira seria incognoscível. Mais: unindo o olho inconsciente e automaticamente passivo da câmera ao olho consciente e subjetivamente ativo do cineasta, o cinema dá corpo vivo à contradição.

Para Epstein, o cinema cria um mundo em que os tradicionais dualismos filosóficos tornam-se obsoletos (sensível/inteligível, pensamento/coisas, real/irreal, sonho/vigília etc.) e, assim, vai além da filosofia (“Le cinéma et les au-delà de Descartes” é título de um de seus artigos). Ligando espaços e tempos de maneira nova e como só ele pode fazer, o cinema desbanca uma concepção linear da história e, assim, faz nascer um novo pensamento visual, capaz de traduzir de maneira inédita a complexidade do mundo. Não à toa Deleuze dirá que Epstein, ao fazer a defesa do caráter diabólico do cinema (Le cinéma du diable, outro de seus escritos), consegue ver continuidade e mistura onde antes a filosofia só via dualismo e separação.

A filosofia do cinema dá um salto qualitativo com Jean Epstein. Com André Bazin, ela afirma definitivamente sua autonomia. E, se com Epstein temos que o cinema cria uma realidade própria, por outros meios incognoscível, com Bazin voltamos ao questionamento das relações entre o cinema e nossa realidade por meio do questionamento da realidade do cinema. Ao tentar responder sem rodeios o que é o cinema, Bazin inicia a mais filosófica das investigações cinematográficas: a ontologia do cinema.

O ponto de partida de Bazin é a fotografia. Em “Ontologia da imagem fotográfica”, de 1945, ele escreve:
“A originalidade da fotografia em relação à pintura reside, pois, na sua objetividade essencial. Tanto é que o conjunto de lentes que constitui o olho fotográfico em substituição ao olho humano denomina-se precisamente ‘objetiva’. Pela primeira vez, entre o objeto inicial e a sua representação nada se interpõe, a não ser um outro objeto. Pela primeira vez, uma imagem do mundo exterior se forma, automaticamente, sem a intervenção criadora do homem, segundo um rigoroso determinismo. A personalidade do fotógrafo entra em jogo somente pela escolha, pela orientação, pela pedagogia do fenômeno; por mais visível que seja na obra acabada, já não figura nela como a do pintor. Todas as artes se fundam sobre a presença do homem; unicamente na fotografia é que fruímos da sua ausência. (...). Nesta perspectiva, o cinema vem a ser a consecução no tempo da objetividade fotográfica. O filme não se contenta mais em conservar para nós o objeto lacrado no instante (...). Pela primeira vez, a imagem das coisas é também a imagem da duração delas, como que uma múmia da mutação” (pp. 13-14).

Parafraseando a tese de Bergson, Bazin confere a ela valor positivo. Para Bazin, o cinema revela o real e esse real revelado não é isento de mística, não é absolutamente objetivo. O cinema não faz somente cópia do real. O cinema não se deixa reduzir a registro documental do real, ainda que seja útil a arquivos históricos. O cinema revela o real ao participar de seu ser, de seu devir, repercutindo nele, ricocheteando nele de certa maneira, tocando “a carne e o sangue da realidade”, de maneira a nos impor uma tomada de consciência.

O modelo e o exemplo de Bazin é o cinema italiano do pós-guerra, especificamente o neo-realismo, ou, como ele prefere, alguns filmes dos diretores neo-realistas, por ele analisados magistralmente em “O realismo cinematográfico e a escola italiana da Liberação”. Em 1959, em entrevista para a revista Cahiers du Cinéma, Roberto Rossellini fez uma declaração que ficou famosa: “As coisas estão aí, por que manipulá-las?” É justamente esse ponto que interessa a Bazin. O cinema de Rossellini, De Santis, Visconti e De Sica implica uma tomada de consciência do real que produz a “imagem-fato”. Numa carta ao editor da revista Cinema Nuovo, publicada com o título “Defesa de Rossellini”, Bazin afirma que a diferença entre o artista realista tradicional (Émile Zola, por exemplo) e o neo-realista (Rossellini, especificamente) está em que o primeiro analisa a realidade e, de acordo com sua moral, reconstrói essa realidade por meio de uma síntese expressa em suas obras; o segundo, diferentemente, filtra a realidade por meio de sua consciência. O que o diretor neo-realista exprime em seus filmes, assim, é um recorte de real escolhido conscientemente. Mas essa escolha não é moral, ou estética, é ontológica, “no sentido de que a imagem da realidade que nos é restituída permanece global, da mesma maneira, se quiserem uma metáfora, que uma fotografia em preto-e-branco não é a imagem da realidade decomposta e recomposta ‘sem a cor’, mas uma verdadeira marca do real” (p. 352). Ora, o que Bazin afinal afirma é que a imagem do cinema neo-realista é um signo do real, do tipo que foca nossa atenção fatos particulares e, com isso, metonimicamente significa o real (um signo indicial, se usarmos a terminologia de Peirce).

Eis o ponto: é justamente essa visada específica, que recorta dos fatos o que interessa ao olhar do diretor, mas sem deformá-los, que acarreta uma tomada de consciência. Chegamos a construir o sentido ao vermos passar na tela um fragmento de real após o outro, junto com outros – eis porque Bazin prefere o plano-sequência à montagem, a concatenação das imagens-fatos ao corte que produz o conflito. Há, na tela, um ganho, um a-mais de realidade. O filme ganha sentido justamente porque não pretende dar sentido ao que já se basta a si mesmo. E em cada caso, esse ganho é algo diferente: “a beleza plástica das imagens, o sentimento social, a poesia, o cômico etc.” (p. 354).

Bazin desculpa-se por falar em metáforas, “não sou filósofo”, diz ele. A importância filosófica de suas reflexões não pode, porém, ser posta em dúvida. O cinema é ser em ato, sua realidade se faz durante e a cada seu aparecimento – nenhuma aparência é desqualificada em nome de uma essência superior e oculta. Mais uma vez, caem por terra os dualismos tradicionais, borram-se as distinções entre obra e modelo e mostram-se porosas e pouco resistentes as fronteiras entre real e irreal. Eis uma costura Epstein-Bazin: “O cinema é a realidade 24 quadros por segundo”, dirá Godard.

Que diriam Epstein e Bazin das telas de LCD, dos pixels, das imagens eletrônicas? Sua capacidade de auto-organização, que emula a de organismos biológicos vivos a partir de matrizes matemáticas, parece confirmar o que os dois autores diziam sobre a realidade cinematográfica. Parece que o cinema consegue mostrar algo que a filosofia muito tentou e pouco conseguiu demonstrar, ao menos desde que a filosofia é filosofia.


Referências

As duas obras de Bergson citadas podem ser baixadas, em francês, do sítio virtual http://classiques.
uqac.ca/classiques/bergson_
henri/bergson_henri.html, da Universidade do Québec em Chicoutimi.
Do mesmo sítio virtual, é possível baixar Le Cinéma du Diable, “Le monde fluide de l’écran” e L’intelligence d’une machine, de Jean Epstein: http://classiques.
uqac.ca/classiques/epstein_
jean/epstein_jean.html
André Bazin, em português, pode ser lido aqui: http://pt.scribd.com/
doc/7095758/Bazin-Andre-O-
Cinema-Ensaios

Cassiano Terra Rodrigues é professor de filosofia da PUC-SP.
Contato: cassianoterra(0)uol.
com.br

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