terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Educação para o pensar - Interpretação

1. “Os homens preferem geralmente o engano, que os tranquiliza, a incerteza que os incomoda”. (Marquês de Maricá - Mariano José da Fonseca, político carioca, 1773- 1848. Na sua opinião, por que isso ocorre muito com as pessoas? 

2. “Conheço muitos que não puderam quando deviam porque não quiseram quando podiam”. (François Rebelais, monge beneditino francês do século XVI). Como você interpreta essa máxima? 

3. “Não há nada que deprima mais o ser humano (mais depressa) do que a paixão do ressentimento”. (Friedrich Nietzsche, filósofo alemão, 1844-1900). Comente. 

4. “Nada devemos fazer que não seja razoável; mas nada também de fazermos todas as coisas que o são”. (Barão de Montesquieu, filósofo francês, 1689-1755). Explique o significado dessa citação. 

5. “A ira é mais terrível e furiosa das emoções”. (Lúcio Aneu Sêneca, filósofo de Córdoba, Espanha, 4. A C. – 65 d. C.). A partir dessa afirmação, exemplifique com fatos os efeitos da ira.

Ivo Lima
Professor de Filosofia da Rede Pública Estadual e Escritor
Autor dos livros: O Recheio que faltava em sua vida
A Direção da vida
Membro da Associação de professores de filosofia do Estado de São Paulo - APROFFESP
E-mail: ivolimasantos@yahoo.com.br

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Educação para o pensar

EDUCAÇÃO PARA O PENSAR

· Visa a utilização das habilidades de raciocínio, tendo presente que não são aprendidas fora de contextos, isoladas, mas utilizando-as nas várias disciplinas e nas discussões filosóficas.

· Aprender a fazer relações entre ideias, fatos, conteúdos, experiências e as diversas visões de mundo.

· Buscar constantemente apreender as relações implícitas e as explícitas apresentadas nos assuntos e nas ideias.

· Valorizar o processo de investigação e a discussão do grupo relacionados aos assuntos apresentados e às ideias filosóficas, sem menosprezar o produto deles resultante ou os resultados.

· Desenvolver a aprendizagem relacionada ao investigar, tanto individualmente como em grupo, e perceber as alternativas diante das possibilidades do conhecimento.

· Reconhecer a importância do questionar a si e ao grupo, levando em consideração os outros pontos de vista, colaborando dessa forma para a construção da Comunidade de Aprendizagem Investigativa em sala de aula, transformando-a num espaço onde haja uma cultura do pensar.

· Entender que o conhecimento da realidade tem três dimensões que precisam ser consideradas: a dimensão crítica, que leva ao perguntar o que é?; a dimensão criativa, que leva a perguntar como pode ser conhecido?; e a dimensão criteriosa, que leva a perguntar o que pode ser construído? Com o uso do que se aprende sobre o mundo.

· Exercitar a dialética socrática, percebendo que todo nosso saber é provisório – “só sei que nada sei”, interiorizando os procedimentos de investigação.

· Valorizar a importância de cultivar em todos os momentos escolares e em todos os espaços da vida atitude proveniente da cultura do pensar – investigar, discutir, refletir, reconsiderar, agir.

· Prezar por adquirir uma postura ponderada (pondos – peso) e de bom senso diante dos fatos, das ideias e da ação.

Projeto Filosofar? É só começar... Site: O dia D reflexões filosóficas. Boletim semanal editado pelo Centro Filosófico e Educação para o pensar, Florianópolis – SC.

Carnaval é realmente alegria...


   “Carnaval é realmente alegria...

Mas infelizmente os tempos mudaram, o trânsito nos agride, o stress é o mal do século, as doenças são invisíveis pra quem não as tem, a violência arromba nossas portas e todo cuidado é pouco.

Mas é carnaval... e por que não carnaval com responsabilidade?

Podemos sim, deixar a festa acabar, o barco correr e o dia raiar, mas não esquecer que amanhã tudo pode ou não voltar ao normal e seja você quem for, seja o que Deus quiser. Mas a responsabilidade é sua”.

                                                            (Daiane Ataides)

     

A primeira tese é de que o Carnaval descende dos festejos rurais de verão que ocorriam 10 mil anos antes de Cristo e era a forma de os povos agrícolas comemorarem o fim do período do frio e da escuridão. Há, porém, quem acredite que o Carnaval se originou das festas em homenagem aos deuses Ísis e Ápis, no Egito, mas é mais provável que ele derive das Saturnais e Bacanais de gregos e romanos. Nas bacanais, as sacerdotisas celebravam os mistérios do culto a Dionísio, na Grécia. Saturno era o deus da agricultura dos antigos romanos. Nessa festa, os escravos saíam às ruas para comemorar a liberdade e a igualdade entre os homens, cantando e se divertindo em grande desordem.

No Brasil, a forma de comemorar o Carnaval é uma herança portuguesa, com certeza.

Os brasileiros incorporaram alegremente o entrudo português (folguedo carnavalesco antigo, que consistia em lançar, uns aos outros, água, farinha e tinta), que por aqui reinou do tempo do Brasil Colônia até final do século passado, e aproveitaram as festas religiosas e as comemorações oficiais festivas, incorporando elementos como os estandartes, as alegorias e os cortejos à farra carnavalesca.

Dito isto sobre a parte histórica do Carnaval, todos os anos quando chega essa época os veículos de comunicação apressam-se em colocar no imaginário coletivo imagens chamativas que dá o tom do clima de festa durante esses dias. As vinhetas nas televisões que o digam.

Muitas pessoas que estão em busca de trabalho, nessa época do ano, procuram arranjar uma oportunidade para ganharem algum dinheiro e sair do sufoco.

Quando passamos ao lado de galpões, por exemplo, vemos pessoas trabalharem dia e noite nos preparativos dos carros alegóricos para o grande desfile das escolas de samba.

A indústria do Carnaval movimenta a economia do país; e uma demonstração disso é Salvador – BA, só para ficar em um exemplo, onde os trios elétricos contratam muitos “cordeiros”, pessoas que seguram cordas para impedir a entrada de foliões sem abadás (fantasias) nos trios elétricos. Trata-se de um trabalho temporário que envolve o turismo e a cada ano ganha força.

Nesse período, vemos também, nas cidades onde se realizam grandes desfiles, como Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Olinda – só para citar o pelotão de elite do Carnaval no Brasil -, quem dispõe de salas comerciais para alugar, apartamentos para locar, indústrias de diversos produtos, lucram muito com o Carnaval.

O Carnaval agita a vida da população e muitas pessoas juntam suas economias durante os meses que antecedem esta festa, tendo em vista curtirem o máximo a folia, inclusive viajando para os locais de maior destaque no país nesses dias.

Enquanto muitos aproveitam o Carnaval para se divertir sadiamente, infelizmente, outros excedem nas bebidas, se afogam nas drogas e cometem barbaridades ao volante, cujos resultados são os altos índices de acidentes de trânsito e os homicídios que ganham destaque nas ocorrências policiais. É claro que esse cenário não se restringe a esses dias de festas do carnaval, mas conhecemos bem essa novela que todos os anos se repete nas festividades carnavalescas.

Apesar desse aspecto negativo do Carnaval, demonstrado pelos fatos, ele é a maior expressão de festa popular, onde cada região implementa sua marca particular, mostra sua criatividade, imaginação, originalidade e diversidade de um país continente.

O Carnaval também carrega consigo seu lado glamouroso, a manifestação de alegria de nosso povo, que, a cada ano que passa, cria coisas novas que surpreendem, seja no tocante às alegorias, ou referente aos temas dos enredos apresentados pelas escolas de samba. É um banho de história, afirmação de nossas tradições, uma oportunidade para fazer crítica social e reivindicar um país melhor para todos.

Mas, é fundamental atentarmos para um outro aspecto que envolve o Carnaval, que é justamente a comercialização desse evento por parte de setores da sociedade, que ao transformá-lo em espetáculo, coloca o lado mercantil acima de tudo, explorando o máximo que pode, pois visa apenas o lucro como meta e nada mais. Prestarmos atenção à trama que tece a colcha do Carnaval deve ser uma preocupação necessária, afinal de contas, muitas vezes, dinheiro de arrecadação pública é colocado para na sua organização, a fim de dar um gás aos festejos...

Portanto, se você vai participar do Carnaval, saiba aproveitá-lo, se divertindo para valer e que prevaleça o lado sadio dessa grande festa.

O que não vale a pena, definitivamente, é aproveitar o Carnaval para fazer extravagâncias descabidas, prejudicar a si mesmo e aos outros; e, na quarta-feira de cinzas, achar que, ao participar do ritual cristão para receber as cinzas na cabeça, os males cometidos serão apagados.

Após o Carnaval, o que há para todos, na verdade, é a volta ao trabalho, no chão duro da realidade.

Por isso, muita atenção: não estrague esta festa bonita, transformando alegria em tristeza.

Ivo Lima
Professor de Filosofia da Rede Pública Estadual e Escritor
Autor dos livros: O Recheio que faltava em sua vida
A Direção da vida
Membro da Associação de professores de filosofia do Estado de São Paulo - APROFFESP
E-mail: ivolimasantos@yahoo.com.br




sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Metodista tem Especialização em Filosofia para Crianças

O curso de especialização em Filosofia para Crianças é destinado aos graduados em Filosofia, Psicologia e Pedagogia e tem como principal objetivo capacitar o aluno para lecionar Filosofia na educação básica, habilitando-o a preencher as inúmeras vagas disponíveis no mercado de trabalho nesta área. Além de oferecer aulas práticas, que auxiliam o desempenho do profissional na sala de aula, o curso apresenta como diferencial uma proposta pedagógica voltada para estudos sobre a América Latina.

Saiba mais sobre o curso: metodista.br/lato/filosofia-para-criancas

V ENCONTRO ESTADUAL DE PROFESSORES/AS DE FILOSOFIA E FILOSOFOS/AS DA APROFFESP!

Venha participar conosco deste importante evento em defesa da educação pública e do saber! 16/08, às 09h, na Câmara Municipal de São Paulo -...